sexta-feira, 9 de julho de 2021

Criptomoeda Matic subiu 6.394% em 2021 e ainda pode subir mais diz trader

 Criptomoeda Matic subiu 6.394% em 2021 e ainda pode subir mais diz trader

Enquanto o Bitcoin (BTC) praticamente zerou os ganhos obtidos em 2021 a criptomoeda Polygon (MATIC), valorizou cerca de 6.394% no semestre

Criptomoeda Matic subiu 6.394% em 2021 e ainda pode subir mais diz traderNOTÍCIAS

Enquanto o Bitcoin (BTC) praticamente zerou os ganhos obtidos em 2021 a criptomoeda Polygon (MATIC), deixou o BTC comendo poeira e valorizou cerca de 6.394% no semestre. Alta que levou o criptoativo a liderar o ranking de valorização no período.

Segundo o gestor da QR Asset Management, Theodoro Fleury, o MATIC foi impulsionado como principal alternativa de segunda camada para contratos inteligentes do ecossistema Ethereum (ETH), especialmente como solução de escalabilidade entre as plataformas DeFi.

"Entre os protocolos de DeFi a adotar a solução da Polygon, está a AAVE, hoje em dia a maior plataforma descentralizada de empréstimos por total de garantias depositadas"

Contudo, a valorização de mais de 6.000% pode ser ainda maior segundo apontam analista como Akash Girimath, da FxStreet.

Para ele para que uma noval alta na criptomoeda possa ocorrer ela precia cortar os níveis de resistência intermediários antes de tentar marcar o nível de retração de Fibonacci de 50% em $ 1,32, uma alta de 27% em relação a $ 1,034.

"Se a pressão de compra continuar a cair, apesar desta subida, o preço da MATIC provavelmente tentará entrar na zona de reversão de alta probabilidade que vai de $ 1,41 a $ 1,54. Os participantes do mercado podem esperar que o Polygon varra $ 1,41 ou $ 1,477 antes que um retrocesso se origine", disse.


Especialistas otimistas com a MATIC

Quem também está otimista com o potencial da MATIC é o trader  Michaël van de Poppe, que, segundo ele deve eliminar uma área de resistência chave para acender o momentum de alta.


“O par USDT parece melhor do que o par $ BTC e está preso dentro de uma faixa, assim como a maioria dos mercados. Disjuntor crítico em torno de US $ 1,35, enquanto o suporte pode ser encontrado entre US $ 0,90-1,00. ”

Fonte: Van de Poppe / Twitter

Outro analista que está otimista com a MATIC é o analista do Cointelegraph Rakesh Upadhyay. Para ele o criptoativo pode oferecer oportunidades de negociação de curto prazo para os traders. 

"Durante a fase de baixa, os negociadores podem se concentrar em registrar os lucros em intervalos regulares, em vez de esperar por altas inesperadas", disse.

Assim, segundo ele, a criptomoeda tem sido negociada abaixo da MME de 20 dias ($ 1,29) nos últimos dias, mas o sinal positivo é que os touros não permitiram que o preço caísse para a baixa de 23 de maio em $ 0,74. Isso sugere uma falta de vendedores nos níveis atuais.

Gráfico diário MATIC / USDT. Fonte: TradingView

Portanto ele pontua que se os touros se reagruparem e empurrarem o preço acima da linha de tendência de baixa, isso indicará que a correção pode ter acabado. O par MATIC / USDT poderia então subir para $ 1,71 e, mais tarde, para a resistência psicológica em $ 2.

No entanto, os ursos podem ter outros planos. A queda da MME de 20 dias e o RSI na zona negativa sugerem que os vendedores estão em vantagem. Se afundarem o preço abaixo de $ 0,92, o par pode cair para a zona de suporte de $ 0,74 a $ 0,68.


Os touros tendem a defender esta zona de forma agressiva. Uma forte recuperação irá sugerir acumulação em níveis mais baixos e os touros podem então tentar empurrar o preço acima da linha de tendência de baixa.

Gráfico MATIC / USDT de 4 horas. Fonte: TradingView

O gráfico de 4 horas mostra que os ursos estão defendendo agressivamente a linha de tendência de baixa. O 20-EMA inclinado para baixo e o RSI na zona negativa indicam vantagem para os ursos. Se afundarem o preço abaixo de $ 1, o par pode cair para $ 0,92.

