quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

3 tokens DeFi que subiram até 130% nesta semana mesmo com a fuga de capital do setor


 3 tokens DeFi que subiram até 130% nesta semana mesmo com a fuga de capital do setor

Em uma semana, Valor Total Bloqueado em protocolos DeFi caiu 23,5% e capitalização total de tokens do setor sofreram perdas de até dois dígitos, mas ainda assim Crono.tech, Chainlink e Tribe acumularam ganhos entre 130% e 8% nos últimos sete dias.


Se nos primeiros dias de 2022 o mercado DeFi se manteve imune à tendência de baixa que se espalhou pelo mercado de criptomoedas, nos últimos sete dias não houve como escapar do movimento persistente de fuga de capital que somente agora dá sinais de que talvez tenha sido estancado - ao menos temporariamente.

Em 5 de janeiro o Valor Total Bloqueado (TVL) em protocolos DeFi era de US$ 315,4 bilhões, não muito distante do recorde histórico de US$ 321 bilhões alcançado dois dias depois do último natal. Em 4 dias, os protocolos DeFi perderam US$ 27,5 bilhões em TVL. Recuperaram-se levemente desde então e no momento em que este texto está sendo escrito o Valor Total Bloqueado soma US$ 291,9 bilhões, de acordo com informações da plataforma de monitoramento de dados DeFi Llama.

As redes que amargaram maior volume de saídas nos últimos sete dias foram a Solana (SOL) em primeiro lugar, com uma variação do TVL negativa de 16,1%, seguida pelo Terra (LUNA), com menos 10,2%, e a Binance Smart Chain (BSC), com 9%. O líder Ethereum (ETH) perdeu 7,4% do TVL. Embora mantenha-se na dianteira com folga, vem perdendo gradativamente a sua dominância, que atualmente está em 61,8%.

Os principais ganhadores foram o Harmony (ONE), cujo TVL cresceu 8,1% impulsionado pela liquidez da exchange descentralizada do jogo DeFi Kingdoms, e o Fantom (FTM), com um crescimento modesto de 1,1% nos últimos sete dias.

Os tokens das principais redes de contratos inteligentes amargaram perdas de dois digitos ao longo da semana o desempenho positivo ficou restrito a um número limitado de projetos. A valorização do Chainlink (LINK) foi um dos grandes destaques por ter sido a única do top 20 ao lado do Near Protocol (NEAR) a fechar a semana no verde impulsionada pelo anúncio de novas atualizações que foram bem recebidas pelos investidores.

Completam a nossa lista dos melhores desempenhos de finanças descentralizadas o Keep3Rv1, que tem sido presença constante no top 3 DeFi nas últimas semanas e o Chrono.tech, cujo desempenho ficou muito acima dos demais.


Chrono.tech (TIME)

O Chrono.tech é um ecossistema que oferece soluções em blockchain para conectar profissionais autônomos a empregadores firmando compromissos de trabalho com contratos inteligentes através do portal LaborX.com e de sua própria stablecoin pareada ao dólar australiano (AUDT).

O ecossistema possui ainda sua própria exchange de estrutura híbrida, com recursos típicos de serviços centralizados e descentralizados, um sistema de pagamentos com criptoativos para empresas, o PaymentX, e o token de governança TIME. Todas estas aplicações são potencializados pelo TimeWarp.finance, um aplicativo que oferece diversos instrumentos DeFi para os usuários do ecossistema. 

Nele, os usuários podem fazer yield farming e staking para obter receitas geradas por todos os produtos e serviços do Chrono.tech. O protocolo possui uma política agressiva de distribuição de recompensas aos detentores de TIME baseada na utilização de parte das receitas geradas pela utilização do ecossistema para a recompra de TIME no mercado. Posteriormente, esses tokens são compartilhado com os stakers.

As recompensas são maiores na proporção que os usuários se dispõem a manter seus TIMEs bloqueados por períodos de tempo mais longos.

Conforme publicação desta terça-feira no Twitter, hoje, 120 unidades de Time a um preço médio de US$ 501 rendem US$ 60.136 em recompensas totais de staking.


Recompensas de staking semanais distribuídas em https://t.co/FRVqJoRM6w
120 $TIME a um preço médio de US$ 501 faz US$ 60.136 em recompensas totais de staking.
Stake sintonizado para mais #DeFi #Staking pic.twitter.com/iQtIl4Preh
— Chrono.tech ($TIME) (@ChronotechNews)


Nos últimos sete dias, o TIME acumula uma valorização de 130%, tendo saltado de US$ 211,78 em 4 de janeiro para US$ 471,90 no momento em que este texto está sendo escrito. Somente nas últimas 24 horas, o volume negociado do TIME cresceu 98% e sua capitalização total de mercado é de US$ 329,4 milhões, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do TIME. Fonte: CoinMarketCap



Keep3rv1

O Keep3rV1 é uma rede descentralizada projetada para ajudar os projetos da indústria cripto que precisam de desenvolvedores externos às suas equipes a encontrar os indivíduos ou organizações adequadas para fornecer os serviços desejados.

De uma forma bastante simplificada, o Keep3rV1 é como a antiga seção de classificados de um jornal, porém implementada em uma blockchain. No entanto, trata-se mais do que apenas um espaço para anúncios, pois os contratos inteligentes do protocolo estabelecem as relações de trabalho entre as partes de forma automatizada. Ou seja, em relações de trabalho firmadas através do Keep3rV1, o código é a lei.

Por enquanto o protocolo está operando em sua versão beta na rede Ethereum, com bons resultados, mas os desenvolvedores estão trabalhando para expandir o Keep3rv1 para outras redes. Com isso, o KP3R subiu 16% nos últimos sete dias.

Atualmente, o token está cotado a US$ 1.322,15 e encontra-se na 175ª posição no ranking de criptomoedas, com uma capitalização total de mercado de US$ 264,4 milhões, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do K3PR. Fonte: CoinMarketCap



Chainlink (LINK)

A Chainlink (LINK) é a principal rede de oráculos do mercado de criptomoedas. Oráculos são protocolos que fornecem dados off-chain para as redes para que os contratos inteligentes possam ser validados e executados com precisão máxima. Hoje o protocolo está integrado a mais de mil aplicações da indústria em 12 plataformas diferentes - e esse número deve aumentar ainda mais em 2022.

Em 2021, a Chainlink começou o ano no top 10 do ranking de criptomoedas por capitalização de mercado, porém, no final de um ano excepcional para o mercado o LINK havia caído para a 21ª posição. Ao longo do ano, o token cresceu 77%. Um número não exatamente desprezível e maior do que os 60% de valorização anual do Bitcoin (BTC). No entanto, dado o desempenho de outros ativos e do momento favorável do mercado, o sentimento dos investidores em relação ao LINK foi de decepção.

