quinta-feira, 3 de junho de 2021
Análise da moeda Shiba Inu 02/06/2021 SHIB/USDT
Resistência em 1050
Alonzo: o que é o hard fork da Cardano e o que muda na criptomoeda
Alonzo: o que é o hard fork da Cardano e o que muda na criptomoeda
Especialista acredita que nova rede pode eliminar bugs e hacks em projetos DeFi
por Fares Alkudmani 03 jun, 2021 13:05 *
CardanoO desenvolvimento da rede blockchain Cardano segue em progresso contínuo, agora em direção à era Goguen. Esse novo período da rede tem sido muito aguardado e é um dos mais significativos até o momento, pois trará a possibilidade de implementação de contratos inteligentes.
O último hard fork foi instalado em março deste ano. A atualização ‘Mary’ trouxe suporte a tokens nativos e operações multiativos, com a possibilidade de projetos com tokens fungíveis e não-fungíveis (NFTs). Já a atualização ‘Dedalus’, de 1º de abril, consolidou a descentralização completa da Cardano.
O próximo hard fork, chamado Alonzo, será o primeiro da era Goguen. Uma data definitiva não foi informada, mas ele é esperado para setembro de 2021. A seguir, apresentaremos as principais informações sobre este hard fork da Cardano.
Cardano vs. Ethereum
A rede Cardano foi criada em 2017 pelo cofundador da Ethereum e matemático, Charles Hoskinson. O projeto sempre teve seus objetivos bem estabelecidos desde a origem, entrando em concorrência direta com a rede Ethereum como uma alternativa mais eficiente e escalável para a execução de contratos inteligentes e projetos DeFi.
Isso porque a rede enfrenta congestionamentos, taxas de transação muito altas e baixa escalabilidade, o que tem limitado muito o crescimento dos sistemas DeFi. A Ethereum 2.0, já adiada muitas vezes, trará soluções de escalabilidade e, principalmente, uma mudança para o sistema de Prova de Participação (PoS).
De fato, o próprio atraso na atualização da Ethereum é responsável por criar uma brecha de oportunidade, ocupada pela Cardano, que já utiliza o sistema PoS, e as principais concorrentes. A Cardano busca suprir a demanda por um ambiente eficiente onde se possam desenvolver projetos DeFi com Contratos Inteligentes, e é aí que entra o hard fork Alonzo.
Hard fork Alonzo — do que se trata?
O nome vem como homenagem ao matemático Alonzo Church (1903–95), que trouxe contribuições importantes ao ramo da informática, como a descoberta do cálculo lambda. O hard fork instalará uma plataforma para contratos inteligentes chamada Plutus. Contratos inteligentes (smart contracts), por sua vez, possibilitam que quaisquer desenvolvedores independentes lancem projetos de dApps — aplicativos descentralizados — na Cardano.
A linguagem para os contratos inteligentes será baseada em Haskell, uma linguagem de programação derivada do cálculo lambda. Os desenvolvedores clamam que, graças à linguagem matematicamente verificável utilizada, a Plutus trará contratos inteligentes com lógica mais robusta e segura que a existente na Ethereum hoje.
Acredita-se que a mudança possibilitará a eliminação de bugs e hacks em projetos DeFi. Se isso se realizar, os efeitos serão significativos: a plataforma Messari estimou que, desde 2019, mais de US$ 284 milhões foram perdidos para hackers em projetos DeFi.
Agenda de lançamento do Alonzo
Em maio deste ano, a Cardano360 informou o cronograma para as etapas intermediárias do lançamento do Alonzo. São elas:
● Maio/junho — Alonzo Blue: contratos inteligentes simples estão passando por testes com os integrantes do programa Plutus Pioneers. Esse programa inclui mais de 1.500 desenvolvedores, que buscam aprender e dominar a linguagem Plutus, para programação na Cardano.
