sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Baby doge sobe 200% e é a nova queridinha dos fãs de criptomoedas-meme


 Baby doge sobe 200% e é a nova queridinha dos fãs de criptomoedas-meme

Inspirada na primeira e mais conhecida criptomoeda-meme, baby dogecoin segue passos da predecessora e conquista legião de fãs; conheça e descubra se vale a pena investir

A baby dogecoin também se inspira nos cães da raça Shiba Inu (Baby Dogecoin/Divulgação)


Muitos setores do ecossistema das criptomoedas se destacaram no último ano. Metaverso, jogos "play-to-earn", plataformas de contratos inteligentes... mas são as criptomoedas inspiradas em memes que dominaram as discussões nas redes sociais. Agora, o setor ganhou um novo "concorrente": a Baby Doge Coin.

Liderado por dogecoin e shiba inu, que chegaram a ocupar o top 10 das maiores criptomoedas do mundo e ofereceram ganhos milionários para alguns investidores, o setor cresceu, e várias criptomoedas-meme começaram a surgir. A baby doge é uma delas, e o ativo digital se tornou a nova queridinha dos investidores (ou apostadores) nas últimas semanas, ao acumular alta de 82% apenas nos 13 primeiros dias de 2022 - nos últimos 30 dias, já são 200%, segundo o CoinMarketCap.

Atingindo o marco de 1,2 milhões de usuários, a baby dogecoin apresentou altas surpreendentes desde o final de dezembro, fazendo com que muitos acreditassem no potencial da moeda canina. No Twitter, a hashtag “#BabyDogeCoin” esteve nos tópicos mais comentados de todo o site com uma média de 90 mil publicações por vários dias, chamando a atenção de cada vez mais pessoas.

No momento, os fãs da “baby doge” lutam para que a criptomoeda seja listada na Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de negociação. Muitos acumulam unidades do ativo digital na esperança de que isso aconteça e o preço dispare para níveis ainda maiores.


Gráfico mensal da baby dogecoin (CoinMarketCap/Divulgação)

A baby dogecoin ficou conhecida no mundo cripto apenas um mês após seu lançamento, quando Elon Musk, conhecido apoiador de criptomoedas-meme como a própria dogecoin, publicou nas redes sociais uma piada relacionando o nome da criptomoeda com a música “Baby Shark”, fenômeno entre o público infantil.


Baby Doge, doo, doo, doo, doo, doo,
Baby Doge, doo, doo, doo, doo, doo,
Baby Doge, doo, doo, doo, doo, doo,
Baby Doge
— Elon Musk (@elonmusk) July 1, 2021


Apesar de oferecer um projeto um pouco mais detalhado do que suas predecessoras e ter um programa robusto de doação para a causa animal, a baby dogecoin ainda é uma criptomoeda-meme e, como todas, lançada como uma brincadeira.

Seguindo a mesma linha que suas semelhantes, seu preço é baseado quase que exclusivamente em sua popularidade (e não em sua utilidade ou fundamentos) e depende de campanhas gigantescas dos seus entusiastas para continuar subindo, o que a torna um investimento de altíssimo risco.

Doação da baby dogecoin para uma ONG da causa animal (Baby dogecoin/Divulgação)


Caso a listagem em uma grande corretora como a Binance não ocorra, o desânimo pode tomar conta de sua comunidade e causar um efeito contrário ao esperado, aumentando o fluxo de vendas e levando os preços a quedas significativas em um curto período de tempo.

Se o mercado de criptomoedas já é volátil, no caso de pequenos projetos e de criptomoedas que não têm muitos fundamentos técnicos, a situação é ainda mais complicada. Por isso, para investir nesse tipo de ativo é necessário conhecimento, gestão de risco e de patrimônio, e uma boa dose de sorte

Fonte: https://exame.com/

Gamecoin apoiada por mãe de Elon Musk perdeu 77% de valor após possível esquema de Pump e Dump

Gamecoin apoiada por mãe de Elon Musk perdeu 77% de valor após possível esquema de Pump e Dump

Vini Barbosa Vini Barbosa 1 dia atrás


RadioCaca (RACA), a gamecoin que recebeu apoio de Maye Musk, modelo profissional e mãe de Elon Musk, sofreu grande desvalorização após sua alta histórica; e vou contar para vocês um pouco mais sobre essa moeda, falando também sobre um suposto golpe.


Mãe de Elon Musk e RadioCacaNFT

Em junho, julho e agosto de 2021, a mãe do bilionário Elon Musk – @mayemusk – fez posts no twitter relacionados à @RadioCacaNFT, promovendo caixas misteriosas (mistery boxes) com alguns NFTs seus.