A política monetária e o tokenomics do LINK não favoreceram o crescimento do ativo em 2021, mas as perspectivas começaram a mudar a partir do primeiro dia do novo ano. A equipe de desenvolvedores da Chainlink anunciou que em breve a rede vai implementar o staking para garantir maior segurança da rede, uma vez que os validadores deverão empenhar seus tokens para avalizar as informações por eles fornecidas.

No processo, a rede também se tornará economicamente mais atrativa para os validadores, pois o staking gera recompensas na forma do próprio LINK. Espera-se que este modelo de staking potencialize o valor de mercado do  LINK em relação ao crescimento da rede.

Em uma transmissão ao vivo no Youtube, o trader e analista Benjamin Cowen chamou atenção para a descorrelação histórica entre o LINK e o Bitcoin:


"“Uma das coisas que observamos em 2019 e 2020 foi que que o LINK se sai bem quando o Bitcoin está em baixa ou quando o Bitcoin está lateralizado. Mas não sabíamos o que o LINK faria quando o Bitcoin estivesse em alta. Agora temos a pergunta respondida. Se não sabíamos antes, todas as perguntas são deixadas de lado agora. Se o Bitcoin estiver otimista, o par LINK/Bitcoin provavelmente vai sangrar.”


Com o Bitcoin consolidando uma retração de mais de 40% em relação à sua máxima histórica em torno de US$ 69.000, a Chainlink está agora em posição de iniciar seu ciclo de alta, afirma Cowen.

Nos últimos sete dias, enquanto o Bitcoin caiu 7,6%, o LINK subiu 13% e no momento em que este texto está sendo escrito o token está cotado a US$ 27,18. Sua capitalização de mercado é de 12,4 bilhões e o ativo está de volta ao top 20 do ranking de criptomoedas, ocupando a 16ª posição, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do LINK. Fonte: CoinMarketCapv

Fonte: https://cointelegraph.com.br/
 

 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Bitcoin retorna para US$ 42 mil à medida que as apostas começam a favorecer o 'short squeeze' para o BTC


Bitcoin retorna para US$ 42 mil à medida que as apostas começam a favorecer o 'short squeeze' para o BTC

Há razões crescentes para acreditar que ganhos surpresa, não perdas, para o Bitcoin serão a conclusão da atual fase de preços do BTC, dizem analistas.


O Bitcoin (BTC) ultrapassou US$ 42.000 em 11 de janeiro, com as expectativas de um novo “short squeeze” aumentando.


Gráfico de 1h de BTC/USD (Bitstamp). Fonte: TradingView


Short Squeeze: o que é e como funciona?


O short squeeze é um movimento do mercado financeiro que provoca a valorização de algum ativo de forma muito significativa. Ou seja, há um aumento súbito do seu valor. A principal causa deste aumento é o alto volume de operações vendidas que faz com que os investidores sejam obrigados a vender os seus ativos. 
Short squeeze é nome utilizado para definir um movimento brusco de aumento significativo no preço de uma ação na bolsa de valores. Esse é um movimento puramente especulativo do mercado financeiro e ocorre quando há falta de uma ação no mercado. 


Os principais motivos que levam a um short squeeze são:


  • Doadores de ações (investidores que fazem o aluguel das suas ações) não estão mais dispostos a renovar o empréstimo;
  • Doadores de ações solicitam uma taxa muito alta pelo aluguel dos seus ativos;
  • Quando a ação está próxima ao limite de free float (porcentagem de ações que a empresa emite para serem negociadas na bolsa) estabelecido pela B3, que é de 20%.
É importante destacar também que o short squeeze não tem como base os movimentos do mercado financeiro. Portanto, ele é independente dos “humores” da bolsa e do mercado financeiro. Outra característica é que ele é temporário e geralmente dura um curto período de tempo.

Squeeze de curto prazo “razoavelmente provável”


Os dados do Cointelegraph Markets Pro e do TradingView seguiram o BTC/USD quando se recuperou da queda de segunda-feira (10) para US$ 39.600 - sua primeira violação da marca de US$ 40.000 desde setembro.

Embora os prognósticos otimistas de curto prazo estivessem visivelmente ausentes no dia, a atenção se concentrou no potencial dos mercados de derivativos para desencadear outro “short squeeze”.

Com os contratos em aberto perto das máximas históricas, apesar da desaceleração e do sentimento claramente favorecendo ainda mais a queda, um aumento surpresa pode ter o impacto de “espremer” as posições vendidas (shorts) e fornecer algum alívio para os touros.

Como a empresa de análise on-chain Glassnode observou na última edição de seu boletim semanal, “The Week On-Chain”, esse evento está atrasado. Os longs sofreram quase constantemente desde as máximas históricas de US$ 69.000 em novembro, e os “apertos” ocorrem ainda mais quando o mercado menos espera um determinado resultado.

“Os traders a descoberto, que não foram punidos por assumir riscos crescentes, podem se encontrar candidatos a um short squeeze”, prevêem os pesquisadores.

Tal evento poderia muito bem ser amplificado graças à demanda “tépida” por BTC à vista e alavancagem de contratos abertos futuros, que está se aproximando de 2% da capitalização de mercado do Bitcoin, continuou Glassnode.


“Juntamente com indicadores muito sobrevendidos na atividade de gastos on-chain, isso sugere que um short squeeze é, na verdade, uma resolução de curto prazo razoavelmente provável para o mercado”, concluiu o boletim.


Gráfico anotado de taxa de alavancagem de contratos em aberto de futuros de Bitcoin. Fonte: Glassnode

Para cada short, há um long

Enquanto isso, os analistas consideraram alternativas para a remoção do alto interesse em aberto por meio de outra perna para US$ 30.000.

Apesar de ainda não ocorrer uma “eliminação” do interesse aberto, um movimento surpreendente de alta ainda pode ser o evento que redefine a composição do mercado, argumentou a popular conta do Twitter Credible Crypto no dia.

“E se a grande destruição do OI que todos estão procurando acabar acontecendo por causa de um squeeze para cima, em vez de um movimento mais para baixo?” ele questionou em resposta aos dados do colega analista William Clemente.

“Aconteceu em 21 de agosto, quando saímos do fundo de 30 mil. Acho que provavelmente veremos isso acontecer novamente. Ursos prestes a serem limpos.”


Gráfico de contratos em aberto dos futuros de Bitcoin (Binance). Fonte: Coinglass

Como o Cointelegraph relatou, US$ 40.000 formaram uma zona de preço significativa de vários pontos nos últimos 12 meses.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/ e https://www.capitalresearch.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

E se a Receita Federal tributasse os terrenos vendidos no Metaverso?


 E se a Receita Federal tributasse os terrenos vendidos no Metaverso?

Quais as possibilidades de um governo taxar ganhos de capital obtidos em um mundo virtual, onde não há serviços públicos prestados?



Apesar de aparentemente não precisar de serviços públicos como escolas, creches, hospitais, pavimentação e segurança, o Metaverso talvez seja lembrado pelos governos quando o assunto for o pagamento de impostos. Para se ter uma ideia do que isso pode representar, no final de novembro do ano passado um terreno na forma de token não-fungível (NFT) na versão alfa de The Sandbox foi comprado por US$ 4,3 milhões, o que equivaleria a quase R$ 24.3 milhões no momento da escrita desta matéria. 

