domingo, 20 de junho de 2021

URGENTE Bitcoin (BTC) amanhece em queda novamente; ETH cai 6% e XRP recua 9%

URGENTE Bitcoin (BTC) amanhece em queda novamente; ETH cai 6% e XRP recua 9%


O Bitcoin (BTC) amanheceu novamente em queda neste domingo (20) dias após ter voltado a subir acima de US$ 40.000 na última semana.

O movimento é uma sequência da queda que começou ainda na sexta-feira (18), quando o BTC perdeu os US$ 38.000 e chegou a US$ 35.000. Desde então, o preço não conseguiu recuperar os US$ 37.000 e voltou a cair para menos de US$ 34.000 nas primeiras horas de domingo.

No fechamento da matéria, o preço do Bitcoin era negociado a US$ 33.900, com queda de cerca de 5% em 24 horas. No entanto, segundo Vinícius Terranova, Head de Trading do BeInCrypto, é possível que a queda não pare nesse patamar e o BTC recue para a faixa de US$ 29.000 nas próximas horas.

A queda ocorre após o mercado de derivativos registrar o recorde de dois anos em volume de posições a descoberto (short). O número aponta que traders já esperavam que um novo recuo poderia acontecer.

Um dos motivos estaria ligado à confluência de dois indicadores: as médias móveis de 50 dias e de 200 dias, fenômeno que já precedeu fortes quedas no passado e foi apelidado de “cruz da morte”.

Altcoins sofrem

Como é de costume, a queda do Bitcoin arrasta também a maioria das outras criptomoedas do mercado. Uma das poucas exceções é a AMP, que ignora a queda e ainda acumula alta de 13% no dia.

Entre os ativos do top 10, as que mais caem são a a Ripple (XRP), que perde 9,1% para US$ 0,072, a Polkadot (DOT), com preço 7,7% menor para US$ 19,51, e Dogecoin (DOGE) que cai 7,6% para US$ 0,026. Já entre as 100 moedas com maior de mercado, a Theta Fuel é a que mais sofre, perdendo 11,2% e indo a US$ US$ 0,54.

A Ethereum (ETH) cai 6,2% e volta a chegar perto de US$ 2.000 novamente. Enquanto isso, a Glassnode registra que o número de endereços que recebem ETH caiu para a mínima de cinco meses, ou seja, antes do início da alta de 2021.


Ao mesmo tempo, as taxas de transações também despencam acompanhando o baixo interesse do mercado. De acordo com os dados atuais da Glassnode, a taxa média da Ethereum paga com base em uma média móvel de 7 dias atingiu o mínimo de 5 meses de US$ 3,95.



sábado, 19 de junho de 2021

Criptomoedas meme podem se tornar moedas de uso corrente na economia?

Criptomoedas meme podem se tornar moedas de uso corrente na economia?

As moedas meme ganharam uma grande atenção de traders e curiosos nos últimos meses. Mas até onde o movimento pode ser sustentável?

As moedas alternativas peer-to-peer são tão antigas quanto o Bitcoin. Contudo, a primeira a se destacar como um meme foi a Dogecoin, lançada em 6 de dezembro de 2013, pelos engenheiros de software Billy Markus e Jackson Palmer. Tudo começou como uma brincadeira de uma moeda que tivesse um alcance demográfico mais amplo que o Bitcoin.

As especulações por trás do preço, endossadas pela influência de alguns figurões da indústria, colocaram a DOGE no holofote da mídia especializada e não especializada globalmente. Recentemente, novos projetos surgiram, como Shiba, Akita e Kishu, todos movidos pelo sucesso da maior moeda meme.

Apesar da mídia e do alto volume de negociações, será que as moedas meme vieram para ficar, servindo como uma alternativa útil na vida do investidor? Ou será apenas uma febre de momento devido à alta volatilidade e oportunidade de lucros?


Lançamento, fracasso e sucesso das meme coins

Desde a primeira altcoin, chamada Namecoin – lançada em 2011 e baseada no Bitcoin, utilizando proof-of-work -, muitos projetos surgiram. Contudo, poucos resistiram à prova do tempo. Para as meme coins, a história também é similar. Dentre todas que surgiram há mais de 5 anos, apenas a Dogecoin segue forte e com alto volume de negociação.

O próximo boom dos projetos alternativos foi em 2017: com a facilidade e ampla divulgação nas mídias, algumas criptomoedas fecharam o ano valorizando mais de 1.000.000%. lguns projetos se destacaram, como Verge e PIVX, que já não existem mais. De acordo com dados do site onchainfx, a própria Doge chegou a valorizar 4.156% em 2017.


