quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Criptomoeda suspeita com 69 setilhões de unidades vira tendência no Twitter


 Criptomoeda suspeita com 69 setilhões de unidades vira tendência no Twitter

Shibnobi é uma moeda meme que é uma "irmã" da Shib Inu (mais um clone) que tem como tema uma Shiba Inu Ninja, por isso a brincadeira com o nome Shinobi e tirando isso, esse é basicamente todo o projeto.


O Twitter se tornou um dos principais pontos de reunião e discussão sobre criptomoedas, e por isso muitas vezes vemos nomes famosos do setor entrando nas tendências da plataforma. Recentemente uma criptomoeda foi para os trending topics, mas ela chamou a atenção por ser um projeto, no mínimo, bizarro: a criptomoeda Shibnobi (SHINJ), mais uma criptomeme.

Como dá para notar pelo nome, a Shibnobi é mais um clone da Dogecoin, feita com o objetivo de conseguir atenção em meio a onda de moedas que utilizam o cachorrinho da raça Shiba Inu como mascote (SHIB, Dogelon Mars, Baby Shiba Coin e muitas outras).

Ainda sendo apenas mais um meme a criptomoeda acabou conseguindo entrar nos assuntos de tendência do Twitter no tópico de tecnologia com quase 19,5 mil menções.

Shinja

Como é de se imaginar, a moeda ter entrado nos Trending Topics acabou animando muito os que decidiram investir na “micro coin”, também ajudando a inflar a participação da moeda nos assuntos diários do Twitter.


Mas o que é a SHINJA e por que ela acabou entrando nos Trending Topics?

Shibnobi é uma moeda meme que é uma “irmã” da Shib Inu (mais um clone) que tem como tema uma Shiba Inu Ninja, por isso a brincadeira com o nome Shinobi e tirando isso, esse é basicamente todo o projeto.

Assim como a Baby Doge Coin, que vem ganhando bastante popularidade, a ideia por trás da SHINJA é conseguir elevar a popularidade da criptomoeda para que muitas pessoas acreditem que ela vai valorizar assim como a Dogecoin/SHIB e então lucrar com esse aumento de reconhecimento.

Esse vem sendo uma tática bem popular de várias criptomoedas desde que as piadinhas de Elon Musk fizeram o Dogecoin disparar e deixar muita gente rica, por isso há essa tentativa de reprisar o acontecimento.

Mas tanto com a SHINJA quanto com as outras do mesmo nível, é bem fácil de ver o quão frágil é o plano por trás do projeto.

Um detalhe que chama bastante atenção é o suprimento total da moeda, com nada menos do que 69 setilhões de moedas no total, um número verdadeiramente absurdo e que só é visto em golpes ou shitcoins.

É fácil notar esse comportamento em outros ecossistemas, basta analisar quais foram os assuntos mais comentados no criptomercado em novembro do ano passado e a SHIB foi disparatadamente o tópico mais discutido.


É possível também ver a presença de outras moedas memes sendo discutidas no período como a Elon (Dogelon Mars).

Essa situação não se difere das bolhas das ICOs de 2018, quando todo mundo tentava apostar em uma criptomoeda que fosse valorizar bastante após o lançamento em um esquema de pump, muita gente perdeu dinheiro nessa época e agora é importante tomar muito cuidado para não cometer o mesmo erro.

Fonte: https://livecoins.com.br/


 

 

3 razões pelas quais ainda é um bom momento para comprar terrenos virtuais no metaverso

 

3 razões pelas quais ainda é um bom momento para comprar terrenos virtuais no metaverso

Embora o final do ano passado tenha visto uma valorização sem precedentes de parcelas de terra em plataformas como Decentraland e The Sandbox, queda do mercado e o surgimento de novas fronteiras em outros protocolos ainda podem trazer retornos interessantes aos investidores.


O metaverso foi último eldorado de um ano excepcional para o mercado de criptomoedas. O anúncio de que o Facebook passaria a chamar-se Meta para focar no desenvolvimento de recursos do que Mark Zuckerberg qualificou como a próxima geração da internet  aconteceu justamente em um momento de euforia entre as duas renovações de máximas históricas do Bitcoin (BTC), que aconteceram em 20 de outubro e 10 de novembro.

Além da valorização dos tokens de projetos da Web3 dedicados à contrução de metaversos descentralizados, especialmente The Sandbox (SAND) e Decentraland (MANA), terrenos virtuais em ambas as plataformas começaram a ser negociados a preços cada vez maiores. O mais caro deles foi adquirido por R$ 12 milhões de reais: um espaço em uma região privilegiada da Fashion Street de Decentraland.

A princípio pode não fazer sentido adquirir parcelas de terrenos virtuais que existem apenas sob a forma de NFTs (tokens não fungíveis), mas à medida que se compreende que o metaverso será um ambiente virtual em que os avatares de pessoas de todas as idades e de todos os lugares do mundo poderão interagir em eventos como shows, festas, lojas, galerias de arte ou mesmo ambientes privados, torna-se passível de entendimento que tudo isso precisa de um lugar para ser construído e tornar-se "realidade" - ainda que em um universo paralelo.