● Julho — Alonzo White: dApps demo serão disponibilizados para um público maior, bem como back-end de carteiras e outras funções centrais.
● Agosto — Alonzo Purple: esta etapa trará otimização, integração com corretoras e desenvolvedores, e focará em casos reais. Uma parcela ainda maior da comunidade terá acesso a essas funções.
● Setembro — Alonzo Red, Black, Staging & Mainnet: programadas para fim de setembro, essas últimas etapas concluirão o lançamento da mainnet.
Impactos do hard fork
A primeira consequência da aproximação do Alonzo foi a subida do preço do ADA, a token nativo da Cardano. Entre 14 e 18 de maio, a moeda chegou a operar acima dos US$ 2. O mesmo aconteceu em fevereiro, em antecipação ao hard fork ’Mary’. Naquele mês, o ADA valorizou 270% antes da atualização de março.
O ADA já se encontra entre as 10 criptomoedas com maior capitalização de mercado do mundo. Atualmente, subiu para a quinta posição, com US$ 49 bilhões. É perfeitamente plausível afirmar que o preço continuará subindo, em decorrência da proximidade da atualização, embora o mercado possa já ter precificado esse fator.
O que esperar da Cardano no futuro
O plano para o desenvolvimento da blockchain Cardano está traçado em detalhes, e foi discutido por Hoskinson em abril, através de seu canal no Youtube. A blockchain tem o plano dividido em eras, sendo que em cada era as atualizações miram um foco específico. Ela já passou pelas eras Byron (implementação de carteiras) e Shelley (armazenamento, multiativos e descentralização). O criador da Cardano apresentou reflexões para os próximos quatro anos do projeto, que ainda passará pelas seguintes eras:
● Goguen — contratos inteligentes, iniciando com o hard fork Alonzo;
● Basho — otimização e escalabilidade;
● Voltaire — governança.
Hoskinson mencionou o problema de escalabilidade, mas afirmou que no momento o foco é a implementação dos contratos inteligentes. A era Basho é altamente aguardada pelos usuários e já está na mira dos desenvolvedores, mas ela só começará a ser discutida oficialmente após a instalação do hard fork Alonzo ser bem-sucedida.
A Cardano busca seu espaço ao sol, e tem feito movimentos para incursão em mercados em desenvolvimento, como América do Sul, África e Sudeste Asiático. Caso já tivesse implementado essa atualização anteriormente, poderia ter ficado em grande vantagem com relação ao próprio Ethereum. Este, por sua vez, ainda está funcionando com PoW (Prova de Trabalho) e também prossegue com suas atualizações em fase de desenvolvimento.
Caso a Cardano complete com sucesso os objetivos da era Goguen, é possível que haja uma migração de projetos DeFi para sua rede. Muitos, contudo, não acreditam que a Cardano substituirá a Ethereum, mesmo após o ciclo de atualizações se completar. Em resposta a esse assunto, Hoskinson afirma que não tem interesse em competir pela participação no mercado, mas sim fornecer os melhores componentes da categoria para um futuro descentralizado.
Disse também que seu foco está na interoperabilidade e cooperação com outras blockchains, pois acredita que a tecnologia descentralizada é importante demais para falhar. Ele finalizou dizendo que trabalha pelo bem da indústria blockchain e pela adoção dessa tecnologia como um todo.
Apesar do comentário diplomático, é evidente que a Cardano e a Ethereum têm objetivos em comum. Contudo, a presença de um não invalida a atuação do outro. O futuro do blockchain é amplo, e o mercado anseia por projetos de todas as modalidades, incluindo os contratos inteligentes e dApps.
Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/
* Fares Alkudmani é formado em Administração pela Universidade Tishreen, na Síria, com MBA pela Edinburgh Business School, da Escócia. Naturalizado Brasileiro. É fundador da empresa Growth.Lat e do projeto Growth Token.