Caso o terreno da plataforma de Metaverso fosse um bem físico "localizado" no Brasil e tivesse sido anteriormente adquirido por R$ 300 mil, a The Sandbox teria que se entender com a Receita Federal em razão dos R$ 24 milhões excedentes, considerados ganho de capital. Mas, obviamente, os terrenos do metaverso não estão sob uma jurisdição física, o que abre um debate jurídico importante: seria possível tributar um metaverso como um criptoativo (NFT), como investimento, ou como bem "material"?

De acordo com o artigo 21 da Lei 8.981/95 a alíquota de 20% incidiria sobre a parcela de ganho, localizada entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões. O sinal de alerta foi dado no final do ano passado quando a Receita Federal afirmou que o ganho de capital incide sobre a permuta cripto-cripto, mesmo quando a transação não envolver uma moeda fiduciária, como o real.

Como a Lei é de 1995, quando a internet apenas engatinhava e o Metaverso só existia em teorias e filmes de ficção científica, o que parece simples pode se complicar se o patrimônio em questão for comparado, por analogia às bolsas de valores,  ao um “ativo financeiro” e represente ganho de capital proveniente de operações financeiras do mercado de renda variável. Porque neste caso, a mesma Lei estabelece outro percentual de tributação:


Art. 72. Os ganhos líquidos auferidos, a partir de 1º de janeiro de 1995, por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, serão tributados pelo Imposto de Renda na forma da Legislação vigente, com as alterações introduzidas por esta lei.

        § 1º A alíquota do imposto será de dez por cento, aplicável sobre os ganhos líquidos apurados mensalmente.

        § 2º Os custos de aquisição dos ativos objeto das operações de que trata este artigo serão:

        a) considerados pela média ponderada dos custos unitários;

        b) convertidos em Real pelo valor de R$ 0,6767, no caso de ativos existentes em 31 de dezembro de 1994, expressos em quantidade de Ufir.

        § 3º O disposto neste artigo aplica-se também:

        a) aos ganhos líquidos auferidos por qualquer beneficiário, na alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa;

        b) aos ganhos líquidos auferidos pelas pessoas jurídicas na alienação de participações societárias, fora de bolsa.

        § 4º As perdas apuradas nas operações de que trata este artigo poderão ser compensadas com os ganhos líquidos auferidos nos meses subsequentes, em operações da mesma natureza.

     § 7º O disposto nos §§ 4º e 5º aplica-se, inclusive, às perdas existentes em 31 de dezembro de 1994.

        § 8º Ficam isentos do Imposto de Renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a 5.000,00 Ufirs, para o conjunto de ações e para o ouro, ativo financeiro, respectivamente.


O que aparentemente já está complicado, poderá se transformar em mais dor de cabeça aos traders. Isso porque, além da dúvida sobre o que é e o que não um patrimônio no Metaverso, os parágrafos 5º, 6º e 7º originais da Lei, que tratavam da tributação envolvendo as operações de day-trade, foram revogados. Eles foram inseridos na  Lei 9.959/2000. Ainda que não fale em criptoativos, em seu artigo 8º, esta norma estabelece a retenção de 1% sob os ganhos, nas seguintes condições: 


Art. 8º  Os rendimentos auferidos em operações de day trade realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de um por cento.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo:

I - considera-se:

a) day trade: a operação ou a conjugação de operações iniciadas e encerradas em um mesmo dia, com o mesmo ativo, em uma mesma instituição intermediadora, em que a quantidade negociada tenha sido liquidada, total ou parcialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

b) rendimento: o resultado positivo apurado no encerramento das operações de day trade;

II - não será considerado valor ou quantidade de estoque do ativo existente em data anterior.

§ 2o  Será admitida a compensação de perdas incorridas em operações de day trade realizadas no mesmo dia. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

§ 3o  O responsável pela retenção e recolhimento do imposto de que trata este artigo é a instituição intermediadora da operação de day trade que receber, diretamente, a ordem do cliente. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

I – revogado;  (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

II – revogado.  (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

§ 4º  O valor do imposto retido na fonte sobre operações de day trade poderá ser:

I - deduzido do imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados no mês;

II - compensado com o imposto incidente sobre ganhos líquidos apurado nos meses subseqüentes, se, após a dedução de que trata o inciso anterior, houver saldo de imposto retido.

§ 5º  Se, ao término de cada ano-calendário, houver saldo de imposto retido na fonte a compensar, fica facultado à pessoa física ou às pessoas jurídicas de que trata o inciso II do § 8º, pedido de restituição, na forma e condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal.

§ 6º  As perdas incorridas em operações day trade somente poderão ser compensadas com os rendimentos auferidos em operações de mesma espécie (day trade), realizadas no mês, observado o disposto no parágrafo seguinte.

§ 7º O resultado mensal da compensação referida no parágrafo anterior:

I - se positivo, integrará a base de cálculo do imposto referente aos ganhos líquidos;

II - se negativo, poderá ser compensado com os resultados positivos de operações de day trade apurados no meses subseqüentes.

§ 8º Sem prejuízo do disposto no § 4º, o imposto de renda retido na fonte em operações de day trade será:

I - deduzido do devido no encerramento de cada período de apuração ou na data de extinção, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado;

II - definitivo, no caso de pessoa física e de pessoa jurídica isenta, bem assim a sujeita ao tratamento previsto na Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.


 Com 2022 apenas começando e as promessas de negócios se multiplicando no Metaverso, novos paradigmas se impõem sobre a imprevisibilidade das leis e dos governos. O que talvez não seja alcançado por adaptações de leis pré-existentes sem que seja compreendido o que realmente representam o Metaverso e os criptoativos. Enquanto isso, estão disponíveis algumas alternativas para ajudar os investidores na hora de prestarem conta junto à Receita Federal. A brasileira Bitfy, por exemplo, anunciou um curso gratuito para o contribuinte que deseja declarar seus ativos digitais. Mas o ano promete: muitos investimentos e muita transformação. 

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Apesar da queda generalizada do mercado, terreno virtual no metaverso custa no mínimo R$ 58.000

 Apesar da queda generalizada do mercado, terreno virtual no metaverso custa no mínimo R$ 58.000

Menores terrenos nos metaversos Decentraland e The Sandbox seguem valorizadas apesar da queda generalizada nos mercados e se consolidam como commodities entre os investidores.


O preço dos terrenos virtuais no metaverso seguem valorizados, apesar da queda generalizada do mercado de criptomoedas nesta virada de 2021 para 2022. Em duas das principais plataformas do metaverso, The Sandbox (SAND) e Decentraland (MANA), os menores pedaços de terra disponíveis para compra estão sendo vendidos por 3,7 ETH e 3,46 ETH, respectivamente.