Em 2018, todavia, a história foi bem diferente. Com a forte queda do Bitcoin, que refletiu em todos os outros projetos, muitos projetos desapareceram do mapa, incluindo aqueles que já eram considerados memes. Para exemplificar, de acordo com dados do Investing, a Doge começou o ano negociando a U$ 0,008678 e fechou a U$ 0,002327 – uma queda de 73,93%.

Cabe ressaltar que 2018 foi um ano extremamente atípico, que fez todas as criptomoedas “sangrarem” forte. Por outro lado, devemos enaltecer a comunidade da DOGE que conseguiu sustentar o projeto e o volume de negociação nos anos seguintes.


Análise do crescimento recente das criptomoedas meme

Antes de toda a euforia vivida pelo mercado cripto, as moedas passaram por um grande susto no ano passado. Após a forte queda das ações, o Bitcoin caiu cerca de 37% no dia 12 de março de 2020, levando todo o mercado junto. Contudo, no mesmo dia, a DOGE caiu consideravelmente menos percentualmente.

Apesar da febre das moedas meme ter começado no segundo semestre de 2020, a DOGE caiu apenas -27,12% no dia 12.

Depois da“sangria” de março, rapidamente o mercado de criptomoedas se recuperou com mais força do que nunca. Após as mínimas observadas entre os dias 12 e 19 de março, os mercados voltaram a buscar topos. Nesse momento, alguns influenciadores começaram a falar das criptomoedas meme.

Já no dia 17 de julho de 2020, Elon Musk fez seu primeiro post polêmico sobre a DOGE, com os dizeres “É Inevitável”:

Como consequência, no dia 18 o preço da DOGE disparou 13,09%, enquanto o Bitcoin subiu apenas 0,16%.


Após esse primeiro tweet que chamou atenção da indústria, o fluxo aumentou e outros influenciadores começaram a falar sobre a maior criptomoeda meme. Exemplos mais recentes são o Gene Simmons, da banda Kiss, e também o rapper Snoop Dogg. Ambos afirmaram terem comprado DOGE e outras criptomoedas no começo de 2021. O resultado final da brincadeira pelo Twitter foi esse:

Dados de volume desde janeiro de 2021

Além da DOGE, que já vinha sendo listada nas principais corretoras desde 2019, Shiba, Akita e Kishu ganharam grande espaço em 2021. Em maio deste ano, as 3 passaram a ser negociadas na OKEx, batendo volume recorde de negociação.

Analisando o ano para essas moedas alternativas, a capitalização de mercado recorde foi atingida em maio. A DOGE, no dia 8 de maio, atingiu US$98,5 bilhões em capitalização. Para a Shiba Inu, o recorde foi de US$ 69,8 bilhões, atingido no dia 10 de maio.

Infelizmente, de lá para cá as principais moedas meme despencaram com a correção do mercado cripto. Enquanto a DOGE chegou a cair aproximadamente 69% desde seu topo histórico, SHIB e KISHU negociam mais de 80% abaixo de seus ATH. Já o AKITA foi o token que mais sofreu, sendo negociado mais de 90% abaixo de seu topo histórico.

shiba inu

Cabe ressaltar, no entanto, que nem sempre a queda de um ativo representa prejuízo para o investidor. Com a oportunidade de operar em contratos futuros e alavancados, muitos traders se aproveitaram da alta volatilidade do mercado durante essa queda. No último mês, por exemplo, a DOGE chegou a ter movimento de preços de mais de 30% em 24 horas, representando uma grande oportunidade de lucro para traders agressivos.

Para se ter uma ordem de grandeza, na OKEx, por exemplo, é permitido entrar com ordens alavancadas em até 75x na DOGE. Portanto, um usuário que tenha vendido no começo do dia uma quantia de U$100, teria realizado 24 horas depois um lucro próximo de U$ 2.250,00 com alavancagem de 75x.


Uso das moedas meme no dia a dia

Uma das principais críticas às moedas meme são a dificuldade de utilização no cotidiano, efetivamente como uma moeda. Infelizmente, este é um forte argumento dos críticos, já que é difícil encontrar um comerciante que aceite DOGE, Shib, Akita ou Kishu.