I am excited to be speaking on the panel "Is Metaverse the next Internet?" with @cz_binance @HelenHaiyu @vitaliy_USM @darlingdami Aug 26, 1 PM UTC.
FYI, the only platform to grab my mystery box is through @radiocacaNFT on @thebinanceNFT, @bakery_swap ⁦⁦@TreasurelandNFT⁩ pic.twitter.com/9hhhzJyELB
— Maye Musk (@mayemusk) August 24, 2021

Estas caixas possuíam tokens não-fungíveis que liberavam funcionalidades no jogo Universal Metaverse (USM), onde RACA é o token in-game e token de governança da rede em que o jogo foi construído.

No entanto, sua última postagem referente à RadioCaca (RACA) foi em agosto, na mesma época do lançamento do token. Ela teria abandonado o projeto?

Talvez manter a distância tenha sido uma boa decisão, pois no início de dezembro o projeto promoveu uma massiva manipulação de mercado, conforme explicaremos na sequência.


Pump & Dump; Pirâmide; RACA e a Mãe de Elon Musk

Pump e Dump

Um esquema de Pump&Dump é um golpe financeiro onde uma organização promove uma disparada artificial dos preços com a intenção de vender com lucro para os novos compradores.

Um grupo de indivíduos realiza compras massivas, feitas de forma quase simultânea e combinada em grupos ou comunidades, injetando capital no ativo para fazer seu preço subir rapidamente (pump), atraindo novos compradores que continuam alimentando o rali de alta enquanto os promotores do esquema aproveitam para despejar (dump) com um lucro muito significativo.

Uma proposta de Pump&Dump também pode ser feita com o objetivo de realizar um Exit Scam, gerando compradores para um ativo moribundo, na ilusão de uma alta de preços.


Pirâmide Financeira

Um esquema de pirâmide é um golpe financeiro que promete retorno atrelado à entrada de novos participantes, não é sustentável e termina quando o ecossistema para de ser alimentado, trazendo grandes perdas para a base da pirâmide, que foram os últimos a chegar no esquema.

Os early adopters (indivíduos que começaram o golpe, ou entraram cedo no esquema) dependem da entrada de novas pessoas e, portanto, toda estratégia está voltada para garantir este fluxo.

A maioria destes golpes não são publicamente divulgados, pois isso pode trazer problemas legais e revelar às pessoas que o projeto não é legítimo, o que traria o efeito contrário desejado – afastando possíveis interessados honestos ou com medo de serem os últimos.


RACA

Mas, curiosamente, a Radio Caca promoveu os supostos golpes abertamente em seu Medium – plataforma para divulgar artigos, como uma rede social de blogs.

No texto cujo título é “Staking 100 billion RACA and Game Update: A Community Call to Arms”, publicado em 07 de dezembro de 2021, os supostos golpistas dizem:


Reprodução do medium oficial RadioCaca com o texto original que foi traduzido abaixo. Imagem de convocação às armas do exército inglês na primeira guerra foi utilizada, com militar de bigode apontando o dedo para o leitor.

Fonte: Artigo publicado no Medium pela equipe do jogo

“(…) estamos aqui chamando a comunidade RACA às armas para se unir por uma causa em comum!”
“Este é o nosso momento crítico para estar à altura da ocasião. O mais importante é sobreviver a dezembro. Não morra antes do grande mercado de alta. Não morra antes do nascer do sol.”
“Se o preço RACA puder superar todos os outros em dezembro, especialmente se o mercado geral estiver em tendência de baixa, adquiriremos uma enxurrada de novos usuários. Conseguir um desempenho superior ao mercado é a melhor estratégia para adquirir novos usuários. (…)”
“(…) Planejamos fazer isso fazendo valer a pena para os usuários comprarem RACA e bloqueá-lo por meio de apostas (staking) por recompensas NFT.”


Contextualizando com o movimento de preço

Este artigo foi postado após uma grande queda no preço, que saiu de $0,011890 (14/nov) em sua alta histórica e chegou a ser cotado em $0,004466 (05/dez, dois dias antes da postagem), uma brutal desvalorização de -62,44%.

No dia da postagem (07/dez) seu preço viu uma rápida recuperação (pullback) em $0,005218, antes de sofrer outra queda bruta, atingindo mínimas vistas em outubro, antes da grande alta.

Atualmente o token acumula perdas de -77% desde sua ATH, sendo negociado por $0,002701, por metade do valor do dia 07 de dezembro.