Binance Coin (BNB) e Polkadot (DOT) disparam 15% nesta quarta; Ethereum (ETH) e Solana (SOL) seguem a tendência Moeda da Binance tomou o lugar da Theter e se tornou a 3º em maior valor de mercado
Binance Coin (BNB) e Polkadot (DOT) disparam 15% nesta quarta; Ethereum (ETH) e Solana (SOL) seguem a tendência
Moeda da Binance tomou o lugar da Theter e se tornou a 3º em maior valor de mercado
Os principais ativos digitais do mercado de criptomoedas estão em alta no início da noite desta quarta-feira (02). A Binance Coin (BNB), Polkadot (DOT) e Dogecoin (DOGE) estão com valorizações de mais de 15% considerando as últimas 24 horas.
A BNB disparou 15% nas últimas 24 horas e agora é negociada a US$ 407 nas principais exchanges do mercado, segundo os dados do CoinMarketCap.
Com a valorização de hoje, a BNB deixa a Cardano para trás na disputa pela 4ª posição dos ativos de maior valor de mercado. Apesar da ADA registrar uma alta de 2,5% hoje, a sua capitalização de US$ 56,4 bilhões perde para os US$ 62 bilhões da BNB.
A alta da moeda da Binance foi forte o suficiente para ajudá-la a tomar o lugar da Tether (USDT) no ranking das criptomoedas mais valiosas do mercado. Até então, a stablecoin se mantinha estável na 3ª posição.
Ethereum e Solana
O dia também está positivo para o Ethereum que no início da tarde voltou a ser negociado acima dos US$ 2.800, o preço mais alto desde quinta-feira passada (27).
No período, o ether sofreu um leve recuo para US$ 2,735, mas ainda está em alta de 6,3%. Nas corretoras brasileiras, a moeda está valendo cerca de R$ 13.960 segundo o Índice de Preço do Ethereum (IPE).
A Solana (SOL) é mais uma criptomoeda que mostra uma forte recuperação nesta quarta ao subir 12,7% nas últimas 24 horas. Cotada agora a US$ 34,39, a SOL busca ganhar de volta o preço que perdeu no final de maio quando atingiu uma mínima de US$ 21.
Nos últimos 30 dias, o ativo apresentou variação negativa de 27%. Apesar disso, a Solana é criptomoeda, entre as citadas acima, que mais valorizou desde o início do ano com um aumento de 1.766% de preço.
Veja Por Que Ethereum (ETH) Pode Subir Acima De US $ 2,7 Mil E Testar US $ 3 Mil
Veja Por Que Ethereum (ETH) Pode Subir Acima De US $ 2,7 Mil E Testar US $ 3 Mil
Ethereum está estável acima da zona de suporte de $ 2.500 e do SMA de 100 horas em relação ao dólar americano. O preço da ETH provavelmente aumentará se houver uma quebra clara acima de US $ 2.700.
Ethereum está sendo negociado em uma zona positiva acima dos níveis de suporte de $ 2.500 e $ 2.520.
O preço agora está sendo negociado acima de $ 2.600 e a média móvel simples de 100 horas.
Houve uma quebra acima de um triângulo de contratação de curto prazo com resistência perto de $ 2.600 na tabela horária de ETH / USD (feed de dados via Kraken).
O par pode começar um aumento constante se quebrar a zona de resistência de $ 2.750 no curto prazo.
Ethereum Price está mostrando sinais positivos
O preço ainda foi negociado perto do nível de $ 2.750 e uma alta foi formada perto de $ 2.746. Recentemente, houve uma correção de baixa abaixo do nível de $ 2.700. Ether caiu abaixo do nível de retração Fib de 23,6% do movimento ascendente de $ 2.275 na baixa oscilante para $ 2.746 na alta.
O preço testou a zona de suporte de $ 2.500 e a média móvel simples de 100 horas. Ele também testou o nível de retração Fib de 50% do movimento ascendente de $ 2.275 na baixa oscilante para $ 2.746 na alta.