O principal motivo da falta de utilidade das moedas meme no dia a dia é sua volatilidade. Para um comerciante, é complicado aceitar uma moeda que sofre tanto nas mãos de influenciadores. Dependendo da moeda e do montante em dólares da transação, a liquidez também pode ser um problema para o comerciante que opta por aceitar essas moedas.

Ainda assim, tivemos alguns comerciantes que aceitaram o risco. A incorporadora de imóveis 355 Developments, por exemplo, começou a aceitar DOGE na primeira quinzena de maio. Era possível comprar um imóvel em Portugal por 5 milhões de DOGE, que no momento valiam US$ 2,2 milhões. Hoje, esses mesmos 5 milhões de DOGE valeriam aproximadamente US$ 1,6 milhões.


Criptomoedas meme estão aqui para ficar?

Mesmo com o alto volume de negociação, é pouco provável que as moedas meme venham ser adotadas como meio de troca no dia a dia das pessoas. De todo modo, é provável que as principais, como DOGE e SHIB, sigam sendo utilizadas para especulação de mercado.

Para o investidor mais agressivo e experiente, as moedas meme continuam sendo uma excelente opção para rentabilizar o seu capital. A alavancagem permitida, associada à alta volatilidade deste mercado, aumentam as oportunidades mesmo para aqueles com capital menor. No entanto, a responsabilidade na administração do capital deve ser ainda olhada com mais atenção neste cenário.

Ainda é cedo para prever o preço e utilização dessas moedas no futuro. No entanto, independente do perfil do investidor, é melhor que ele continue aprendendo e acompanhando as notícias que movem este mercado.



Como a Shiba Inu se difere da Dogecoin?

 Como a Shiba Inu se difere da Dogecoin?


Shiba Inu se autodenomina “Dogecoin Killer”. Mas em muitos aspectos, é uma raça diferente.

No mês passado, a principal exchange de criptomoedas dos Estados Unidos, Coinbase, anunciou listagens de um par de criptomoedas baseadas não na luta contra a política monetária inflacionária ou na criação de uma internet sem censura, mas em … cães.

Depois que Dogecoin (DOGE) tornou as criptomoedas de cachorro legais, uma série de outros projetos entraram em ação, incluindo Doge Cash, Akita Inu e Dogelon Mars. O mais bem sucedido foi Shiba Inu (SHIB). Poucas semanas depois de estrear na Binance, ela acumulou uma capitalização de mercado de US$ 9 bilhões ao se apropriar do mesmo mascote derivado do meme. (Desde então, esfriou para US$ 3,5 bilhões.)

Mas embora o criador de Shiba Inu tenha adotado o apelido de “Dogecoin Killer”, SHIB e DOGE estão lutando com armas diferentes.


Para que serve?

Dogecoin é um fork do Luckycoin, que se derivou do Litecoin derivado do Bitcoin.

Seu principal uso é para gorjetas online porque seu baixo preço e abundância fazem com que pareça equivalente àquele centavo no seu bolso que você nunca vai usar de qualquer maneira. Seu limite de suprimento infinito significa que 10.000 novos DOGE serão criados a cada minuto. Você sempre pode conseguir mais, certo?

Mas então, com a ajuda dos superfãs Elon Musk e Mark Cuban, a Dogecoin decolou, ultrapassando seu antigo teto de US$ 0,01 em 27 de janeiro e nunca mais olhando para trás. Ele chegou a US$ 0,68 este ano e, mesmo com seu preço atual de US$ 0,29, tem a sétima maior capitalização de mercado de qualquer criptomoeda, de acordo com a Nomics.

Em contraste, SHIB diz que é “um experimento na construção de comunidade espontânea descentralizada”, o que parece um pouco com a Dogecoin. Sua tokenomics, no entanto, é muito diferente. Ele tem um limite de suprimento, embora muito alto, de 1 quatrilhão. Isso foi efetivamente cortado pela metade, pois o projeto doou 50% para o co-fundador da Ethereum Vitalik Buterin … que então deu uma porção considerável para a caridade antes de queimar (leia-se: remover de circulação) a maior parte.


Qual a diferença entre elas?

Dogecoin é uma moeda e Shiba Inu é um token.

Embora esses termos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, as moedas existem em sua própria blockchain, enquanto os tokens são executados sobre a infraestrutura de outra blockchain. Isso é relevante porque o Shiba Inu está sujeito às decisões de desenvolvimento do Ethereum e porque a demanda pelo token pode obstruir as transações de rede e aumentar os preços das transações de rede dos tokens baseados no Ethereum em toda a linha.