Considerando a cotação do par ETH/BRL a 17.200, ambos os terrenos custariam nada menos do que R$ 62.000 e R$ 58.000, de acordo com levantamento de uma reportagem da Fortune baseada em informações da platforma de gerenciamento de dados Meta Metric Solutions.

O menor tamanho de terreno disponível nesses ambientes digitais são terrenos de 96 metros quadrados em The Sandbox e de 16 metros quadrados em Decentraland. Há aproximadamente um ano atrás, esses pequenos lotes virtuais eram vendidos por frações de Ether, ou menos de R$ 5.000, de acordo com a reportagem.

Ouvido em uma reportagem do Business Insider, o CEO da Tokens.com, Andrew Kiguel, revelou ter tido ganhos de dez vezes apenas com a valorização do preço dos terrenos após o hype do metaverso. Em novembro, a empresa adquiriu um terreno na Fashion Street do Decentraland por mais de R$ 12 milhões. Na ocasião, tratou-se do terreno virtual mais caro jamais vendido.

Os ganhos podem ser ainda maiores em áreas virtuais de alto tráfego onde pode haver demanda por aluguel por parte de marcas que desejem atrair os usuários aos seus espaços imersivos virtuais, de acordo com Kiguel:

"É tudo uma questão de localização. Quanto mais visitantes transitarem pela área, mais valiosa será a terra e mais marcas e anunciantes estarão dispostos a investir para alcançar essas pessoas."

De acordo com o DappRadar, terrenos virtuais em metaversos populares como Decentraland, The Sandbox, Somnium e CryptoVoxels tornaram-se commodities quentes tanto para investidores quanto para especuladores depois que o Facebook anunciou a mudança de sua marca para Meta, no final de outubro.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Nova plataforma de NFTs é lançada com o intuito de destronar a líder OpenSea

Nova plataforma de NFTs é lançada com o intuito de destronar a líder OpenSea


LooksRare alega ser uma plataforma com foco na comunidade, pois pretende desenvolver novas ferramentas com base no que seus usuários desejam (Imagem: Crypto Times)

Uma nova plataforma de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês), chamada LooksRare, foi lançada hoje (10), à medida que mais plataformas continuam sua trajetória de destronar a líder do mercado, OpenSea.

LooksRare alega ser uma plataforma com foco na comunidade, pois pretende desenvolver novas ferramentas com base no que seus usuários desejam.

Em uma publicação em blog, a plataforma explicou que indexa todos os NFTs que existem no blockchain da Ethereum, para que possam ser negociados o quanto antes – e as ofertas possam ser feitas a eles.

A plataforma recém-lançada também permite que usuários comprem e vendam NFTs usando ether (ETH) ou wrapped ether (WETH), ou uma mistura dos dois. 

LooksRare foi lançada por dois cofundadores anônimos, conhecidos como Zodd e Guts. Além disso, a equipe conta com nove funcionários, sendo a maioria deles engenheiros.


Um “ataque de vampiro” à OpenSea


LooksRare foi desenvolvida em torno do recém-lançado token LOOKS, o qual está sendo usado para recompensar usuários da plataforma – e atrair usuários da OpenSea. 

O token foi lançado nesta segunda-feira, às 5h15min, no horário de Brasília, e está sendo negociado na corretora descentralizada (DEX) Uniswap. LOOKS teve um pico em seu preço, de US$ 4,71, antes de cair para sua cotação atual, de US$ 2,09.

Com um fornecimento total de 1 bilhão de tokens, isso dá a LOOKS uma avaliação diluída (caso todos os tokens estivessem no mercado) de US$ 2,09 bilhões.

A plataforma espera atrair grandes investidores em NFTs que já usam a OpenSea, ao permitir que reivindiquem tokens LOOKS de graça. Qualquer pessoa que tenha negociado mais de 3 ethers – US$ 9,4 mil – na OpenSea, entre 16 de junho e 16 de dezembro de 2021, pode reivindicar sua porção de tokens.

Essa estratégia é, comumente, chamada de “ataque de vampiro” no mundo cripto, visto que usa tokens para tentar atrair a base de usuários de um projeto já existente. LooksRare é a segunda grande tentativa de um ataque de vampiro à OpenSea, sendo que o primeiro pertence à Infinity.

Além disso, quando alguém compra e vende NFTs de coleções elegíveis, essa pessoa receberá tokens LOOKS (embora isso só esteja disponível a partir de terça-feira).

A plataforma também cobra uma taxa de 2% em todas as transações. O valor obtido com a taxa é enviado para aqueles que fazem o staking de tokens LOOKS.

Atualmente, a plataforma está oferecendo uma taxa percentual anual (APR) de 30.400% para aqueles que fazem o staking do token nativo. Isso significa, no entanto, que o fornecimento atual pode estar aumentando em um rápido ritmo.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

domingo, 9 de janeiro de 2022

Cosmos (ATOM) próxima de nova máxima – melhores criptomoedas da semana


 Cosmos (ATOM) próxima de nova máxima – melhores criptomoedas da semana


EM RESUMO

ATOM, FTM e ONE romperam suas linhas de resistência descendentes.

O LINK está negociando dentro de um canal paralelo ascendente.

YFI e ICP recuperaram níveis horizontais cruciais.


Neste artigo, olhamos a movimentação das sete altcoins que mais cresceram na semana passada, mais especificamente entre os dias 31 de dezembro a 7 de janeiro.

As melhores criptomoedas da semana foram:


  • Cosmos (ATOM): 39,10%
  • Harmony (ONE): 34,76%
  • Fantom (FTM): 24,49%
  • Chainlink (LINK): 22,06%
  • Ravencoin (RVN): 19,71%
  • Internet Computer (ICP): 12,45%
  • Yearn.Finance (YFI): 8,26%


ATOM

O ATOM saiu de uma linha de resistência descendente no dia 4 de janeiro. Após a ligeira queda que se seguiu, ele retomou o movimento de alta e está tentando sair da área de resistência de US$ 44,5. Esta é a área de resistência final antes de um novo preço máximo histórico.

Parece provável que o ATOM continue crescendo e, eventualmente, alcance uma nova máxima histórica.

Se isto ocorrer, a área de resistência mais próxima seria de US$ 59,77, criada pelo nível de resistência de retração externa de 1,61 de Fibonacci.

Fonte: TradingView

ONE

Similar ao ATOM, o ONE saiu de uma linha de resistência descendente no dia 2 de janeiro. Ele voltou a validá-lo como suporte dois dias depois (ícone verde) e então iniciou outro movimento de alta.

No momento, o token está tentando sair da área de resistência horizontal de US$ 0,32. Se for bem-sucedido, espera-se que ele cresça em direção à máxima histórica de US$ 0,38.

Fonte: TradingView

FTM

O FTM também saiu de uma linha de resistência descendente no dia 1 de janeiro. Só que, ao contrário do ATOM e do ONE, ele não voltou a validar a linha como suporte, e, em vez disso, continuou a crescer até atingir uma máxima de US$ 3,16 no dia 5 de janeiro.

