quarta-feira, 1 de julho de 2020

TikTok pode ter acesso a endereços de Bitcoin de seus usuários

TikTok pode ter acesso a endereços de Bitcoin de seus usuários

O ano de 2020 não está sendo um ano fácil para redes sociais. Após as polêmicas envolvendo o Facebook, agora é a vez do famoso aplicativo chinês TikTok.

A polêmica começou em março. Na ocasião, dois pesquisadores divulgaram que o aplicativo estaria copiando dados dos usuários dos sistemas iOS e iPadOS. As cópias seriam feitas por meio da área de transferência dos sistemas.


O que era uma suspeita foi confirmado na semana passada, com o lançamento da versão beta do iOS 14. E os dados vão além de endereços ou frases copiadas. O site Ars Technica apontou em um relatório que esses dados podem incluir endereços de Bitcoin e outras informações financeiras confidenciais.




 Clique aqui para se cadastrar. Clique aqui para se cadastrar.

Alerta do iOS descobriu cópias feitas pelo TikTok

A Apple destacou o incremento de tecnologias de proteção à privacidade em seus dispositivos. A versão beta do iOS 14 inclui um alerta que agora informa aos usuários quando outro aplicativo está copiando dados da área de transferência.

Os vários dispositivos da Apple, incluindo iPhones, iPads e Macs, também compartilham o recurso Universal Clipboard. Quando os dispositivos que compartilham um ID Apple estão próximos (cerca de três metros), eles podem ler os dados da área de transferência dos outros. Isso facilita caso um usuário deseje colar algo de um dispositivo para outro.

Porém, a ferramenta também pode ser usada para copiar dados indevidamente. Um vídeo de fevereiro desse ano já alertava para essa possibilidade.

Vulnerabilidade foi explorada por vários aplicativos

Está é uma situação potencialmente irritante para qualquer pessoa que manipule dados confidenciais em um dispositivo Apple. As falhas podem permitir endereços de Bitcoin ou outras informações privadas e valiosas. A existência do recurso levanta dúvidas sobre a segurança dos dados no iOS, bem como na segurança de seu uso para transações, por exemplo.

Além do TikTok, os pesquisadores identificaram mais de 50 aplicativos importantes nesta primavera que utilizavam a funcionalidade. eles vão desde aplicativos de notícias (The New York Times, CBS News e Fox News, por exemplo) até jogos (Bejeweled, PUBG Mobile e outros). Apenas o TikTok possui 1 bilhão de usuários, o que mostra o perigo dessa vulnerabilidade.

Apenas dois dos mais de 50 aplicativos identificados alteraram a funcionalidade e acabaram com as cópias. No entanto, agora que o iOS 14 beta implementou o aviso, os desenvolvedores podem estar mais motivados para reparar o erro antes do sistema ser lançado oficialmente
Fonte: https://www.criptofacil.com/
 Clique aqui para se cadastrar. Clique aqui para se cadastrar.

XP Investimentos oferecerá fundo de Bitcoin a partir desta segunda

Pela primeira vez, os clientes da XP poderão contar com um fundo de aplicações em Bitcoin e outras criptomoedas. O serviço estará disponível a partir desta segunda-feira, dia 29 de junho, conforme informou o jornal O Globo.

Trata-se do Discovery, fundo pertencente à gestora Hashdex, que pode ser acessado a partir de um investimento mínimo de R$ 500.


Além disso, qualquer cliente da XP pode acessar o fundo, diferentemente do Explorer, o outro fundo de criptomoedas oferecido pela XP, também da Hashdex, que só pode ser acessado por investidores da categoria qualificado. Isto é, investidores com patrimônio de pelo menos R$ 1 milhão. O investimento mínimo também é bem superior: R$ 10 mil.

Mas isso não é tudo. O cliente ainda precisa passar por um assessor da XP para conseguir chegar até o Explorer, pois ele não aparece na plataforma digital da corretora. Com isso, limitando muito o acesso ao fundo.


Popularização do investimento em Bitcoin

Desta forma, visando popularizar os investimentos em criptomoedas no Brasil, a XP está lançando o Discovery. Devido a seu investimento inicial relativamente baixo, de R$ 500, o Discovery passa a ser o fundo de criptomoedas mais acessível do mercado brasileiro, segundo o Globo.

Além disso, a taxa de administração do fundo é de 1% ao ano, podendo subir de acordo com os custos de exposição aos criptoativos e chegar ao teto de 1,7%.