De acordo com seu WOOF Paper, o fundador da Shiba Inu, Ryoshi, optou por construir no topo do Ethereum “para garantir que seu projeto fosse livre para mudar e evoluir sem nenhum impacto de regulamentações externas”. Além disso, o Ethereum era “já seguro e bem estabelecido”, permitindo projetos descentralizados.

O verdadeiro objetivo, porém, é fazer a transição para uma exchange descentralizada, ShibaSwap, que permitirá troca da SHIB com outros tokens baseados em Ethereum diretamente – e até “mais rápido e barato” após a atualização do Ethereum 2.0.

Independentemente da diferença, pelo menos os dois têm senso de humor.


Fonte: Decrypt



Bitcoin despenca abaixo US$ 37.000 e analistas explicam possíveis cenários

Bitcoin despenca abaixo US$ 37.000 e analistas explicam possíveis cenários



Bitcoin despenca abaixo US$ 37.000 e analistas explicam possíveis cenários

Pelo segundo dia consecutivo, o preço do Bitcoin (BTC) opera em queda no mercado, conforme mostram os dados do CoinMarketCap. A criptomoeda registra baixa de 6,25% nesta sexta-feira (18), cotada a US$ 36.469,56. No Brasil, um Bitcoin vale R$ 183.680,15.

As avaliações de preço mudam conforme o ritmo da correção se intensifica. Alguns traders seguem otimistas, enquanto outros buscam sinais de novas correções. Simultaneamente, os contratos futuros e seus dados também apresentam importantes direcionamentos.


Parede de compras e suporte crucial

O primeiro ponto foi abordado pelo trader Crypto Ed em uma análise recente. Em seu Twitter, o trader alerta para uma parede de ordens de compra na Binance, cujos valores estão na faixa dos US$ 36.500.

Com o BTC no preço atual, grande parte dessas ordens pode ser liquidada ainda nesta sexta, o que levaria a um grande impulso de alta, cujo alvo inicial é a região dos US$ 41.000. Ou seja, uma valorização de 11,05% frente ao preço atual. No segundo alvo, a criptomoeda pode chegar a uma alta de 22,4% e chegar aos US$ 47.000.


“Esperando um salto (não tenho certeza se será O salto) em torno de US$ 36.000. Tenho dificuldade em acreditar que iremos subir no fim de semana”, afirmou. Em outras palavras, os traders estão otimistas, mas estimam uma demora de dias – até semanas – para a recuperação no preço.

Para o experiente analista Michaël van de Poppe, a região de US$ 36.500 também é vista como suporte crucial e, em caso de manutenção, o BTC poderia testar novamente a resistência dos US$ 41.000.


Futuros de Bitcoin registram movimento incomum

Por sua vez, o analista brasileiro Marcel Pechman relatou um fenômeno incomum nos futuros de BTC. A situação diz respeito ao contrato de junho, que vence dia 25 e ainda está aberto.

O nome do fenômeno é backwardation e ocorre quando os contratos são negociados com ágio negativo, ou seja, abaixo de 100 — conforme o gráfico abaixo. Isso ocorreu na quinta-feira (17) e, de acordo com Pechman, ocorre quando os vendedores a descoberto usam alavancagem excessiva.


A princípio, a situação indica um sinal de baixa, o que coincide com o atual momento. Porém, existe outro indicador: taxa de financiamento dos contratos perpétuos. Quando posições vendidas (vendedores) estão sobre-alavancadas, a taxa de financiamento torna-se negativa.

No momento, esta taxa oscila entre o campo negativo e o positivo, o que não indica nenhum sinal de alavancagem excessiva nas posições vendidas.

“Se os traders estivessem efetivamente em baixa, tanto os contratos futuros de longo prazo quanto os contratos perpétuos estariam exibindo esta tendência”, destacou Pechman.

Fonte: Criptofácil



Bitcoin pode ultrapassar US$ 300 mil até 2026, aponta BitcoinTrade

Bitcoin pode ultrapassar US$ 300 mil até 2026, aponta BitcoinTrade

Característica deflacionária da criptomoeda e adoção institucional devem favorecer avanço dos preços


Se existe um ativo que teve um primeiro semestre positivo em 2021, com certeza foi o bitcoin. Em tendência altista, em meados de abril a criptomoeda era negociada próxima a US$ 63.500 no exterior, uma valorização próxima de 1.300% acumulada em 12 meses. Apesar da recente correção nos preços, especialistas acreditam que a moeda digital deve alcançar novas máximas nos próximos anos. Para o CEO da BitcoinTrade, Bernardo Teixeira, o BTC pode chegar aos US$ 100 mil nos próximos dois anos e em US$ 300 mil até 2026.