O token caiu depois e validou a área de US$ 2,6 como suporte (ícone verde).

Se esse movimento ascendente continuar e o FTM atingir uma nova máxima histórica, a próxima área de resistência seria de US$ 4,90, criada pelo nível de resistência de retração externa de 1,61 de Fibonacci.

Fonte: TradingView

LINK

O LINK estava caindo desde o dia 10 de novembro (ícone vermelho), quando validou a linha de resistência de um canal paralelo ascendente. A queda continuou até o dia 14 de dezembro, culminando com uma baixa de US$ 15,3 (ícone verde). O salto subsequente serviu para validar a linha de suporte do mesmo canal.

Atualmente, o LINK está negociando muito perto do meio do padrão. A direção da tendência futura será determinada se ele conseguir recuperar a linha média (círculo verde) ou cair para a linha de suporte mais uma vez.

Fonte: TradingView

RVN

No dia 4 de janeiro, o RVN rompeu uma linha de resistência descendente que estava em vigor desde o dia 11 de agosto. Isso confirmou que a correção de curto prazo estava completa.

Depois, o token validou a linha como suporte (ícone verde) e está crescendo desde então. Medido a partir das mínimas de 4 de dezembro, o token aumentou 80%.

A principal área de resistência está em US$ 0,156, criada pelas altas de agosto. Um movimento acima desse nível aceleraria muito a taxa de aumento.

Fonte: TradingView

ICP

Em dezembro (círculo verde), o ICP supostamente rompeu a área de suporte horizontal de US$ 29,50. A área estava instalada desde julho.

No entanto, o token recuperou o equilíbrio e iniciou um movimento para cima no dia 1 de janeiro, fazendo uma tentativa de fuga no dia 5.

Apesar disso, o ICP foi rejeitado por uma linha de resistência descendente. Se estourar, as resistências mais próximas estariam entre US$ 46,5 e US$ 54,2.

Fonte: TradingView

YFI

Da mesma forma que o ICP, o YFI rompeu a área de suporte horizontal de US$ 27.500 no dia 4 de dezembro. No entanto, a moeda iniciou um movimento de alta e recuperou a área no dia 17 de dezembro.

No momento, ela é negociada em uma faixa entre US$ 27.500 e US$ 42.300. Um movimento acima da área de resistência pode acelerar a taxa de crescimento.

Fonte TradingView

Fonte: https://beincrypto.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

sábado, 8 de janeiro de 2022

10 disputas que vão impactar o mercado de criptomoedas em 2022

 10 disputas que vão impactar o mercado de criptomoedas em 2022

Após crescimento exponencial em 2021 e consolidação no mainstream, comunidade cripto enfrentará desafios externos e internos à indústria que vão ser decisivos para determinar os rumos do mercado ao longo deste ano.


2021 foi um ano memorável para o mercado de criptomoedas. Não apenas por causa da sucessão de recordes históricos de preço, valorizações épicas ou do alcance da marca de US$ 3 trilhões em capitalização total de mercado. O crescimento da indústria foi sustentado por muitas inovações, maior interoperabilidade e crescimento da adoção por parte dos usuários.

As expectativas de todos os atores envolvidos com a indústria, sejam entusiastas ou opositores, são as mais altas possíveis. Em 2022, o mercado de criptomoedas estará sujeito a vetores conflituosos cuja força e poder serão determinantes para o seu destino imediato. Afinal, o que estará em jogo?


1. Regulação

A batalha dos reguladores globais para restringir a descentralização e a natureza não permissionada das criptomoedas, tentando enquadrá-los nos limites impostos às finanças tradicionais, já está em andamento em diversas frentes e vem sendo travada de formas diferentes a depender da jurisdição.

Em 2021, alguns países decretaram o banimento total e completo de negociações e atividades relacionadas à indústria de criptoativos, sendo o caso da China o mais emblemático e impactante para o mercado. 

No entanto, não se tratou do único. Egito, Iraque, Catar, Omã, Marrocos, Argélia, Tunísia e Bangladesh também impuseram proibição total e irrestrita à negociação de ativos digitais em seus territórios, conforme publicou recentemente o Cointelegraph Brasil.

Em outros 42 as restrições são implícitas e assumem tons de ameaça velada, conforme deixam claras as últimas notícias vindas de países em que o mercado de criptomoedas conta com grandes contingentes de investidores, como a Índia, a Rússia e o Reino Unido.

Não por acaso, este movimento ganhou força ao longo de 2021 em resposta ao crescimento do mercado cripto e à - cada vez maior - dificuldade de impor um controle estatal sobre uma classe de ativos criada para eliminar fronteiras e intermediários.

Mesmo com a ofensiva chinesa, cujos efeitos impactaram não apenas o mercado, mas a própria infraestrutura da rede do Bitcoin (BTC), pois a potência oriental concentrava até então o maior número de mineradores e da taxa de hash responsável por manter a integridade da blockchain, as criptomoedas seguiram sendo compradas e vendidas e conquistando novos usuários. 

Agora, não mais exclusivamente investidores, mas também amantes de arte e colecionáveis digitais, através dos NFTs (tokens não fungíveis), jogadores de videogame, que encontraram nos jogos play-to-earn uma forma de lucrar se divertindo, ou caçadores de recompensas e altos APYs proporcionados por uma gama crescente de instrumentos de finanças descentralizadas (DeFi).

Mas a batalha que realmente importa começou a ser travada abertamente no ano passado, quando o senado dos EUA aprovou o projeto de lei de infraestrutura bipartidário contendo um artigo incoerente no que diz respeito aos procedimentos técnicos da negociação de ativos digitais. Um primeiro sinal da disposição de limitar a inovação até o ponto em que as criptomoedas não se tornem uma ameaça incontornável ao sistema financeiro vigente - e à supremacia do dólar, como alertaram Donald Trump e Hillary Clinton.

Em setembro, a mensagem tornou-se mais direta e objetiva quando Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, afirmou que os criptoativos deveriam se sujeitar a leis promulgadas em 1933 e 1934, determinando que todos os ativos digitais teriam de ser registrados como títulos ou contratos de investimento para serem legalmente oferecidos aos investidores. 

Atacando em frentes paralelas, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, deixou claro que as stablecoins deveriam ser estritamente regulamentadas para limitar eventuais riscos sistêmicos, e a senadora democrata Elizabeth Warren classificou os protocolos DeFi como "uma das áreas mais sombrias do mundo cripto", conclamando uma repressão ampla ao setor.

Por outro lado, a comunidade cripto mostrou-se capaz de mobilizar-se em defesa da indústria, conquistando apoio político em preparação para a batalha que está por vir. Se há uma coisa em que todos concordam é que os rumos da regulação das criptomoedas nos EUA em 2022 serão decisivos para determinar o futuro do mercado no curto e médio prazo. 