Reprodução gráfico RACA do coinmarketcap com preço e data.

Não foi encontrada mais nenhuma menção por parte da mãe de Elon Musk – Maye Musk – sobre o projeto até o momento.

Cuidado com chamadas comunitárias de PUMP

Em muitos casos de exit scam e golpes no mercado financeiro, com um grande destaque para o mercado de criptomoedas e um destaque ainda maior para a indústria de gamecoins, que ganhou os holofotes em 2021 e foram noticiados inúmeros golpes, é comum ver as pessoas envolvidas tentando incentivar a compra e até mesmo um Pump nos preços, com a narrativa de união, força da comunidade: “Estamos juntos nessa!”.

Mas a verdade é que, conforme já foi comprovado vez após vez, normalmente o que essas pessoas querem é uma oportunidade de conseguir vender seus tokens sem utilidade para conseguir efetuar lucro, ou pelo menos diminuir as perdas.

Só é possível vender se existirem pessoas dispostas a comprar. E é aí onde entra a importância da narrativa.

Movidos pela ganância, ou desespero, os participantes se vêem incentivados a entrar no esquema, mas acabam sendo as próprias vítimas.

Donos de tokens sem valor, em um esquema que chegou ao seu fim.

Acompanhando outras postagens, vemos a equipe constantemente criando e cancelando novos tokens (como o BGD), bem como fazendo rebranding de tokens antigos.

 

Fonte: https://cointimes.com.br
 

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

3 tokens DeFi que subiram até 130% nesta semana mesmo com a fuga de capital do setor


 3 tokens DeFi que subiram até 130% nesta semana mesmo com a fuga de capital do setor

Em uma semana, Valor Total Bloqueado em protocolos DeFi caiu 23,5% e capitalização total de tokens do setor sofreram perdas de até dois dígitos, mas ainda assim Crono.tech, Chainlink e Tribe acumularam ganhos entre 130% e 8% nos últimos sete dias.


Se nos primeiros dias de 2022 o mercado DeFi se manteve imune à tendência de baixa que se espalhou pelo mercado de criptomoedas, nos últimos sete dias não houve como escapar do movimento persistente de fuga de capital que somente agora dá sinais de que talvez tenha sido estancado - ao menos temporariamente.

Em 5 de janeiro o Valor Total Bloqueado (TVL) em protocolos DeFi era de US$ 315,4 bilhões, não muito distante do recorde histórico de US$ 321 bilhões alcançado dois dias depois do último natal. Em 4 dias, os protocolos DeFi perderam US$ 27,5 bilhões em TVL. Recuperaram-se levemente desde então e no momento em que este texto está sendo escrito o Valor Total Bloqueado soma US$ 291,9 bilhões, de acordo com informações da plataforma de monitoramento de dados DeFi Llama.

As redes que amargaram maior volume de saídas nos últimos sete dias foram a Solana (SOL) em primeiro lugar, com uma variação do TVL negativa de 16,1%, seguida pelo Terra (LUNA), com menos 10,2%, e a Binance Smart Chain (BSC), com 9%. O líder Ethereum (ETH) perdeu 7,4% do TVL. Embora mantenha-se na dianteira com folga, vem perdendo gradativamente a sua dominância, que atualmente está em 61,8%.

Os principais ganhadores foram o Harmony (ONE), cujo TVL cresceu 8,1% impulsionado pela liquidez da exchange descentralizada do jogo DeFi Kingdoms, e o Fantom (FTM), com um crescimento modesto de 1,1% nos últimos sete dias.

Os tokens das principais redes de contratos inteligentes amargaram perdas de dois digitos ao longo da semana o desempenho positivo ficou restrito a um número limitado de projetos. A valorização do Chainlink (LINK) foi um dos grandes destaques por ter sido a única do top 20 ao lado do Near Protocol (NEAR) a fechar a semana no verde impulsionada pelo anúncio de novas atualizações que foram bem recebidas pelos investidores.

Completam a nossa lista dos melhores desempenhos de finanças descentralizadas o Keep3Rv1, que tem sido presença constante no top 3 DeFi nas últimas semanas e o Chrono.tech, cujo desempenho ficou muito acima dos demais.


Chrono.tech (TIME)

O Chrono.tech é um ecossistema que oferece soluções em blockchain para conectar profissionais autônomos a empregadores firmando compromissos de trabalho com contratos inteligentes através do portal LaborX.com e de sua própria stablecoin pareada ao dólar australiano (AUDT).