"Por outro lado, se o preço se recupera de $ 1, os touros farão mais uma tentativa de impulsionar o preço acima da linha de tendência de baixa. Se tiverem sucesso, isso vai sugerir que os touros estão tentando voltar. O par pode ganhar impulso com um rompimento e fechar acima de $ 1,25.", declarou.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

O ETH vai superar o BTC? Analistas prevêem alta de 40% contra a maior criptomoeda

Semana da Ethereum: O ETH vai superar o BTC? Analistas prevêem alta de 40% contra a maior criptomoeda


A criptomoeda nativa do ecossistema Ethereum, o Ether (ETH), teve uma semana de recuperação, apesar da volatilidade desta quinta-feira ter empurrado a criptomoeda aos níveis de 7 dias atrás.

O ETH começou a semana testando o suporte de US$ 2.000 com sucesso e chegou perto dos US$ 2.400 antes de ser derrubado pelo desempenho do Bitcoin. Nesta quinta, a criptomoeda é negociada perto de US$ 2.150.

A queda do Bitcoin também levou a maioria das criptomoedas para uma correção nos níveis de 7 dias atrás. Algumas se mantiveram no azul, como o BNB, que tem alta de 9%, o Cardano que subiu 1,8% na semana e o Uniswap, com alta de 15%. Destaque negativo para o Dogecoin, que corrigiu 15% na semana.

Nesta semana dois analistas importantes do mercado sugeriram que o Ether poderá superar o Bitcoin. Um dos motivos para a alta, segundo o analista Michael van de Poppe, é a implementação do hard fork London, que foi lançado na testnet Ropsen em 24 de junho e ganhará a rede principal no fim deste mês.

O CEO da Celsius Network, Alex Mashinsky, também apoiou a ideia de que o ETH "está superando o Bitcoin":

“O flippening já aconteceu. O Ethereum já ultrapassou o Bitcoin em termos de dólares como o total de participações da comunidade Celsius, e acho que o mercado mais amplo o seguirá nos próximos um ou dois anos. Veremos esse flippening acontecendo também no mercado mais amplo.”

Um estudo do Goldman Sachs recente também destacou que a popularidade do ecossistema Ethereum pode tornar o ETH uma "reserva de valor dominante", ultrapassando a capitalização de mercado do Bitcoin.


DeFi e NFT

No ecossistema DeFi, a grande novidade foi a disparada da plataforma de empréstimos InstaDApp, baseada em Ethereum. A plataforma disparou mais de 15% em uma semana e já tem US$ 9,25 bilhões em fundos alocados, a segunda maior das finanças descentralizadas.

A liderança segue com a multichain Aave, que perdeu 11% nos últimos dias e tem agora US$ 10,5 bilhões bloqueados em seus protocolos. Em terceiro lugar está a Curve Finance, com US$ 8,1 bilhões bloqueados e queda menos acentuada do que as concorrentes, 3,9%. Compound, Maker e Uniswap perderam todas mais de 4,3% nos últimos 7 dias.

Os protocolos tiveram uma leve alta com relação a 7 dias, passando de US$ 52 bilhões para os atuais US$ 54,7 bilhões. A Aave domina agora 15,7% do mercado DeFi.

E finalmente nos mercados de NFT, destaque para duas plataformas baseadas em Ethereum, Axie Infinity e Crypto Punks. A líder Axie Infinity cresceu mais de 150% na semana, com volume de US$ 121 milhões em negociações, impulsionada pela venda de um NFT por US$ 819 mil.

Já a Crypto Punks foi além e vendeu dois NFTs na plataforma por preços acima de US$ 1 milhão. Na semana, a Crypto Punks teve volume de negociação de US$ 11 milhões.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Cardano anuncia integração com 50 bancos e outros planos para 5 anos

Cardano anuncia integração com 50 bancos e outros planos para 5 anos



EM RESUMO

O CEO da Fundação Cardano, Frederik Gregaard, detalhou mais detalhes das metas que o projeto pretende realizar pelos próximos cinco anos.


Alguns dos objetivos apresentados envolvem integrações do projeto com bancos e parcerias com grandes empresas

A criptomoeda nativa da Cardano, a ADA, tem sido destaque no mercado cripto nos últimos meses.