2. Criptomoedas X CBDCs

Se a repressão às criptomoedas foi dominante na geopolítica mundial em 2021, uma pequena nação latinoamericana optou por seguir na direção contrária, desafiando o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. A adoção do Bitcoin como moeda de curso legal em El Salvador, patrocinada pelo governo autoritário de Nayib Bukele, é um experimento que poucos esperavam que acontecesse tão cedo, mas até então tem se mostrado viável, com prós e contras para a população local como todo experimento inaugural.

No caso, El Salvador não possuía uma moeda própria. Sua economia era dolarizada. Então, não se tratou de optar entre o Bitcoin e a moeda soberana do país. O governo de El Salvador não teve que abrir mão do total controle sobre a política monetária do país.

Em Mianmar, um governo paralelo que luta contra o regime ditatorial instaurado no país adotou a stablecoin atrelada ao dólar, o Tether (USDT), como moeda oficial em uma tentativa de manter a privacidade das transações financeiras dos cidadãos, bem como para protegê-los contra a desvalorização da moeda oficial.

Ambos os exemplos apontam para as criptomoedas como uma alternativa real às moedas fiduciárias controladas pelo estado. É justamente em países à margem do sistema financeiro internacional, com economias enfraquecidas pelo desemprego, o declínio da produção industrial e a inflação, todos eles potencializados pelos efeitos da COVID-19, que a adoção de criptoativos faz mais sentido.

Em uma postagem que viralizou no Twitter, Bukele apostou que 2022 verá outros países adotando o Bitcoin como moeda oficial - e ele não está exatamente sozinho em sua previsão. Rascunhos de propostas para levar tal discussão ao debate político surgiram em outras partes da América Latina, como no Paraguai, no Panamá e no México surgiram ao longo de 2021. Em Cuba, o governo até mesmo autorizou o uso de criptoativos como moedas alternativas.

Nos EUA, integrantes da comunidade cripto defendem a incorporação de stablecoins ao sistema financeiro como uma forma de manter e ampliar a supremacia do dólar sobre o sistema financeiro internacional, mas a classe política não parece estar totalmente de acordo com tal axioma.

No entanto, a tendência dominante é que, de acordo com diretrizes do FMI, os países adotem moedas digitais emitidas por seus bancos centrais, as CBDCs, mantendo a soberania sobre suas políticas monetárias e, consequência supostamente indireta, ampliem o controle sobre a vigilância das movimentações financeiras dos seus cidadãos.

Nesse sentido, a China saiu na frente e a primeira fase de implementação do yuan digital já está em andamento. O lançamento da carteira digital estatal dedicada à CBDC chinesa (e-CNY) ocorreu na quarta-feira.

Por enquanto, a disputa entre criptomoedas e CBDCs é algo distante do cidadão comum e até da maioria dos adeptos de ativos digitais que o encaram como uma forma de investimento, mas à medida que se tornar evidente que as moedas digitais de bancos centrais são um movimento extremo do capitalismo de vigilância, o choque se tornará inevitável. E os seus desdobramentos serão decisivos para determinar especialmente o valor do Bitcoin.


3. NFTs X indústria do entretenimento

Em 2021, os tokens não fungíveis tornaram-se o setor mais popular da indústria de criptomoedas, atraindo novos usuários e adeptos às criptomoedas de forma indireta, através de arte e colecionáveis digitais, jogos play-to-earn, e, por fim, por conta da adesão de celebridades do esporte e da indústria do entretenimento e de grandes marcas, como a Visa e a Adidas.

Se por um lado, essa aproximação foi bem recebida pela comunidade cripto, por conferir legitimidade e espaço no mainstream à indústria, por outro há grandes chances de que as propriedades tecnológicas e econômicas dos NFTs provoquem algum nível de disrupção na indústria do entretenimento tal qual as criptomoedas estão impondo ao universo das finanças tradicionais.

Foi justamente na indústria de games que se fizeram sentir os primeiros sinais de fricção entre o modelo play-to-earn, que permite aos jogadores possuir e transacionar ativos digitais sob a forma de NFTs e, principalmente, gerar receitas que podem ser convertidas em ganhos reais no dia a dia, e o modelo tradicional centralizado, onde todos os lucros e benefícios cabem aos desenvolvedores e plataformas.

O primeiro ruído surgiu quando uma atualização das regras e diretrizes do Steam determinou a exclusão de games em blockchain da sua plataforma. Mais recentemente, outra empresa gigante do setor, a Ubisoft, lançou uma plataforma de NFTs na rede Tezos e foi muito criticada nas redes sociais. Por fim, o estúdio GSC Game World cancelou planos de adicionar NFTs ao jogo S.T.A.L.K.E.R. 2 depois que os fãs manifestaram-se contrários à iniciativa. Em resumo, há reservas tanto do lado das empresas quanto de usuários acostumados ao modelo tradicional em que não há dinheiro envolvido em função do desempenho no jogo.

Sebastien Borget, cofundador e diretor operacional do metaverso The Sandbox (SAND), afirmou que reações negativas são normais quando se está diante de uma mudança de paradigma. Ainda assim, ele se mantém otimista e acredita que a transição para o novo modelo de negócios será inevitável, "mesmo que as tecnologias evoluam mais rapidamente do que a sociedade."

O impacto dos NFTs em outros setores da indústria do entretenimento ainda está por ser determinado, mas a dominância de plataformas que beneficiam-se da criação e obra dos artistas remunerando-os insuficientemente, como o Spotify e o Youtube, por exemplo, tendem a ser substituídos por sistemas de geração de valor e interação que conectem diretamente os criadores e seus fãs.

Além disso, novas formas de financiamento e distribuição de direitos autorais podem ser criadas através de DAOs (organizações autônomas descentralizadas e contratos inteligentes).


4. Metaverso X Meta

A batalha pelo metaverso está em aberto, mas embora a indústria de criptomoedas tenha saído na frente não se deve subestimar a capacidade de mobilização e os recursos financeiros que Mark Zuckerberg dispõe para moldar este novo ambiente virtual emergente à imagem e semelhança do Facebook, aproveitando-se da base de usuários que a empresa possui por conta de suas redes sociais.

Embora um documento interno assinado pelo futuro chefe de tecnologia da Meta vazado pelo New York Times no final do ano passado indique uma pré-disposição da empresa para adotar tecnologias emergentes da indústria de criptomoedas, nada no histórico do Facebook indica que isto deverá acontecer.

Além disso, a materialização do metaverso em sua plenitude depende de grandes avanços em termos de hardware e software e, nesse sentido, a Meta está mais avançada do que a indústria de criptomoedas.

A disponibilização das ferramentas adequadas aos usuários para possibilitar experiências verdadeiramente imersivas e o capital disponível para construção desses ambientes coloca-se como um risco substancial ao futuro de um metaverso descentralizado e interoperável, em que os usuários tenham a posse sobre seus ativos digitais e possam transacioná-los livremente. 

Uma vez que o Facebook assuma a liderança no setor são grandes as possibilidades de que o metaverso se torne um ambiente centralizado, dominado por grandes corporações, tal qual imaginado pelo escritor Neal Stephenson, o criador do termo. Ainda que, de fato, a empresa permita a integração com plataformas blockchain, pois terá a posse da infraestrutura que garante o seu pleno funcionamento.