O ecossistema possui ainda sua própria exchange de estrutura híbrida, com recursos típicos de serviços centralizados e descentralizados, um sistema de pagamentos com criptoativos para empresas, o PaymentX, e o token de governança TIME. Todas estas aplicações são potencializados pelo TimeWarp.finance, um aplicativo que oferece diversos instrumentos DeFi para os usuários do ecossistema. 

Nele, os usuários podem fazer yield farming e staking para obter receitas geradas por todos os produtos e serviços do Chrono.tech. O protocolo possui uma política agressiva de distribuição de recompensas aos detentores de TIME baseada na utilização de parte das receitas geradas pela utilização do ecossistema para a recompra de TIME no mercado. Posteriormente, esses tokens são compartilhado com os stakers.

As recompensas são maiores na proporção que os usuários se dispõem a manter seus TIMEs bloqueados por períodos de tempo mais longos.

Conforme publicação desta terça-feira no Twitter, hoje, 120 unidades de Time a um preço médio de US$ 501 rendem US$ 60.136 em recompensas totais de staking.


Recompensas de staking semanais distribuídas em https://t.co/FRVqJoRM6w
120 $TIME a um preço médio de US$ 501 faz US$ 60.136 em recompensas totais de staking.
Stake sintonizado para mais #DeFi #Staking pic.twitter.com/iQtIl4Preh
— Chrono.tech ($TIME) (@ChronotechNews)


Nos últimos sete dias, o TIME acumula uma valorização de 130%, tendo saltado de US$ 211,78 em 4 de janeiro para US$ 471,90 no momento em que este texto está sendo escrito. Somente nas últimas 24 horas, o volume negociado do TIME cresceu 98% e sua capitalização total de mercado é de US$ 329,4 milhões, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do TIME. Fonte: CoinMarketCap



Keep3rv1

O Keep3rV1 é uma rede descentralizada projetada para ajudar os projetos da indústria cripto que precisam de desenvolvedores externos às suas equipes a encontrar os indivíduos ou organizações adequadas para fornecer os serviços desejados.

De uma forma bastante simplificada, o Keep3rV1 é como a antiga seção de classificados de um jornal, porém implementada em uma blockchain. No entanto, trata-se mais do que apenas um espaço para anúncios, pois os contratos inteligentes do protocolo estabelecem as relações de trabalho entre as partes de forma automatizada. Ou seja, em relações de trabalho firmadas através do Keep3rV1, o código é a lei.

Por enquanto o protocolo está operando em sua versão beta na rede Ethereum, com bons resultados, mas os desenvolvedores estão trabalhando para expandir o Keep3rv1 para outras redes. Com isso, o KP3R subiu 16% nos últimos sete dias.

Atualmente, o token está cotado a US$ 1.322,15 e encontra-se na 175ª posição no ranking de criptomoedas, com uma capitalização total de mercado de US$ 264,4 milhões, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do K3PR. Fonte: CoinMarketCap



Chainlink (LINK)

A Chainlink (LINK) é a principal rede de oráculos do mercado de criptomoedas. Oráculos são protocolos que fornecem dados off-chain para as redes para que os contratos inteligentes possam ser validados e executados com precisão máxima. Hoje o protocolo está integrado a mais de mil aplicações da indústria em 12 plataformas diferentes - e esse número deve aumentar ainda mais em 2022.

Em 2021, a Chainlink começou o ano no top 10 do ranking de criptomoedas por capitalização de mercado, porém, no final de um ano excepcional para o mercado o LINK havia caído para a 21ª posição. Ao longo do ano, o token cresceu 77%. Um número não exatamente desprezível e maior do que os 60% de valorização anual do Bitcoin (BTC). No entanto, dado o desempenho de outros ativos e do momento favorável do mercado, o sentimento dos investidores em relação ao LINK foi de decepção.

A política monetária e o tokenomics do LINK não favoreceram o crescimento do ativo em 2021, mas as perspectivas começaram a mudar a partir do primeiro dia do novo ano. A equipe de desenvolvedores da Chainlink anunciou que em breve a rede vai implementar o staking para garantir maior segurança da rede, uma vez que os validadores deverão empenhar seus tokens para avalizar as informações por eles fornecidas.

No processo, a rede também se tornará economicamente mais atrativa para os validadores, pois o staking gera recompensas na forma do próprio LINK. Espera-se que este modelo de staking potencialize o valor de mercado do  LINK em relação ao crescimento da rede.