O CEO da Fundação Cardano (ADA), Frederik Gregaard, detalhou mais detalhes das metas que o projeto pretende realizar pelos próximos cinco anos.

Em live feita no canal da Cardano no Youtube nesta segunda-feira (5), Gregaard detalhou os planos de curto e médio prazo que a equipe responsável pela criptomoeda pretende concluir. Alguns desses objetivos envolvem integrações da blockchain com bancos e parcerias com grandes empresas ao redor do mundo.


50 bancos podem se integrar a rede Cardano

Durante a apresentação, Gregaard reforçou a importância de ter grandes instituições adotando o projeto. Segundo ele, um dos principais objetivos da Fundação Cardano até o final de 2022 será o de integrar 50 bancos com a blockchain e o token nativo da rede, o ADA.

Caso o objetivo seja atingido, isso significaria que os detentores da criptomoeda poderão converter suas unidades ADA para moedas fiduciárias utilizadas por esses bancos, ou até mesmo para outras criptomoedas, utilizando somente a blockchain Cardano para efetuar essas operações.

Além disso, o CEO destacou que sua equipe pretende até 2024 aumentar o número de carteiras operacionais e as atividades on-chain dos usuários da rede. Segundo ele, isso irá reduzir o uso de serviços terceirizados para que possa haver uma integração dos projetos feitos na blockchain da ADA.


Parcerias com empresas Fortune 500

Gregaard também compartilhou os planos de integrar pelo menos três empresas da Fortune 500 – lista das 500 maiores corporações mundiais em valor de receita – no ecossistema Cardano até 2024.

Ele acredita que essas grandes empresas podem além de utilizar os benefícios de sua blockchain, passar a adotar e utilizar o token ADA. O executivo se mostrou tão confiante de que isso é possível, que disse que a meta seria que pelo menos 10 corporações firmassem parceria com o projeto até o final de 2026.

Por fim, ele destacou que a Fundação Cardano pretende disponibilizar uma blockchain totalmente autossustentável e administrada pela sua própria comunidade, com pelo menos um bilhão de usuários nos próximos cinco anos.


Movimentação do token ADA


ada

A criptomoeda nativa da Cardano, a ADA, tem sido destaque no mercado cripto nos últimos meses, muito em conta das parcerias e atualizações preparadas para a blockchain. Segundo dados do CoinGecko, a criptomoeda teve uma alta acima dos 1.300% nos últimos 12 meses.

Conforme observado pelo analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, a ADA permanece em tendência de alta desde que o seu preço fique acima de US$ 1,05. A criptomoeda tem apresentado boas valorizações nos últimos dias, chegando a subir mais de 20% nas últimas duas semanas.

No fechamento desta matéria, a ADA estava sendo negociada a US$ 1,44.

Fonte: https://beincrypto.com.br/

Shiba Inu (SHIB) se tornou o principal consumidor de gás da rede Ethereum

 Shiba Inu (SHIB) se tornou o principal consumidor de gás da rede Ethereum



Enquanto uma série de tokens DeFi (Finanças Descentralizadas) estão aumentando em valor, o Shiba Inu alcançou o topo da rede Ethereum em termos de uso de gás.

Ontem, a principal conta do Twitter do ecossistema SHIBA anunciou que o Shiba Swap, uma exchange descentralizada desenvolvida pela equipe anônima Shiba Inu, foi ao ar. Desde então, o volume de negócios da Shiba tem aumentado vertiginosamente.

Ontem, o contrato ShibaSwap liderou a lista em termos de taxas de transação, seguido pelo Shiba Migrator em 2º e o token Shib em 5º, todos os tokens são associados ao ecossistema Shiba Inu.

O Shiba não está se movendo isoladamente, uma série de outras moedas DeFi estão subindo de preço junto com o lançamento da exchange, possivelmente devido ao entusiasmo em torno dela. 

Enquanto o Uniswap aumentou recentemente em 11%, o Compound aumentou recentemente em mais de 20%. O aumento de preço mais significativo foi visto no KuCoin, que subiu 42% em apenas um dia.


O que é o Shiba Inu?

O Shiba Inu se encaixa na lista das centenas ou milhares de criptomoedas memes que explodiram graças à euforia dos mercados. Assim como a Dogecoin, a Shiba se utiliza do meme de um cão para se promover.