As projeções do especialista são baseadas em algumas características do bitcoin. “Diferente do papel-moeda, o BTC é uma moeda deflacionária por definição. A sua emissão é 100% programada e reduzida com o passar dos anos, o que a torna cada vez mais escassa.” Segundo o CoinMarketCap, até o momento, existem 18 bilhões de bitcoins em circulação e a cada quatro anos, a emissão de novas moedas digitais é cortada pela metade, processo conhecido como halving, reduzindo assim, a oferta, sem necessariamente impactar a demanda, favorecendo dessa forma uma natural valorização dos preços.

A adoção das criptomoedas entre investidores institucionais e companhias durante a pandemia reforça o contexto de expansão em longo prazo para o mercado de criptomoedas. Um estudo da gestora britânica Nickel divulgado na última terça-feira (15) aponta que 19 empresas listadas em bolsas de valores ao redor do mundo já possuem capital alocado em bitcoin, totalizando US$ 6,5 bilhões na moeda digital.

As polêmicas envolvendo as criptomoedas – como a pegada de carbono na mineração do bitcoin e o uso de criptos para o pagamento de ataques hackers – seguem no radar de investidores e reguladores ao redor do mundo, mas é nas redes sociais que os tópicos ganham maior repercussão e impactam os preços dos ativos.

“O bilionário [Elon Musk] teve uma forte influência porque os novos investidores de bitcoin não conheciam – e nem conhecem – o mercado como um todo e acabaram entrando no fluxo das informações divulgadas pelo CEO em seu Twitter, que também não possui entendimento suficiente sobre a cripto”, avalia Tatiana Revoredo, especialista em blockchain e professora do Insper (Insper Instituto de Ensino e Pesquisa). Quando em maio deste ano o CEO afirmou que a Tesla deixaria de aceitar o bitcoin como meio de pagamento em função da forte demanda de energia para sua mineração, os preços caíram cerca de US$ 20 mil no intervalo de uma semana.

Em levantamento realizado a pedido da Forbes, a especialista do Insper aponta que nos últimos 10 anos, o bitcoin registrou valorização acumulada de 6.271.233%.

A tendência de correção nos preços do bitcoin, iniciada após os comentários de Musk, são movimentos naturais e saudáveis para o mercado, pondera Teixeira. “Assim como qualquer ativo, após uma forte alta, existem as correções. Diversos investidores, que entraram no mercado no ano passado, começaram a realizar seus lucros, aumentando a oferta de bitcoins à venda. A tendência segue extremamente positiva, e o BTC no momento passa por uma fase de acumulação necessária para que novos movimentos de alta sejam iniciados”, explica.

Os próximos meses devem trazer ainda novos capítulos na adoção por empresas e investidores institucionais, bem como avanço das políticas do Conselho do Estado da China que buscam regular as atividades de negociação e mineração das criptomoedas. Para os especialistas, a recomendação aos investidores é estudar as características das criptos, funcionamento do mercado e pensar nas moedas digitais como estratégia de longo prazo para o portfólio de investimentos.

CoinMarketCapCoinMarketCap

Fonte: https://forbes.com.br/


 

Solana e Polygon estão entre os 13 novos fundos cripto considerados pela Grayscale

 Solana e Polygon estão entre os 13 novos fundos cripto considerados pela Grayscale


Atualmente, a Grayscale está considerando 31 novos produtos, mas sem perspectiva de lançá-los de uma só vez (Imagem: Twitter/Grayscale)

A gestora de criptoativos Grayscale anunciou, nessa quinta-feira (17), que está considerando 13 outros produtos de investimento, incluindo alguns ligados a tokens da Solana (SOL) e Polygon (MATIC) – antigamente conhecido como Matic Network).

Os outros 11 produtos sob consideração estão atrelados a esses tokens: 1inch (1INCH), Bancor (BNT), Curve (CRV), Internet Computer (ICP), Kava (KAVA), Kyber Network (KNC), Loopring (LRC), NEAR (NEAR), Ren (REN), Universal Market Access (UMA) e 0x (ZRX). 

A nova lista foi divulgada poucos meses depois de a Grayscale ter afirmado, em fevereiro, que estava considerando lançar 23 novos produtos, incluindo alguns ligados aos tokens da Uniswap (UNI), Chainlink (LINK) e Polkadot (DOT). Desses 23 produtos, a gestora de criptoativos lançou cinco, incluindo um para o token LINK.