Em uma transmissão ao vivo no Youtube, o trader e analista Benjamin Cowen chamou atenção para a descorrelação histórica entre o LINK e o Bitcoin:


"“Uma das coisas que observamos em 2019 e 2020 foi que que o LINK se sai bem quando o Bitcoin está em baixa ou quando o Bitcoin está lateralizado. Mas não sabíamos o que o LINK faria quando o Bitcoin estivesse em alta. Agora temos a pergunta respondida. Se não sabíamos antes, todas as perguntas são deixadas de lado agora. Se o Bitcoin estiver otimista, o par LINK/Bitcoin provavelmente vai sangrar.”


Com o Bitcoin consolidando uma retração de mais de 40% em relação à sua máxima histórica em torno de US$ 69.000, a Chainlink está agora em posição de iniciar seu ciclo de alta, afirma Cowen.

Nos últimos sete dias, enquanto o Bitcoin caiu 7,6%, o LINK subiu 13% e no momento em que este texto está sendo escrito o token está cotado a US$ 27,18. Sua capitalização de mercado é de 12,4 bilhões e o ativo está de volta ao top 20 do ranking de criptomoedas, ocupando a 16ª posição, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do LINK. Fonte: CoinMarketCapv

Fonte: https://cointelegraph.com.br/
 

 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Bitcoin retorna para US$ 42 mil à medida que as apostas começam a favorecer o 'short squeeze' para o BTC


Bitcoin retorna para US$ 42 mil à medida que as apostas começam a favorecer o 'short squeeze' para o BTC

Há razões crescentes para acreditar que ganhos surpresa, não perdas, para o Bitcoin serão a conclusão da atual fase de preços do BTC, dizem analistas.


O Bitcoin (BTC) ultrapassou US$ 42.000 em 11 de janeiro, com as expectativas de um novo “short squeeze” aumentando.


Gráfico de 1h de BTC/USD (Bitstamp). Fonte: TradingView


Short Squeeze: o que é e como funciona?


O short squeeze é um movimento do mercado financeiro que provoca a valorização de algum ativo de forma muito significativa. Ou seja, há um aumento súbito do seu valor. A principal causa deste aumento é o alto volume de operações vendidas que faz com que os investidores sejam obrigados a vender os seus ativos. 
Short squeeze é nome utilizado para definir um movimento brusco de aumento significativo no preço de uma ação na bolsa de valores. Esse é um movimento puramente especulativo do mercado financeiro e ocorre quando há falta de uma ação no mercado. 


Os principais motivos que levam a um short squeeze são:


  • Doadores de ações (investidores que fazem o aluguel das suas ações) não estão mais dispostos a renovar o empréstimo;
  • Doadores de ações solicitam uma taxa muito alta pelo aluguel dos seus ativos;
  • Quando a ação está próxima ao limite de free float (porcentagem de ações que a empresa emite para serem negociadas na bolsa) estabelecido pela B3, que é de 20%.
É importante destacar também que o short squeeze não tem como base os movimentos do mercado financeiro. Portanto, ele é independente dos “humores” da bolsa e do mercado financeiro. Outra característica é que ele é temporário e geralmente dura um curto período de tempo.

Squeeze de curto prazo “razoavelmente provável”


Os dados do Cointelegraph Markets Pro e do TradingView seguiram o BTC/USD quando se recuperou da queda de segunda-feira (10) para US$ 39.600 - sua primeira violação da marca de US$ 40.000 desde setembro.

Embora os prognósticos otimistas de curto prazo estivessem visivelmente ausentes no dia, a atenção se concentrou no potencial dos mercados de derivativos para desencadear outro “short squeeze”.

Com os contratos em aberto perto das máximas históricas, apesar da desaceleração e do sentimento claramente favorecendo ainda mais a queda, um aumento surpresa pode ter o impacto de “espremer” as posições vendidas (shorts) e fornecer algum alívio para os touros.

Como a empresa de análise on-chain Glassnode observou na última edição de seu boletim semanal, “The Week On-Chain”, esse evento está atrasado. Os longs sofreram quase constantemente desde as máximas históricas de US$ 69.000 em novembro, e os “apertos” ocorrem ainda mais quando o mercado menos espera um determinado resultado.

“Os traders a descoberto, que não foram punidos por assumir riscos crescentes, podem se encontrar candidatos a um short squeeze”, prevêem os pesquisadores.

Tal evento poderia muito bem ser amplificado graças à demanda “tépida” por BTC à vista e alavancagem de contratos abertos futuros, que está se aproximando de 2% da capitalização de mercado do Bitcoin, continuou Glassnode.


“Juntamente com indicadores muito sobrevendidos na atividade de gastos on-chain, isso sugere que um short squeeze é, na verdade, uma resolução de curto prazo razoavelmente provável para o mercado”, concluiu o boletim.