Atualmente, o token possui um marketcap avaliado em mais de US$ 4.2 bilhões e é a 26º criptomoeda por capitalização de mercado.

Após a massiva desvalorização dos mercados, a SHIBA se encontra agora a mais de 77% de distância desde a sua alta histórica.

Fonte: https://criptonizando.com/

Ether e Bitcoin: uma análise sobre a correlação dos criptoativos

Ether e Bitcoin: uma análise sobre a correlação dos criptoativos

O par BTC e ETH estão a pelo menos noventa dias andando correlacionados diretamente

Ether e Bitcoin: uma análise sobre a correlação dos criptoativos


O sentimento do mercado de criptomoedas é frequentemente influenciado por vários fatores, como previsões de especialistas ou eventos políticos. No entanto, se analisando em um período de tempo mais amplo, verifica-se que os preços da maioria das criptomoedas - especialmente do Ether (ETH) - podem depender principalmente da avaliação do Bitcoin (BTC).

O conceito de correlação no mercado de ações se refere ao fenômeno quando os valores de dois ativos se movem em uma direção semelhante. No entanto, quando se trata do mercado de criptomoedas, a correlação pode se aplicar a todos os ativos de uma vez, visto que a maioria faz par com o Bitcoin, ou está incidentalmente ligado a sua performance, como é o caso dos derivativos sintéticos.

Ambos os ativos ainda estão no meio de uma retirada prolongada. Nada mudou muito desde o mês passado. Mas se essa correção está nos ensinando alguma coisa, é que o Ethereum não está desacoplado do Bitcoin. 

fonte: Macroaxis


Mesmo o Bitcoin alcançando a marca histórica dos US$ 64 mil enquanto o ETH ainda estava subindo. Naquela época, a correlação entre os dois era decrescente, mas ainda alta (acima de 50%).

Então o BTC começou sua grande correção e, claro, o ETH o seguiu. A correlação voltou para algo em torno de 90%.

Agora que o BTC parou de cair e temos apenas alguma ação de negociação lateral, a correlação permanece muito alta (acima de 80%).

fonte: Coinmetrics


O que poderia acontecer no curto prazo então? Claro que ninguém sabe, mas o que se pode fazer é comparar este ciclo com o anterior para ver se notamos algo de interessante.

420 dias após o halving do Bitcoin, é bom lembrar que tanto o BTC quanto o ETH superaram as trajetórias de crescimento do ciclo anterior por um tempo. Às vezes, eles o faziam significativamente. Agora, após a grande correção, ambos caíram abaixo da trajetória de alta do mercado de 2017.

fonte: Coinmetrics


Claramente, não temos retornos estritamente decrescentes, já que por mais de um ano este ciclo superou o anterior.

Ao mesmo tempo, o pico deste ciclo está, até agora, muito abaixo de 2017 para o BTC e para o ETH. O ETH tem uma capitalização de mercado muito menor do que o Bitcoin, essa é uma das razões pelas quais pode-se apostar que crescerá mais rápido.

Existe também o efeito psicológico de que 1 ETH é “mais barato” do que 1 BTC. Assim, as pessoas que pensam nesses termos podem decidir investir algum dinheiro no primeiro em vez do segundo.

Finalmente, há um bom potencial de disrupção em torno da mudança do protocolo do Ethereum para prova de participação (POS). Essa mudança de paradigma funcional, pode tornar o Ether mais escasso, visto que a mineração deixará de ser uma atividade intensiva e econômica para a rede do Ether. Essa também é outra razão pela qual pode-se ver mais fluxo de dinheiro para o ETH em vez do BTC.

Assumindo um horizonte de negociação de 90 dias, o Bitcoin deverá apresentar desempenho inferior ao Ethereum, como prevê a consultoria da Macroaxis. Mas o Bitcoin parece ser menos arriscado e, ao comparar sua volatilidade histórica, o Bitcoin é 1,5 vezes menos arriscado que o Ether. A título de comparação, o Bitcoin negocia cerca de 0,13% de seus retornos potenciais por unidade de risco. O Ethereum está gerando atualmente cerca de 0,05% de retornos por unidade de risco em um horizonte de tempo semelhante. 