Embora a Grayscale esteja considerando um total de 31 novos produtos, não significa que a empresa irá lançar todos eles. A gestora de criptoativos disse que o processo de criação de um produto de investimento é complexo e multifacetado.


“[O processo de criação] demanda uma significativa revisão e consideração e está sujeito a controles internos rigorosos, arranjos de custódia suficientemente seguros e considerações regulatórias”, afirmou a companhia.


A Grayscale é a maior gestora de criptoativos do mundo, gerenciando mais de US$ 34 bilhões em ativos de seus clientes. Desse total, mais de US$ 25 bilhões estão em seu fundo de investimentos em bitcoin (GBTC). 

Nos últimos quatro meses, GBTC tem sido negociado com desconto, o que acontece, por exemplo, quando o preço de mercado das ações do GBTC é menor que seu valor patrimonial líquido (NAV, na sigla em inglês). O desconto atual do GBTC está em 14%.

Há diversos fatores por trás do desconto, como, por exemplo, novas concorrência e pressão de venda dos atuais clientes.



O blockchain Solana é o mais novo “Ethereum killer”?

 O blockchain Solana é o mais novo “Ethereum killer”?


Com transações de altíssima velocidade e de baixíssimo custo, o blockchain Solana rapidamente surgiu como um verdadeiro competidor da classe de redes “Ethereum killer” . Então o que está direcionando uma das criptomoedas com melhor desempenho de 2021 — e como ameaça a Ethereum? (Imagem: Twitter/Solana)

Solana (SOL) é uma plataforma blockchain que foca em apresentar soluções rápidas, baratas e escaláveis para contratos autônomos.

A rede foi descrita como idiossincrática por conta de seu método exclusivo para organizar transações e operar uma taxa mais alta de processamento em blockchain. A rede é alimentada pelo token SOL, usado na interação e transação com o blockchain Solana.

Solana foi fundado por Anatoly Yakovenko em 2017. Yakovenko trabalhou na Qualcomm e no Dropbox antes de desenvolver o blockchain.

Junto com os cofundadores Greg Fitzgerald e Eric Williams, Yakovenko queria criar um blockchain que solucionasse questões de processamento e escalabilidade — capacidade de um sistema ou rede se ampliar e fazer a gestão da crescente demanda —, inerentes às redes Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), mas sem muitas compensações.

Solana é um blockchain de terceira geração — como Cardano (ADA), Tezos (XTZ) e Polkadot (DOT) — que está tentando desafiar as redes tradicionais e centralizadas ao melhorar e modificar os métodos operacionais utilizados por blockchains de primeira e segunda camada — como o Bitcoin e a Ethereum.

Primeira camada é o termo usado para descrever a arquitetura principal e subjacente do blockchain.

Segunda camada é uma estrutura secundária criada acima de um sistema blockchain existente, em que o objetivo principal é aumentar a velocidade de transações e resolver as dificuldades de escalabilidade enfrentadas por grandes redes cripto.


Recentemente, Solana foi manchete quando Solana Labs, a equipe de desenvolvimento que gerencia a tecnologia do blockchain Solana, arrecadou US$ 314 milhões de financiamento. O dinheiro será usado para desenvolver a tecnologia no setor das finanças descentralizadas (DeFi).

A rodada de financiamento foi liderada pela grande empresa de capital de risco do Vale do Silício Andreessen-Horowitz (a16z) e o fundo de hedge cripto Polychain Capital.

Em discussão sobre o projeto após a arrecadação, Sam Bankman-Fried (ou SBF), CEO da Alameda Research, afirmou que Solana possui “o roteiro de desenvolvimento tecnológico mais ambicioso de qualquer blockchain e está realizando progressos impressionantes.

É um blockchain que possui o potencial de fornecer suporte a um ecossistema DeFi com atividade a nível mundial”.

Nos últimos meses, Solana cresceu significativamente como uma “altcoin” — criptomoeda alternativa ao bitcoin” —, tendo um desempenho melhor do que grandes ativos, como bitcoin e ether.

O preço do token SOL teve um aumento anual de 2.541% e trimestral de 184%. Para fins de comparação, o preço do bitcoin teve um aumento anual de 38%, mas uma queda trimestral de 32%.

A solução tecnológica do Solana: por que é tão rápido?