Gráfico anotado de taxa de alavancagem de contratos em aberto de futuros de Bitcoin. Fonte: Glassnode

Para cada short, há um long

Enquanto isso, os analistas consideraram alternativas para a remoção do alto interesse em aberto por meio de outra perna para US$ 30.000.

Apesar de ainda não ocorrer uma “eliminação” do interesse aberto, um movimento surpreendente de alta ainda pode ser o evento que redefine a composição do mercado, argumentou a popular conta do Twitter Credible Crypto no dia.

“E se a grande destruição do OI que todos estão procurando acabar acontecendo por causa de um squeeze para cima, em vez de um movimento mais para baixo?” ele questionou em resposta aos dados do colega analista William Clemente.

“Aconteceu em 21 de agosto, quando saímos do fundo de 30 mil. Acho que provavelmente veremos isso acontecer novamente. Ursos prestes a serem limpos.”


Gráfico de contratos em aberto dos futuros de Bitcoin (Binance). Fonte: Coinglass

Como o Cointelegraph relatou, US$ 40.000 formaram uma zona de preço significativa de vários pontos nos últimos 12 meses.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/ e https://www.capitalresearch.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

E se a Receita Federal tributasse os terrenos vendidos no Metaverso?


 E se a Receita Federal tributasse os terrenos vendidos no Metaverso?

Quais as possibilidades de um governo taxar ganhos de capital obtidos em um mundo virtual, onde não há serviços públicos prestados?



Apesar de aparentemente não precisar de serviços públicos como escolas, creches, hospitais, pavimentação e segurança, o Metaverso talvez seja lembrado pelos governos quando o assunto for o pagamento de impostos. Para se ter uma ideia do que isso pode representar, no final de novembro do ano passado um terreno na forma de token não-fungível (NFT) na versão alfa de The Sandbox foi comprado por US$ 4,3 milhões, o que equivaleria a quase R$ 24.3 milhões no momento da escrita desta matéria. 

Caso o terreno da plataforma de Metaverso fosse um bem físico "localizado" no Brasil e tivesse sido anteriormente adquirido por R$ 300 mil, a The Sandbox teria que se entender com a Receita Federal em razão dos R$ 24 milhões excedentes, considerados ganho de capital. Mas, obviamente, os terrenos do metaverso não estão sob uma jurisdição física, o que abre um debate jurídico importante: seria possível tributar um metaverso como um criptoativo (NFT), como investimento, ou como bem "material"?

De acordo com o artigo 21 da Lei 8.981/95 a alíquota de 20% incidiria sobre a parcela de ganho, localizada entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões. O sinal de alerta foi dado no final do ano passado quando a Receita Federal afirmou que o ganho de capital incide sobre a permuta cripto-cripto, mesmo quando a transação não envolver uma moeda fiduciária, como o real.

Como a Lei é de 1995, quando a internet apenas engatinhava e o Metaverso só existia em teorias e filmes de ficção científica, o que parece simples pode se complicar se o patrimônio em questão for comparado, por analogia às bolsas de valores,  ao um “ativo financeiro” e represente ganho de capital proveniente de operações financeiras do mercado de renda variável. Porque neste caso, a mesma Lei estabelece outro percentual de tributação:


Art. 72. Os ganhos líquidos auferidos, a partir de 1º de janeiro de 1995, por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, serão tributados pelo Imposto de Renda na forma da Legislação vigente, com as alterações introduzidas por esta lei.

        § 1º A alíquota do imposto será de dez por cento, aplicável sobre os ganhos líquidos apurados mensalmente.

        § 2º Os custos de aquisição dos ativos objeto das operações de que trata este artigo serão:

        a) considerados pela média ponderada dos custos unitários;

        b) convertidos em Real pelo valor de R$ 0,6767, no caso de ativos existentes em 31 de dezembro de 1994, expressos em quantidade de Ufir.

        § 3º O disposto neste artigo aplica-se também:

        a) aos ganhos líquidos auferidos por qualquer beneficiário, na alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa;

        b) aos ganhos líquidos auferidos pelas pessoas jurídicas na alienação de participações societárias, fora de bolsa.

        § 4º As perdas apuradas nas operações de que trata este artigo poderão ser compensadas com os ganhos líquidos auferidos nos meses subsequentes, em operações da mesma natureza.

     § 7º O disposto nos §§ 4º e 5º aplica-se, inclusive, às perdas existentes em 31 de dezembro de 1994.