Fonte: ETHUSD on TradingView.com
Agora está subindo e recuperou o nível de $ 2.600. Houve uma quebra acima de um triângulo de contratação de curto prazo com resistência perto de $ 2.600 na tabela horária de ETH / USD. O par agora está enfrentando resistência perto do nível de $ 2.650. A primeira grande resistência está perto do nível de $ 2.700.
A principal resistência à fuga está agora se formando perto do nível de $ 2.750. Um fechamento acima do nível de $ 2.750 poderia iniciar um grande aumento em direção ao nível de $ 2.850 ou mesmo $ 3.000 no curto prazo.
Dips compatíveis com ETH?
Se o Ethereum não conseguir limpar os níveis de resistência de $ 2.700 e $ 2.750, poderá iniciar uma correção de baixa. Um suporte inicial no lado negativo está perto do nível de $ 2.550.
O principal suporte agora está se formando perto do nível de $ 2.500 e do SMA de 100 horas. Uma quebra de desvantagem abaixo de $ 2.500 pode colocar muita pressão sobre os touros. O próximo suporte chave está perto do nível de $ 2.450 e uma linha de tendência de alta de conexão.
Indicadores Técnicos
MACD por hora – O MACD para ETH / USD está lentamente ganhando ritmo na zona de alta.
RSI por hora – O RSI para ETH / USD está atualmente acima do nível 50.
Nível de suporte principal – $ 2.500
Nível de resistência principal – $ 2.750
Preço da XRP: para onde vai a criptomoeda após voltar a US$ 1
Preço da XRP: para onde vai a criptomoeda após voltar a US$ 1
Após quedas vistas na segunda metade de maio, a XRP (XRP) conseguiu se estabilizar novamente acima dos US$ 1,00.
Agora, a expectativa de traders e investidores é da possibilidade da XRP realizar altas ainda maiores, como as vistas no início de abril deste ano, quando o token chegou a valorizar mais de 200% em duas semanas.
Justiça
A XRP estava em tendência de queda desde o dia 14 de abril, quando ficou próxima de atingir o valor de US$ 2,00. Desde então, o token chegou a desabar mais de 60% nas semanas seguintes.
No entanto, a moeda tem conseguido retomar o movimento de alta em junho, chegando a subir quase 20% desde o início do mês. Assim como em abril, o principal motivo da recente subida pode estar atrelado as vitórias que a Ripple tem tido na justiça, referente ao processo movido pela SEC contra a empresa.
No último domingo (30), o Tribunal Distrital do Distrito Sul de Nova York decidiu a favor da empresa, negando a moção da SEC que pretendia obrigar a Ripple a produzir um memorando sobre as discussões feitas pelos advogados da companhia em relação às vendas da XRP.
Apesar do caso não ter previsão de encerramento, e de permanecer possível a chance de sanção à Ripple, as recentes decisões a favor da companhia nos tribunais têm animado o mercado em relação ao token nativo.
Com isso, a XRP, que chegou a ter uma alta de 800% em 2021, ainda acumula uma valorização acima dos 350% no período, apesar das quedas gerais do mercado cripto vistas em maio.
XRP pode voltar a US$ 1,50?
Conforme observado pelo analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, a XRP tem sido negociada dentro de um canal de baixa desde o dia 14 de abril, quando ficou próxima dos US$ 2.
Na análise, ele destaca que se o preço da moeda conseguir se estabelecer acima dos US$ 1,05 – o que já tem acontecido nos últimos dias – existe uma grande chance de o preço do token buscar a sua próxima resistência, em US$ 1,46.
Gráfico da XRP no TradingView
Com isso, é possível que a XRP continue a desempenhar movimentos de alta em junho. Novas decisões favoráveis à Ripple na justiça norte-americana poderiam também ajudar a incrementar o impulso, abrindo caminho para que o ativo até mesmo ultrapasse essa marca, se estabelecendo acima dos US$ 1,50.