Logo, um investidor que investisse R$ 207.902 no Ether em abril de 2021 e o vendesse hoje, ganharia um total de R$ 14.816 em lucro sobre o capital inicial com a participação no Ether ou geraria 7,13% de retorno sobre o investimento em 90 dias. Não há nenhum ativo no mundo que entrega tamanha valorização em tão pouco tempo.

Mas, a menos que o ETH possa se descorrelacionar do BTC, a gravidade provavelmente fará o par ETH/BTC voltar à média no próximo mercado de baixa.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

ChainLink: conheça a blockchain criada para facilitar o uso de smart contracts

ChainLink: conheça a blockchain criada para facilitar o uso de smart contracts

A ChainLink, da moeda LINK, é uma plataforma que integra blockchains baseadas em tecnologia de smart contracts com dados físicos

Chainlink

   

A plataforma ChainLink (LINK), criada em 2017 por Sergey Nazarov, é uma blockchain que tem como objetivo simplificar o uso dos contratos inteligentes (smart contracts), que geralmente circulam em redes Ethereum, integrando a infraestrutura blockchain com aplicações offline (do mundo real). Daí, inclusive, vem o nome ChainLink, que significa “ligação entre cadeias”.

O grande diferencial da ChainLink é o fato de conseguir validar a autenticidade das informações que recebe de necessidades e aplicações offline, por meio de um sistema que classifica os dados e analisa sua reputação. Com isso, a segurança aumenta.

Essa característica permite vários usos, desde sistemas de pagamento descentralizados até internet das coisas (IoT). Hoje, várias empresas de grande porte, incluindo o Google e a Web3 Foundation, usam a ChainLink.


O que é ChainLink?

Em sua página, a ChainLink informa ser uma rede descentralizada e à prova de violação, que usa oracles (um instrumento de DeFi) para fornecer dados reais para os smart contracts.

Os oracles, conectados à rede Ethereum, funcionam como um comando para a execução dos smart contracts. Assim, por exemplo, para validar dados de um contrato no mundo real, os oracles coletam, formatam e distribuem as informações.

A plataforma permite que várias empresas, como instituições financeiras, usem a rede como infraestrutura para registro de suas transações e dados, em várias outras blockchains.


Qual é a criptmoeda da ChainLink?

A criptomoeda Chainlink é a LINK, que valida as operações na rede e é descrita por seus desenvolvedores como “um token ERC20, com a funcionalidade adicional de transferência ERC223”. Isso permite que os tokens LINK sejam recebidos e processados pelos contratos com uma só transação.

Após sua criação, 32% dos tokens LINK foram enviados para os usuários, para incentivar o ecossistema, e 30% ficaram com a ChainLink para desenvolvimento. Outros 35% foram vendidos.

Os usuários da rede recebem recompensas por fornecerem acesso a dados externos aos smart contracts. A combinação dos dados enviados é o que garante a confiabilidade das operações, o que gera os resultados mais precisos.


Para que serve a ChainLink?

Como o próprio nome diz, a rede funciona como um elo entre o mundo real e as diversas blockchains, como a Ethereum. Sua principal funcionalidade é viabilizar a tecnologia dos smart contracts dentro de blockchains específicas.

Com a ChainLink, é possível evitar conflitos na transmissão de dados entre diferentes sistemas, o que preserva a integridade e a segurança de informações. Por exemplo, um acordo ou contrato pode ser validado de forma muito mais simples (e com menor custo para as partes) com o uso dessa rede, sem a necessidade de intermediários.


Como as informações da ChainLink são validadas?

Os oracles fornecem informações à plataforma, colocando seus dados (e valores) à prova, processo conhecido como em “stake”. Para inserir novas unidades de tokens LINK à rede, o método é o Proof of Stake (PoS, ou prova de participação).

A Chainlink é protegida pelo mecanismo de consenso PoS. Ao contrário do consenso de prova de trabalho (PoW) utilizado pelo bitcoin, o PoS depende da quantidade de tokens colocados para selecionar os validadores dos elos da rede (também chamados de nós).

Assim, os usuários depositam suas moedas LINK para garantir que as informações que estão entrando e saindo são corretas. Paralelamente, a rede utiliza um sistema que avalia a reputação destes dados, o que garante que não houve manipulação por parte dos usuários, que fornecem as informações.

Quando existe a confirmação de que as informações e dados realmente estão corretos, a recompensa para os usuários, que ajudam na validação das transações, é feita em tokens LINK.