        § 8º Ficam isentos do Imposto de Renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a 5.000,00 Ufirs, para o conjunto de ações e para o ouro, ativo financeiro, respectivamente.


O que aparentemente já está complicado, poderá se transformar em mais dor de cabeça aos traders. Isso porque, além da dúvida sobre o que é e o que não um patrimônio no Metaverso, os parágrafos 5º, 6º e 7º originais da Lei, que tratavam da tributação envolvendo as operações de day-trade, foram revogados. Eles foram inseridos na  Lei 9.959/2000. Ainda que não fale em criptoativos, em seu artigo 8º, esta norma estabelece a retenção de 1% sob os ganhos, nas seguintes condições: 


Art. 8º  Os rendimentos auferidos em operações de day trade realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de um por cento.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo:

I - considera-se:

a) day trade: a operação ou a conjugação de operações iniciadas e encerradas em um mesmo dia, com o mesmo ativo, em uma mesma instituição intermediadora, em que a quantidade negociada tenha sido liquidada, total ou parcialmente; (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

b) rendimento: o resultado positivo apurado no encerramento das operações de day trade;

II - não será considerado valor ou quantidade de estoque do ativo existente em data anterior.

§ 2o  Será admitida a compensação de perdas incorridas em operações de day trade realizadas no mesmo dia. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

§ 3o  O responsável pela retenção e recolhimento do imposto de que trata este artigo é a instituição intermediadora da operação de day trade que receber, diretamente, a ordem do cliente. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

I – revogado;  (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

II – revogado.  (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)

§ 4º  O valor do imposto retido na fonte sobre operações de day trade poderá ser:

I - deduzido do imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados no mês;

II - compensado com o imposto incidente sobre ganhos líquidos apurado nos meses subseqüentes, se, após a dedução de que trata o inciso anterior, houver saldo de imposto retido.

§ 5º  Se, ao término de cada ano-calendário, houver saldo de imposto retido na fonte a compensar, fica facultado à pessoa física ou às pessoas jurídicas de que trata o inciso II do § 8º, pedido de restituição, na forma e condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal.

§ 6º  As perdas incorridas em operações day trade somente poderão ser compensadas com os rendimentos auferidos em operações de mesma espécie (day trade), realizadas no mês, observado o disposto no parágrafo seguinte.

§ 7º O resultado mensal da compensação referida no parágrafo anterior:

I - se positivo, integrará a base de cálculo do imposto referente aos ganhos líquidos;

II - se negativo, poderá ser compensado com os resultados positivos de operações de day trade apurados no meses subseqüentes.

§ 8º Sem prejuízo do disposto no § 4º, o imposto de renda retido na fonte em operações de day trade será:

I - deduzido do devido no encerramento de cada período de apuração ou na data de extinção, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado;

II - definitivo, no caso de pessoa física e de pessoa jurídica isenta, bem assim a sujeita ao tratamento previsto na Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.


 Com 2022 apenas começando e as promessas de negócios se multiplicando no Metaverso, novos paradigmas se impõem sobre a imprevisibilidade das leis e dos governos. O que talvez não seja alcançado por adaptações de leis pré-existentes sem que seja compreendido o que realmente representam o Metaverso e os criptoativos. Enquanto isso, estão disponíveis algumas alternativas para ajudar os investidores na hora de prestarem conta junto à Receita Federal. A brasileira Bitfy, por exemplo, anunciou um curso gratuito para o contribuinte que deseja declarar seus ativos digitais. Mas o ano promete: muitos investimentos e muita transformação. 

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Apesar da queda generalizada do mercado, terreno virtual no metaverso custa no mínimo R$ 58.000

 Apesar da queda generalizada do mercado, terreno virtual no metaverso custa no mínimo R$ 58.000

Menores terrenos nos metaversos Decentraland e The Sandbox seguem valorizadas apesar da queda generalizada nos mercados e se consolidam como commodities entre os investidores.


O preço dos terrenos virtuais no metaverso seguem valorizados, apesar da queda generalizada do mercado de criptomoedas nesta virada de 2021 para 2022. Em duas das principais plataformas do metaverso, The Sandbox (SAND) e Decentraland (MANA), os menores pedaços de terra disponíveis para compra estão sendo vendidos por 3,7 ETH e 3,46 ETH, respectivamente.

Considerando a cotação do par ETH/BRL a 17.200, ambos os terrenos custariam nada menos do que R$ 62.000 e R$ 58.000, de acordo com levantamento de uma reportagem da Fortune baseada em informações da platforma de gerenciamento de dados Meta Metric Solutions.