Fonnte:https://br.financas.yahoo.com/
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Preço do Bitcoin pode derreter em 17 de junho; entenda o motivo
Preço do Bitcoin pode derreter em 17 de junho; entenda o motivo
Nas últimas semanas, um fenômeno de análise gráfica virou motivo de alerta para quem investe em Bitcoin (BTC): a Cruz da Morte. Esse evento pode causar uma dura queda nos preços, caso concretizado, e é caracterizado pelo encontro de duas médias móveis de preço do BTC.
O cruzamento entre médias não é um fenômeno inédito e, de fato, poderá ocorrer novamente em meados de junho.
Tendo em vista a importância desta métrica, é igualmente importante entender mais sobre como identificá-la.
Cruzamentos entre médias e seus significados
A ocorrência dos cruzamentos envolvem duas médias móveis importantes: a de 50 dias e a de 200 dias. Existem dois padrões importantes de cruzamento, cada um com seu significado.
No primeiro caso, a média de 50 dias pode cruzar com a média de 200 dias em tendência de alta, formando a chamada Cruz Dourada. Este padrão é indicativo de forte tendência de alta no preço do Bitcoin.
A Cruz Dourada precedeu todos os fortes movimentos de alta do BTC desde 2013, todos terminados em máximas históricas.
Por outro lado, a Cruz da Morte traça o caminho oposto. O evento ocorre quando a média de 50 dias cruza com a de 200 dias em tendência de baixa. A Cruz da Morte acontece após uma forte valorização do BTC, marcando o fim do movimento.
Indicador possui histórico
Embora alguns investidores façam pouco caso das análises gráficas, a Cruz da Morte tem um histórico preciso. Nos anos de 2014, 2018 e 2020, o indicador previu duras quedas do Bitcoin.
Os dados levam em conta o período entre a máxima histórica e a ocorrência da Cruz da Morte:
- 2013: BTC caiu 73% antes da Cruz da Morte e 70% depois;
- 2017: queda de 70% pré-Cruz da Morte e 65% pós;
- 2019: queda de 53% pré-Cruz da Morte e 55% pós.
Portanto, esse indicador é considerado como tardio, pois ocorre após o fato (tendência de baixa). Todavia, ele também indica correções mais abruptas ainda podem ocorrer.
Tempo da Cruz da Morte
Não é apenas o impacto da queda que faz da Cruz da Morte um indicador assertivo. O timing no qual o padrão gráfico se manifesta também é importante.
Como exemplo, é possível observar a Cruz da Morte ocorrida em 2013. Foram necessários 135 dias, a partir da máxima histórica do Bitcoin naquele ano, para que a primeira correção acontecesse.
A ocorrência da Cruz da Morte confirmou a tendência de baixa do BTC, que se intensificou a partir dali. Em outras palavras, o fenômeno é tardio, mas também precede quedas ainda maiores.
O investidor que entender o padrão gráfico da Cruz da Morte não consegue evitar todas as perdas, mas pode utilizá-la como proteção ou até mesmo como forma de lucrar na baixa.
E a próxima Cruz da Morte?
Com três ocorrências recentes, a Cruz da Morte está longe de ser um acaso ou coincidência, e está mais próxima de um padrão consolidado. Em tendência de baixa, o Bitcoin está pronto para formar uma quarta cruz, na qual é possível estimar quando ocorrerá e mesmo qual será a intensidade da queda.
BTC/USD
De acordo com o gráfico, a menos que algum fator novo dê novo fôlego ao BTC, uma nova Cruz da Morte pode ocorrer nas próximas duas semanas. Para o analista Rekt Capital, a data mais provável é o dia 17 de junho.
O tamanho da queda também pode ser estimado com base nos dados. Desde o seu topo histórico nos US$ 65.000, o preço do BTC já sofreu uma correção de quase 45%.