Solana é um blockchain proof-of-stake (PoS) que usa a mesma função de hashing — “alfanumérica” — do bitcoin, chamada SHA-256. Utiliza uma forma exclusiva e confiável para determinar o horário de uma transação, chamada de proof-of-history (PoH).

O algoritmo SHA-256 coleta dados de entrada de usuários e os criptografa para produzir um dado de saída único e difícil de prever.

Solana pega a saída de uma transação e a utiliza com a entrada para o próximo hash. A ordem de transações agora é integrada à próxima saída de hashes. É uma forma diferente da que o blockchain Bitcoin opera.

O processo de hashing com PoH cria uma cadeia longa e inquebrável de transações em hashing. Visa criar uma ordem clara e verificável de transações para que, quando um validador acrescentá-las a um bloco, não precisem usar um registro de data/hora convencional.

Blocos no blockchain Bitcoin são grandes e desorganizados. Cada minerador de bitcoin acrescenta a data e hora ao bloco que mineram com base em seu fuso horário.

Outros nós da rede precisam verificar se a data e hora fornecidas pelo minerador são válidas porque podem ser falsas ou divergir do horário registrado por outros mineradores. Isso leva muito tempo.

Porém, ao organizar transações em uma série de hashes, validadores do Solana são capazes de processar e transmitir menos informações por bloco.

Ter essa versão em hashing do estado mais recente das transações constantemente registradas reduz o tempo de confirmação de cada bloco no blockchain Solana.

PoH é combinada a outros recursos do Solana para otimizar e acelerar a taxa de processamento.

Por exemplo, TowerBFT é a versão do Solana de um modelo de consenso PoS tolerante a falhas bizantinas (BFT), que utiliza o relógio criptográfico da PoH para acelerar o consenso blockchain ao reduzir a sobrecarga de mensagens e a latência de transações.

Ao selecionar o próximo nó PoS para validar um bloco de transações, a tarefa se torna mais rápida, pois nós precisam de menos tempo para verificar a ordem de transações.


TowerBFT é o mecanismo de consenso do blockchain Solana que visa facilitar algumas tarefas árduas na validação de transações (Imagem: Medium/Solana)

Em uma publicação datada de julho de 2019, Yakovenko descreve oito grandes inovações que tornam o Solana no “primeiro blockchain escalável da internet”. Fora o PoH e o TowerBFT, as outras seis grandes inovações são:

Turbine, um protocolo de propagação de blocos;

Gulf Stream, um protocolo de encaminhamento de transações;

Sealevel, um tempo de execução paralelo para contratos autônomos;

Pipelining, uma unidade de processamento de transações para otimizar a validação;

Cloudbreak, uma base de dados de contas escalada horizontalmente;

Archivers, um armazenamento de registros distribuídos.


Todos esses recursos indicam que Solana pode oferecer transações e taxas a uma velocidade mais alta e a um custo mais baixo do que outras plataformas de contratos autônomos.

Atualmente, Solana opera a 412 transações por segundo (TPS), um resultado favorável em comparação às 13,9 TPS da Ethereum.

É provável que usuários da Ethereum gostem dos recursos de alto processamento do Solana pois, neste momento, existem 147.718 transações pendentes que aguardam por confirmação no blockchain.

As taxas de transação do Solana para o impulsionamento de aplicações descentralizadas (dapps) e contratos autônomos também são bem baixas, estimadas em US$ 10 para uma transação de US$ 1 milhão.

Comparações da corretora descentralizada (DEX) do Solana



Raydium está para o Solana como a Uniswap está para a Ethereum e PancakeSwap para o BSC (Imagem: Crypto Times)

Raydium, a corretora descentralizada (DEX) e formadora de automática de mercado (AMM) mais popular do blockchain Solana, possui US$ 348 milhões de ativos bloqueados. Seu volume nas últimas 24 horas é de US$ 14 milhões.

Em comparação, a terceira versão da Uniswap, a DEX e AMM mais popular da Ethereum, possui, neste momento, US$ 1,6 bilhão de ativos bloqueados e seu volume negociado nas últimas 24 horas é de US$ 797 milhões.

PancakeSwap, a DEX e AMM mais popular do Binance Smart Chain (BSC), possui US$ 3,92 bilhões de ativos bloqueados e seu volume negociado nas últimas 24 horas é de US$ 498 milhões.

O Solana foi de encontro ao uso de uma linguagem de programação alternativa, então não é compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM).