Quais as perspectivas para a ChainLink?

Em 2020, o preço da Chainlink (LINK) teve valorização acima de 500%. No início de 2021, a moeda valia pouco mais que US$ 4, mas se valorizou e estava cotada (em 1º de julho) em pouco mais de US$ 18. Seu suprimento total é de 1 bilhão de tokens, e atualmente existem pouco mais de 419 milhões deles em circulação (o que representa 42% do volume total).

A Chainlink está sendo cada vez mais utilizada, seguindo o aumento de aplicações descentralizadas no blockchain.


Como comprar ChainLink?

A melhor forma de investir em tokens LINK é por meio de uma corretora,  que faz todo o processo de intermediação das transações entre as partes envolvidas.


Onde comprar o token LINK?

O token LINK está entre as criptomoedas mais populares, sendo a 15ª, de acordo com o ranking CoinMarketCap. A moeda pode ser comprada em corretoras como Binance, Huobi, Coinbase, Gate.io e Kraken.


Fonte: PanoramaCrypto

terça-feira, 6 de julho de 2021

Com US$ 20 bilhões de ativos sob gestão, Robinhood teve 6% da receita com Dogecoin

 Com US$ 20 bilhões de ativos sob gestão, Robinhood teve 6% da receita com Dogecoin

Criptomoeda-meme Dogecoin aproveitou o hype do começo deste ano e foi a preferida entre traders do popular app de negociação Robinhood.


Com US$ 20 bilhões de ativos sob gestão, Robinhood teve 6% da receita com Dogecoin


O popular app de negociação Robinhood, que em janeiro se viu envolvido em enorme polêmica durante a disparada das ações da GameStop, divulgou nesta semana seu balanço anual, revelando informações importantes sobre a empresa.

A Robinhood prepara-se para lançar sua IPO e durante a polêmica da GameStop revoltou os traders ao suspender as negociações das ações da empresa de games alegando "problemas de segurança".

Vale lembrar que as ações foram bombardeadas por uma ação coordenada de uma comunidade do Reddit, levando grandes investidores a ficarem "vendidos" diante dos movimentos de traders individuais.

Com 18 milhões de clientes na plataforma, mais da metade dos usuários são novos investidores. A empresa conta hoje com US$ 20 bilhões de ativos sob gestão.

Os dados da receita da Robinhood também são reveladores. Em 2020, a plataforma viu os usuários ativos crescerem 172%, chegando a 11,7 milhões, os ativos sob custódia bateram us US$ 63 bilhões, crescimento de 345%, e a receita cresceu 245%, chegando perto de US$ 1 bilhão.

Além disso, 80% da receita da empresa vêm de taxas de transações, com 47% correspondendo a negociação de opções, 32% de ações e 21% de criptomoedas. Três tomadores de mercado compreendem cerca de 60% da receita total da plataforma: Citadel Securities (34%), Susquehanna (18%) e Wolverine (10%).


Dogecoin dominante

Especificamente com relação às criptomoedas, 9,5 milhões de clientes da Robinhood negociaram criptoativos no primeiro trimestre de 2021, com as criptomoedas já representando 14% de todos os ativos sob custódia.

O volume de negociação de criptomoedas na plataforma foi de US$ 88 bilhões, com a receita deste tipo de ativos crescendo 20 vezes no primeiro trimestre deste ano, chegando a US$ 81 milhões.

Curiosamente, uma criptomoeda baseada em meme é a responsável pela maior receita entre as criptomoedas para a Robinhood neste ano: o Dogecoin, que já foi incensado até pelo bilionário Elon Musk.

O DOGE foi responsável por 34% das receitas da plataforma com criptomoedas, além de incríveis 6% da receita total da plataforma.

A criptomoeda, porém, traz muitas dúvidas entre os investidores mais antigos das criptomoedas. Em entrevista na última segunda-feira repercutida pelo Cointelegraph Brasil, o fundador da QR Capital, Fernando Carvalho, questionou o lastro da criptomoeda para figurar entre as 10 mais importantes do mercado:

"Esse é um ativo que não tem nenhum tipo de fundamento, mas chegou a ser um dos 10 maiores criptoativos do mercado e quase chegou a integrar índices relevantes de ativos digitais", disse ele.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/