Como as correções antes e após a Cruz da Morte são similares, é possível que a criptomoeda tenha pelo menos mais 45% de queda, o que levaria o seu preço para a região dos US$ 19.000.
Contudo, uma queda maior do que a estimativa atual não pode ser descartada. Considerando correções anteriores, os fundos no preço podem variar da seguinte forma:
BTC/USD
No pior dos cenários, o preço do BTC pode atingir os US$ 11.000. Caso o indicador se confirme, o investidor pode evitar um forte prejuízo e aproveitar a correção para acumular BTC mais barato.
Resumidamente, a Cruz da Morte é um indicador preocupante. Novas baixas podem afetar importantes suportes do BTC e lesar investidores desavisados.
De qualquer forma, é possível que os mais pacientes se preparem para operar na direção contrária com base nesse indicador.
3 indicadores on-chain sugerem que a queda do preço do Bitcoin está perdendo força
3 indicadores on-chain sugerem que a queda do preço do Bitcoin está perdendo força
Como o preço do Bitcoin mostra novos sinais de impulso de alta, os dados de vários indicadores da rede sugerem que a atual liquidação está chegando ao fim.
ANÁLISE DE MERCADO
O Bitcoin entrou em uma fase de consolidação após sua queda em 19 de maio de US$ 42.600 para US$ 30.000 na Coinbase. A criptomoeda carro-chefe recuperou suas perdas rapidamente e recuperou US$ 40.000, mas não conseguiu registrar uma quebra clara de alta acima deste nível de resistência e, no momento da escrita, o preço permanece abaixo de US$ 40.000.
A última ação de preço no mercado de Bitcoin (BTC) foi, na melhor das hipóteses, instável, com os traders não mostrando nenhuma indicação clara de seu viés de curto prazo. Alguns analistas previram que, se o preço do BTC/USD não ultrapassar US$ 40.000, pode muito bem cair para US$ 20.000 nos próximos dias.
Curiosamente, um punhado de indicadores na cadeia contam uma história diferente. Um dos temas mais interessantes que mantém a tendência de alta do Bitcoin intacta é testemunhar detentores de longo prazo e endereços de acumulação acumulando mais BTC durante a recente queda de preço.
Além disso, uma métrica conhecida como "Bitcoin Entity-Adjusted SOPR" (índice de lucro de saída gasto) mostra que o mercado não está mais vendendo Bitcoin com prejuízo agregado.
SOPR Bitcoin Ajustado por Entidade. Fonte: Glassnode
Enquanto isso, os dados da rede mostram que as exchanges tiveram um declínio em suas reservas, um sinal de que os traders têm retirado seus ativos digitais para carteiras frias ou depositado em pools de liquidez de finanças descentralizadas (DeFi) para retornos mais lucrativos.
Embora a perspectiva de curto prazo possa inclinar-se para os ursos, os três indicadores da cadeia a seguir sugerem que o preço do Bitcoin pode estar em processo de redução.
Bitcoin: Spent Output Age Bands (SOAB)
A correção do preço do Bitcoin resultou em três tipos de reações no mercado à vista. O primeiro envolveu a venda em pânico por traders de curto prazo que venderam Bitcoin para minimizar suas perdas, provavelmente porque compraram a criptomoeda perto de seu topo.
A segunda reação envolveu HODLERs que decidiram manter seu suprimento de Bitcoin existente. Eles mostraram uma convicção de longo prazo no viés altista do Bitcoin contra fundamentos macroeconômicos de apoio - como taxas de juros extremamente baixas, rendimentos baixos em títulos do governo, temores de inflação e um dólar americano em declínio - que fez ativos de hedge como Bitcoin parecerem atraentes para HODL.
A terceira reação foi uma mistura de HODLers e acumuladores, com os traders utilizando a queda de preço do Bitcoin para comprar mais criptomoeda com um "desconto".