Diferente do BSC, onde projetos que foram desenvolvidos na Ethereum e usam as mesmas ferramentas da linguagem Solidity por conta da compatibilidade do BSC com o EVM, desenvolvedores do Solana que desenvolvem dapps, como Raydium, precisam começar do zero.

Solana foi escrita na linguagem Rust, que possui menos desenvolvedores de dapps do que a Ethereum e o BSC.

Um dos maiores problemas em usar Solana é a falta de exploradores de blocos ou plataformas de estatística multifuncionais, parecidos com o Etherscan.

Estatísticas ou dados para a análise fundamental do blockchain Solana é bem limitada, mas parece que a equipe está trabalhando na solução desse problema.

A falta de compatibilidade do Solana com o EVM e o fato de que projetos não podem  ser migrado de forma simples e instantânea da Ethereum também sugerem que existem menos golpes e esquemas do que na Ethereum e em plataformas-clone, como o BSC.


Staking do token SOL para obter rendimento passivo


SOL é o token nativo da plataforma, que pode ser usado para pagar por transações simples e execuções de contratos autônomos no blockchain (Imagem: Solana)

Conforme mencionado, Solana é um blockchain PoS com foco em “delegações”.

Qualquer um que possua tokens SOL podem delegar parte de seus tokens para um ou mais validadores que processam transações e operam a rede. Usuários do SOL precisam realizar o staking ou bloquear seus tokens com um validador.

O site Staking Rewards lista Solana como o terceiro maior blockchain por valor de ativos bloqueados — com US$ 12 bilhões em staking —, atrás dos blockchains Cardano e Polkadot.

A taxa de juros atual estimada para detentores de SOL que delegam seus tokens a um validador é de 10,2%.

Porém, ao ajustá-la pela taxa de inflação do fornecimento da rede, essa taxa de juros cai para 2,5%. Segundo o Staking Rewards, validadores que operam um nó do Solana irão obter uma taxa de juros de 11,31% mas, quando a inflação for ajustada, cairá para 3,61%.


A porcentagem de SOL disponível em staking é de 68,17%. Assim, 30% dos tokens que podem postos em staking estão parados, ou seja, grande parte dos usuários de SOL podem ser especuladores ou não conseguem entender como realizar o staking.


68% dos tokens SOL disponíveis estão em staking (Imagem: Staking Rewards)

Drama nas redes sociais e falhas de marketing do Solana

Apesar de Solana ser um queridinho do mercado cripto atualmente, isso não significa que cada passo do projeto foi firme.

Nesta terça-feira (15), Solana se deu mal em uma campanha de marketing com uma influenciadora de redes sociais, Maren Altman, na qual ela sugeriu que as baratas taxas do Solana permitiam que ela vivesse bem na cara região de Manhattan, em Nova York.

A natureza grandiosa da campanha gerou confusão e decepção no Twitter, pois se desviava da mensagem pública, formal e com foco em tecnologia que Solana sempre promoveu no passado. O vídeo da propaganda foi excluído.

Um tuíte do desenvolvedor Dana Hanna resumiu bastante o que muitos da comunidade Solana sentiram:

Preciso dizer que me chateia ver o dinheiro sendo gasto em influenciadores ridículos das redes sociais enquanto eu sento aqui e acrescento VALOR, gastando centenas de horas aprendendo a como desenvolver na plataforma Solana e respondendo a perguntas sobre desenvolvimento em seu Discord — de graça.

A represália destaca a dificuldade que projetos, como Solana, enfrentam ao expandir sua base de usuários para novas demografias. O vídeo de Maren Altman fazia parte de uma ampla campanha de marketing, lançada na plataforma TikTok.

Nos EUA, 60% dos usuários do TikTok variam entre a faixa de 16 a 24 de idade. No Twitter, a maior demografia de usuários (26,3%) é entre os 25 e 34 anos. A demografia do Twitter não apenas é mais velha do que a do TikTok, como também possui uma proporção maior de usuários masculinos.

Estimativas recentes indicam que apenas 44% dos usuários do Twitter são mulheres, em comparação aos 60% no TikTok.

Então fez sentido que Solana apresentasse diferentes táticas para alcançar uma audiência mais jovem e feminina no TikTok, mas as críticas provavelmente vão afastar futuros projetos que tentarem ampliar sua presença.

A reação de fúria no Twitter foi tão severa que Altman decidiu deixar a plataforma após receber ameaças de morte por conta da campanha.


Maren Altman noticiou que não iria mais usar o Twitter por conta da repercussão por ela ter participado de uma campanha na Solana.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/o