Já a rentabilidade acumulada do fundo está em 14,3%, impulsionada pela alta do dólar, que elevou o preço do Bitcoin em reais.

Como detalha a matéria do Globo, até o momento, o Discovery só estava disponível em plataformas concorrentes da XP. Como o BTG Pactual Digital, Easynvest, Genial, Guide, Modalmais e Órama.



 Clique aqui para se cadastrar. Clique aqui para se cadastrar.

CVM permite exposição indireta aos criptoativos

Desde 2018, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permite a exposição indireta aos criptoativos por parte dos investidores.

Por conta disso, é possível investir através de fundos locais que apliquem parte do patrimônio no exterior. Este é o caso da Hashdex, cujo fundo de varejo investe 20% do patrimônio em criptomoedas. Ou seja, um total de R$ 10 milhões. Já os outros 80% estão aplicados em renda fixa.

O Hashdex Digital Assets Index é o índice composto que realiza a exposição em criptomoedas. Embora sua composição seja variável, hoje, o Bitcoin tem peso 75%. Já o Ethereum tem peso de cerca de 11% e o XRP da Ripple 3,5%. Mas o índice ainda é composto por outras 13 criptomoedas, totalizando 16 ativos digitais.

De acordo com o cofundador e diretor-executivo da Hashdex, Marcelo Sampaio, a alocação de apenas 20% em criptomoedas deixa o fundo menos “nervoso”. Assim, podendo representar uma porta de entrada a esse tipo de ativo.

Fonte: https://www.criptofacil.com/
 Clique aqui para se cadastrar. Clique aqui para se cadastrar.

Desenvolvedor de Bitcoin que mora no Brasil usa pseudônimo para “não virar alvo”


Desenvolvedor de Bitcoin que mora no Brasil usa pseudônimo para "não virar alvo"
Lideranças da comunidade Bitcoin e de outras criptomoedas preferem não expor seu nome real para o mundo por diversos motivos. Exemplo disso – além do próprio Satoshi Nakamoto – é o desenvolvedor de Bitcoin na comunidade Lightning que se identifica como Fiatjaf.

Morador do Brasil, ele declarou que prefere usar um pseudônimo porque tem medo da criminalidade do país. Isso porque, segundo Fiatjaf, no Brasil os “criminosos são maiores do que em outros lugares”.


Desenvolvedor teme virar alvo

O desenvolvedor relatou que prefere não assumir sua identidade, pois teme que seus projetos de software de Bitcoin possam fazer dele e sua família um alvo para criminosos.

Outra de suas preocupações diz respeito, diretamente, ao preço do BTC. Caso o ativo dispare, Fiatjaf teme estar “pintando um alvo nas costas” se apresentando como uma figura pública da comunidade do Bitcoin.

“Criminosos locais podem querer pegar meu Bitcoin. Eles veriam meu nome e pensariam: ‘Oh, esse cara é um cara local, sem nenhuma precaução especial. Ele pode ser muito rico porque está usando Bitcoins’”, disse.

Assim, para o desenvolvedor, a ameaça de atividade criminosa no Brasil é um risco potencial suficiente para adotar um pseudônimo ao realizar seu trabalho como desenvolvedor de Bitcoin.


 Clique aqui para se cadastrar. Clique aqui para se cadastrar.


Governo não é a preocupação

Embora em alguns casos governos autoritários motivem o uso dos pseudônimos por parte dos desenvolvedores, este não é o caso de Fiatjaf:


“Eu não sou paranoico o suficiente para ter medo do governo. O Google e o Facebook já sabem o meu nome e podem facilmente vincular meu nome ao meu pseudônimo. Então, eu não estou preocupado com eles”, afirmou Fiatjaf.

Tendência global

Mas Fiatjaf não está sozinho nesse comportamento. Ele faz parte de uma dezenas de desenvolvedores que trabalham na esfera Bitcoin optando por esconder seus nomes reais.

O grande pioneiro nesse tendência de “pseudonismo” foi o próprio criador do BTC (ou os criadores), Satoshi Nakamoto. Além disso, há uma forte enfoque na privacidade na comunidade cripto como um todo. Assim, não é de se estranhar que esse comportamento tenha tantos adeptos.

Fonte: https://www.criptofacil.com/
 Clique aqui para se cadastrar. Clique aqui para se cadastrar.