5. DAOs X Corporações

Hoje, no começo de 2022, organizações autônomas descentralizadas constituem um setor da indústria de criptomoedas cujo potencial ainda está por ser destravado. Ao mesmo tempo, muitos afirmam que neste ano DAOs terão um crescimento proporcional ao que os NFTs tiveram em 2021.

Organizações autônomas descentralizadas carregam em sua essência o ethos igualitário e impessoal das criptomoedas. Trata-se de um modelo cooperativo de governança viabilizado originalmente através da rede Ethereum (ETH), que tem o potencial de perturbar a estrutura corporativa e o modelo de financiamento de projetos das firmas de capital de risco

 Ao longo de 2021, inúmeras iniciativas demonstraram o potencial de mobilização de DAOs formadas com objetivos diversos, mas as realizações foram tímidas quando comparadas às suas ambições.

O caso mais eminente foi o da Constitution DAO. ​​Em novembro, um grupo se formou em poucos dias através de uma mobilização na internet e conseguiu levantar US$ 47 milhões para participar de um leilão em que estava sendo oferecida uma cópia rara e antiga da Constituição dos EUA. No fim, o Constitution DAO não foi capaz de cobrir o lance veneceor, mas o acontecimento por si só abriu uma nova perspectiva para modelos alternativos e horizontais de financiamento de diversos tipos de empreendimentos.


Mostramos ao mundo o que são as criptomoedas e a web3, integrando milhares de pessoas no processo, incluindo curadores de museus e diretores de arte que agora estão ansiosos para continuar aprendendo.
Fomos a primeira DAO com que a @Sothebys já trabalhou, mas temos certeza de que não seremos os últimos.
— ConstitutionDAO


Cada vez mais estas novas organizações estão se estruturando para realizar aportes de capital em startups de criptomoeda, prenunciando um embate com o modelo das firmas de capital de risco que vêm financiando empresas do setor de tecnologia há muitos anos.

As DAOs são formadas por coletivos de entusiastas da indústria que têm disposição e recursos para investir seu capital pessoal no tesouro destas organizações, direcionando-os a projetos nos quais acreditam. Normalmente, a participação em uma dessas organizações pressupõe inicialmente a compra de tokens de governança da DAO em troca de acesso a fóruns coletivos em espaços privados onde as decisões são tomadas democraticamente.

Os principais desafios das DAOs para 2022 são provarem-se de fato eficientes através de sua estrutura não-hierárquica e a resolução de questões legais. DAOs tendem a ser organizações transnacionais, sem domicílio definido e portanto atuam à margem da lei. Até porque sua estrutura organizacional está muito além daquilo a que as leis atuais são capazes de endereçar. 

Além, é claro, da resiliência do modelo dominante das grandes corporações verticalizadas e dos fundos de capital de risco que por hábito concentram o poder decisório na mão daqueles que detém o maior poder econômico.

Até aqui, foram abordadas apenas as disputas frente aos incumbentes do velho mundo da transição industrial-tecnológica estranhos ao universo das criptomoedas. Antes de 2021, a indústria já tinha suas rivalidades, sendo a mais clássica delas a dos maximalistas do Bitcoin contra todo "o resto", o desenvolvimento de novos setores e de novas soluções para setores já existentes abriram novas frentes de tensão.


6. Flippening: Bitcoin X Ethereum

A ideia de que o Ethereum poderia vir a superar o Bitcoin em termos de capitalização de mercado algum dia, assumindo a liderança do ranking de criptomoedas, já não é assim tão nova. Surgiu pela primeira vez no ciclo de alta de 2017, quando a capitalização de mercado do Ether chegou a mais de 31% enquanto a do BTC estava um pouco acima de 37%. Em junho daquele ano, o ETH atingiu seu maior valor no par ETH/BTC já registrado até hoje - 0,17485 BTC. 

A teoria do flippening foi alimentada até os estertores daquele ciclo, mas a chegada do longo inverno cripto logo em seguida testemunhou a recuperação da dominância do Bitcoin na faixa entre 60% e 70% e a ideia entrou em hibernação.

O recente ciclo de alta viu o crescimento do ecossistema do Ethereum e o aumento da dominância da segunda maior criptomoeda do mercado, enquanto a do líder BTC pouco a pouco entrou numa descendente.

Impulsionado em um primeiro momento pelo verão DeFi e tudo o mais que surgiu já ao longo deste ano e teve como base a rede dominante de contratos inteligentes - NFTs, games, metaverso, DeFi 2.0 - a narrativa do flippening voltou a emergir.

A constante valorização do ETH em relação ao BTC desde março do ano passado parecia corroborar o fato, especialmente quando durante a retração geral do mercado no final de novembro, o Ether seguiu performando melhor que o Bitcoin.

No entanto, com as quedas acentuadas verificadas em dezembro e no começo deste ano, analistas já não são capazes de afirmar que o mercado vá retomar a tendência de alta no curto prazo. E a simples ameaça de um novo inverno cripto motivou a reversão da ação de preço do par ETH/BTC em favor do Bitcoin. 

Índice do flippening (com o índice em 100%, ambos terão a mesma capitalização de mercado). Fonte: Blockchain Center.net


Em resumo, a teoria do flippening costuma prosperar durante os ciclos de alta, quando o dinheiro flui em maior abundância para o mercado e os investidores buscam diversificar suas alocações. Em 2022, veremos se o Ethereum será capaz de ampliar sua dominância em uma situação adversa. Até porque ele não está mais absolutamente sozinho nesta concorrência.


7. Ethereum X "Ethereum Killers"

2021 foi um ano de sentimentos contraditórios para a comunidade do Ethereum. Por um lado, o ecossistema prosperou, adicionando novas funcionalidades e servindo de base para o surgimento de novas tendências. Por outro lado, este mesmo crescimento acabou evidenciando problemas que desenvolvedores e usuários já haviam antecipado. 

O comprometimento da escalabilidade e o alto custo das taxas de transação da rede abriram espaço para que outras blockchains de contratos inteligentes apresentassem soluções alternativas capazes de atrair a liquidez até então travada na blockchain da líder do setor.

No ano passado, os desafiantes do Ethereum se dividiram entre protocolos antigos comandados por cofundadores da rede - Charles Hoskinson, no caso da Caradano (ADA), e Gavin Wood, no caso da Polkadot - e novas redes, sendo Solana (SOL), Avalanche (AVAX) e Terra (LUNA) aquelas de maior destaque.

Nesse panorama fica cada vez mais claro que o futuro será multi-chain e ao contrário do que até pouco tempo muitos acreditavam, o Ethereum dificilmente se tornará a única base operacional do que se convencionou chamar de Web3.

Assim, os rivais do Ethereum não necessariamente deverão matá-lo, mas possivelmente seguirão drenando a liquidez que hoje está concentrada na rede. Hoje, também parece difícil apostar com total convicção nas redes que podem se configurar como as alternativas mais seguras e eficientes.