Vários indicadores da rede mostram um grande contraste entre as reservas de Bitcoin detidas por detentores de curto prazo e detentores de longo prazo durante a queda de preços.
Por exemplo, o gráfico "Bitcoin: Bandas de idade de saída gasta" abaixo viu uma quantidade maior de vendas na semana passada proveniente de moedas que tinham entre um dia e uma semana. Essas moedas continuaram entrando e saindo do mercado, refletindo com precisão o estado de maior volatilidade dos preços no mercado na semana passada.
Bitcoin Spent Output Age Bands (SOAB), calculadas por média móvel de 7 dias. Fonte: Glassnode
Enquanto isso, as moedas que permaneceram não gastas por um a três meses e três a seis meses também mudaram de endereço na esteira da recente queda dos preços.
Os traders que mantiveram Bitcoin nas carteiras por 1 a 6 meses os transferiram em maio. Fonte: Glassnode
Outra métrica da Glassnode apelidada de "Bitcoin: Fornecimento total detido por detentores de longo prazo" mostra que os detentores de longo prazo - entidades que detêm Bitcoin por mais de seis meses - se tornaram os maiores beneficiários dos tokens vendidos pelos detentores de curto prazo.
A oferta de bitcoins mantida por detentores de longo prazo continuou aumentando em meio ao crash de maio. Fonte: Glassnode
Em uma nota semanal aos clientes, Anthony Pompliano, cofundador da Morgan Creek Digital e fundador da Pomp Investments, disse:
"Os detentores de longo prazo estão aumentando suas posições, os detentores de curto prazo estão vendendo, algumas entidades na coorte de curto prazo agora atingiram o limite de 155 dias para esta métrica e agora estão na coorte de longo prazo."
Essa divergência apontou para uma estabilidade de longo prazo no preço do Bitcoin, à medida que cada vez mais detentores sérios tomavam posições contra a crise macroeconômica em curso.
Saldo do Bitcoin nas quedas de exchanges
As reservas líquidas de Bitcoin mantidas por exchanges de criptomoedas também diminuíram nos últimos sete dias, mostrando que cada vez menos traders querem vender suas participações em Bitcoin.
A métrica aponta para um comportamento típico de trading. Os traders apenas depositam Bitcoin em suas carteiras nas exchanges quando desejam vendê-lo por fiduciário ou trocá-lo por outros ativos digitais. Como resultado, as reservas BTC nas plataformas de negociação aumentam.
As reservas de Bitcoin do Exchange caíram 14.207 BTC nos últimos 7 dias. Fonte: Glassnode
Por outro lado, um maior grau de retiradas BTC reflete a decisão dos traders de manter a criptomoeda. Isso significa que o Bitcoin não enfrentará pressão de venda imediata no mercado à vista, que é o que mostram as últimas leituras do Glassnode.
Endereços de acumulação de Bitcoin e saldos sobem
O número total de endereços de acumulação e o saldo dentro dessas carteiras estão aumentando. Um endereço de acumulação é aquele que recebeu pelo menos duas transações BTC, mas nunca moveu os ativos para fora do endereço.
Os touros do Bitcoin convencidos continuam acumulando durante a queda de preços, Fonte: Glassnode.
Nos últimos sete dias, o número desses endereços de acúmulo subiu, adicionando 7.430 novas carteiras à lista.
Outra métrica apelidada de "Bitcoin: Fornecimento detido por entidades com saldo 0,01 - 0,1" mostra que novos usuários entraram na rede Bitcoin durante a queda de preço. Além disso, a oferta mantida por endereços que possuem entre 0,001 BTC e 1 BTC aumentaram paralelamente, mostrando um crescimento constante do interesse no varejo.
Fonte: cointelegraph.com.br
A oferta de bitcoins em carteiras com 0,01 a 0,1 BTC aumenta à medida que os preços caem. Fonte: Glassnode