O menor tamanho de terreno disponível nesses ambientes digitais são terrenos de 96 metros quadrados em The Sandbox e de 16 metros quadrados em Decentraland. Há aproximadamente um ano atrás, esses pequenos lotes virtuais eram vendidos por frações de Ether, ou menos de R$ 5.000, de acordo com a reportagem.

Ouvido em uma reportagem do Business Insider, o CEO da Tokens.com, Andrew Kiguel, revelou ter tido ganhos de dez vezes apenas com a valorização do preço dos terrenos após o hype do metaverso. Em novembro, a empresa adquiriu um terreno na Fashion Street do Decentraland por mais de R$ 12 milhões. Na ocasião, tratou-se do terreno virtual mais caro jamais vendido.

Os ganhos podem ser ainda maiores em áreas virtuais de alto tráfego onde pode haver demanda por aluguel por parte de marcas que desejem atrair os usuários aos seus espaços imersivos virtuais, de acordo com Kiguel:

"É tudo uma questão de localização. Quanto mais visitantes transitarem pela área, mais valiosa será a terra e mais marcas e anunciantes estarão dispostos a investir para alcançar essas pessoas."

De acordo com o DappRadar, terrenos virtuais em metaversos populares como Decentraland, The Sandbox, Somnium e CryptoVoxels tornaram-se commodities quentes tanto para investidores quanto para especuladores depois que o Facebook anunciou a mudança de sua marca para Meta, no final de outubro.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Nova plataforma de NFTs é lançada com o intuito de destronar a líder OpenSea

Nova plataforma de NFTs é lançada com o intuito de destronar a líder OpenSea


LooksRare alega ser uma plataforma com foco na comunidade, pois pretende desenvolver novas ferramentas com base no que seus usuários desejam (Imagem: Crypto Times)

Uma nova plataforma de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês), chamada LooksRare, foi lançada hoje (10), à medida que mais plataformas continuam sua trajetória de destronar a líder do mercado, OpenSea.

LooksRare alega ser uma plataforma com foco na comunidade, pois pretende desenvolver novas ferramentas com base no que seus usuários desejam.

Em uma publicação em blog, a plataforma explicou que indexa todos os NFTs que existem no blockchain da Ethereum, para que possam ser negociados o quanto antes – e as ofertas possam ser feitas a eles.

A plataforma recém-lançada também permite que usuários comprem e vendam NFTs usando ether (ETH) ou wrapped ether (WETH), ou uma mistura dos dois. 

LooksRare foi lançada por dois cofundadores anônimos, conhecidos como Zodd e Guts. Além disso, a equipe conta com nove funcionários, sendo a maioria deles engenheiros.


Um “ataque de vampiro” à OpenSea


LooksRare foi desenvolvida em torno do recém-lançado token LOOKS, o qual está sendo usado para recompensar usuários da plataforma – e atrair usuários da OpenSea. 

O token foi lançado nesta segunda-feira, às 5h15min, no horário de Brasília, e está sendo negociado na corretora descentralizada (DEX) Uniswap. LOOKS teve um pico em seu preço, de US$ 4,71, antes de cair para sua cotação atual, de US$ 2,09.

Com um fornecimento total de 1 bilhão de tokens, isso dá a LOOKS uma avaliação diluída (caso todos os tokens estivessem no mercado) de US$ 2,09 bilhões.

A plataforma espera atrair grandes investidores em NFTs que já usam a OpenSea, ao permitir que reivindiquem tokens LOOKS de graça. Qualquer pessoa que tenha negociado mais de 3 ethers – US$ 9,4 mil – na OpenSea, entre 16 de junho e 16 de dezembro de 2021, pode reivindicar sua porção de tokens.

Essa estratégia é, comumente, chamada de “ataque de vampiro” no mundo cripto, visto que usa tokens para tentar atrair a base de usuários de um projeto já existente. LooksRare é a segunda grande tentativa de um ataque de vampiro à OpenSea, sendo que o primeiro pertence à Infinity.

Além disso, quando alguém compra e vende NFTs de coleções elegíveis, essa pessoa receberá tokens LOOKS (embora isso só esteja disponível a partir de terça-feira).

A plataforma também cobra uma taxa de 2% em todas as transações. O valor obtido com a taxa é enviado para aqueles que fazem o staking de tokens LOOKS.

Atualmente, a plataforma está oferecendo uma taxa percentual anual (APR) de 30.400% para aqueles que fazem o staking do token nativo. Isso significa, no entanto, que o fornecimento atual pode estar aumentando em um rápido ritmo.

Fonte: https://www.moneytimes.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/