O começo de 2022 vê a Cardano praticamente no mesmo estágio de desenvolvimento em que estava no início do ano passado, sem DApps efetivamente em operação; a Solana enfrentando problemas recorrentes de congestionamento e processamento de transações, e a Polkadot em compasso de espera pelo início das operações dos protocolos que venceram os primeiros leilões de parachains.

Enquanto isso, novos postulantes se apresentam à disputa, sendo Terra (LUNA), Avalanche (AVAX), Fantom (FTM), Near Protocol (NEAR), Cosmos (ATOM), Harmony (ONE) e Kadena (KDA) aqueles que vêm demonstrando melhores soluções e desenvolvimento acelerado.

Considerando-se que no início do ano passado, além do Ethereum, apenas Cardano, Polkadot e Cosmos faziam parte do top 50 em termos de capitalização de mercado, conclui-se que esta disputa está totalmente em aberto.


8. DeFi X KYC

Se a repressão dos reguladores à indústria de criptomoedas é uma certeza absoluta, é consenso dentro e fora da comunidade que stablecoins e finanças descentralizadas serão o alvo preferencial dos legisladores.

A exigência de verificação de identidade (KYC ou know your customer) dos usuários de protocolos DeFi é incontornável para as autoridades e um tema controverso para a comunidade cripto, pois vai de encontro a um de seus princípios fundamentais. As criptomoedas são não-permissionadas por natureza. Ou seja, os usuários não precisam de autorização ou de identificação para operá-las.

Esse dilema deve se desdobrar em dois sentidos opostos: de um lado, protocolos fiéis aos princípios de descentralização e privacidade buscarão alternativas para escapar às restrições que possam vir a ser impostas pela regulação, mantendo as finanças descentralizadas à margem do controle governamental e acessível a todos.

De outro lado, deve surgir uma corrente de DeFi KYC ajustada às diretrizes governamentais. Os protocolos que se submeterem às regras serão capazes de atrair investidores institucionais que até então têm se mantido afastados desse mercado por falta de clareza legal.

Já na primeira semana deste ano surgiu o primeiro movimento neste sentido. Na quarta-feira, o protocolo de empréstimos AAVE anunciou o lançamento de uma plataforma focada em investidores do mercado tradicional e empresas do ecossistema cripto. A AAVE Arc é uma plataforma dissociadao do Aave v2, que viabiliza serviços de empréstimo de criptoativos através de contratos inteligentes a entidades autorizadas. 

O novo empreendimento é justamente uma iniciativa para permitir que empresas de investimento possam participar do mercado DeFi, sem incorrer em riscos regulatórios.

O fork da AAVE demonstra a divisão não necessariamente belicosa que deve se abrir entre os protocolos DeFi em 2022.


9. DEX x CEX

Esta disputa possui um componente filosófico, pois o Bitcoin foi criado como uma forma monetária capaz de eliminar intermediários e instituições financeiras para realização de transferências de valor, mas a adoção e a popularização das criptomoedas dificilmente teriam acontecido sem o surgimento de empresas que fizessem a intermediação entre os protocolos e os investidores - as exchanges centralizadas (CEX).

Possivelmente, trata-se do negócio mais rentável de toda a indústria. Basta ver que Sam Bankman-Fried, fundador e CEO da FTX, e Brian Armstrong e Fred Ehrsam, cofundadores da Coinbase, figuraram na lista de bilionários abaixo de 40 anos da Fortune em 2021.

Não é nem um pouco razoável acreditar que as exchanges descentralizadas ameacem a hegemonia de suas contrapartes centralizadas em um futuro próximo, devido à experiência do usuário mais amigável e descomplicada, o enquadramento às leis de direitos do consumidor e o fato de que o componente ideológico não está entre os principais fatores de sedução dos investidores.

No entanto, como ficou comprovado pela experiência chinesa no ano passado, em momentos em que o cerco regulatório se fecha restringindo a liberdade dos investidores, exchanges descentralizadas (DEX) ganham tração.

Mesmo com o mercado em retração nos meses de agosto e setembro do ano passado, a DEX dydx chegou a superar a Coinbase em volume de negociação por um breve período em função da adoção maciça de investidores asiáticos.


há 5 anos atrás eu deixei a @coinbase e eventualmente fundei dYdX
Hoje, pela primeira vez, o @dydxprotocol atingiu um volume de negócios maior do que o da Coinbase
— Antonio | dYdX (@AntonioMJuliano)

Além disso, o crescimento do mercado DeFi favorece diretamente as exchanges descentralizadas.

Trata-se de uma disputa desigual, mas é interessante estar atento a ela para a compreensão dos rumos que a indústria tende a tomar futuramente entre uma possível institucionalização crescente ou a manutenção dos princípios de descentralização originais.


10. Touros X Ursos

Ao fim e ao cabo, este é o duelo que realmente importa para a grande maioria dos investidores. Muito embora seja fruto da combinação de todos os outros.

Apesar do anticlímax no final do ano passado, os analistas não entregaram os pontos: a maioria parece acreditar que ainda no primeiro semestre do novo ano o período de correção se encerrará e a tendência de alta será retomada. 

Porém, a mais recente queda generalizada motivada pela liquidação de US$ 812 milhões em contratos futuros de criptomoedas depois que o Bitcoin quebrou seu nível de suporte de US$ 46.000 e caiu abaixo de US$ 43.000, amargou o sentimento do mercado. Interessante notar que 87% dos contratos futuros de Bitcoin em aberto apostavam em um movimento de alta do preço do BTC nos primeiros dias de 2022, mas foram os ursos que assumiram o comando.

O índice de medo e ganância está na zona de medo extremo, a capitalização total do mercado caiu abaixo do nível psicológico de US$ 2 trilhões, indicando que a liquidação de posições continua. As dez principais criptomoedas estão operando no vermelho nas últimas 24 horas com perdas entre 5% e 18%, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Buscando uma perspectiva a partir do Bitcoin, o cenário definitivamente parece mais favorável para os ursos no começo de 2022. Desde o recorde histórico de US$ 69.000 em novembro, vem mantendo-se em um movimento descendente. Como se não bastasse, nesse momento a maior criptomoeda do mercado parece destinada a fechar sua pior primeira semana do ano desde 2017.

Apesar dos dados on-chain ainda se mostrarem saudáveis, não parece haver apetite no mercado para uma recuperação substancial no curto prazo diante de um cenário macroeconômico de aumento gradual da taxa de juros e aperto da política monetária do Banco Central dos EUA para tentar conter a inflação. Além dos imprevisíveis riscos regulatórios.

Pensar no Bitcoin a US$ 100.000 a essa altura pode ser frustrante para quem esperou que a marca tivesse sido alcançada no ano passado. Os analistas, no entanto, seguem proclamando que será inevitável. Se ainda em 2022, o vencedor da disputa entre touros e ursos irá responder.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/n

Fonte: https://beincrypto.com.br/