Com o retrocesso generalizado do mercado de criptomoedas na virada do ano pode haver a impressão de que o hype do metaverso já passou e talvez as melhores oportunidades tenham ficado para trás. No entanto, aquela máxima do mercado que recomenda comprar na baixa e vender na alta também é válida para os terrenos virtuais.

Um artigo publicado no site da Nasdaq apresenta três razões pelas quais ainda não é tarde demais para investir em terrenos no metaverso.


1. Novas comunidades em construção

Enquanto algumas plataformas encontram-se em estágio mais avançado de desenvolvimento, como The Sandbox, que recentemente anunciou planos para a criação de uma cidade virtual chamada Mega City, inspirada em Hong Kong, outras ainda estão em estágio inicial e acabaram de realizar suas primeiras vendas de terreno. É o caso da Pavia, um projeto de metaverso muito similar a Decentraland e The Sandbox baseado na Cardano (ADA).

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, 60% das 100.000 parcelas de terra disponibilizadas pelos desenvolvedores da plataforma foram comercializadas em rodadas inciais de vendas no final do ano passado e o restante será disponibilizado aos interessados ainda no primeiro semestre deste ano.

É importante ressaltar que nem todas as comunidades vão prosperar, assim como determinados tokens serão excluídos do competitivo mercado de criptomodas. No entanto, o investimento aplicado em determinadas plataformas e os sinais de adoção por parte de usuários e marcas sinalizam o real potencial de crescimento das plataformas do metaverso atualmente em desenvolvimento.

Até mesmo os governantes de diversos lugares do mundo têm projetos para criar ambientes virtuais de lazer e prestação de serviços públicos para os seus habitantes.

Segundo o artigo, a Gartner, Inc, uma empresa de pesquisa e consultoria de tecnologia norte-americana projeta que o metaverso é uma tendência de longo prazo em estágio embrionário, conforme aponta a publicação anual da empresa intitulada "Radar de impacto de tecnologias e tendências emergentes para 2022".


2. Grandes marcas já aderiram, mas muitas outras ainda estão por vir

Há alguns dias atrás a Samsung anunciou o lançamento de uma loja virtual em Decentraland. No campo da moda, marcas de alta costura e de artigos esportivos parecem ter compreendido o potencial do metaverso e dos NFTs (tokens não fungíveis) para alavancagem dos seus negócios no mundo real. 

 Em março, Decentraland vai ser sede de Fashion Week virtual e até o Aberto da Austrália de tênis anunciou a criação réplicas digitais do Melbourne Park, local onde é disputada uma das competições mais tradicionais do circuito mundial.


3. Preços dos terrenos mantém-se em alta

De acordo com informações da plataforma de monitoramento de dados sobre tokens não fungíveis Nonfungible.com, o crescimento do volume transacionado no mercado de terrenos virtuais mantém-se em crescimento constante, apesar de uma queda pontual registrada em 8 de janeiro.

Atualmente, o preço médio de uma propriedade em Decentraland nos últimos trinta dias é de US$ 13.259. Em outubro, às vésperas do Facebook tornar-se Meta, era de US$ 4.328. Ou seja, valorizou-se em aproximadamente três vezes.

Terrenos virtuais no The Sandbox valorizaram-se ainda mais. No final de outubro, o preço média era de US$ 2.777. Atualmente é de US$ 14.861. Nesse caso, a valorização foi de 435%.

Embora esses níveis de valorização provavelmente não venham mais a ser alcançados com terrenos comuns, a tendência é de que à medida que estas plataformas entrarem em modo operacional completo, com todos seus recursos acessíveis aos usuários e os espaços passem a ter maior utilidade, haja uma nova onda de valorização. Sem mencionar os lotes de imóveis para exploração comercial. Estes, segundo o artigo, parecem não ter absolutamente nenhum limite de preço à vista.

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil noticiou recentemente, apesar da recente queda do mercado, um terreno virutal em Decentraland ou The Sandbox não sai por menos de R$ 58.000.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/



 

 

Jogo que paga jogadores em criptomoedas, Bomb Crypto, vira sucesso e é a nova sensação da Binance Smart Chain

Jogo que paga jogadores em criptomoedas, Bomb Crypto, vira sucesso e é a nova sensação da Binance Smart Chain

Metaverso Bomb Crypto superou todos os demais projetos na blockchain da Binance e registrou o maior número de usuários ativos, na primeira semana de janeiro


O Bomb Crypto, jogo baseado no sistema play-to-earn, que paga os jogadores em criptomoedas por sua interação na plataforma, é a nova sensação na Binance Smart Chain (BSC) e de acordo com o BSCDaily na primeira semana de janeiro superou todos os demais projetos na blockchain da Binance e registrou o maior número de usuários ativos

O game é situado em Bomberland, nação que foi invadida por inimigos que roubaram as BCoins (criptomoeda nativa do jogo) e os heróis (NFTs que representam personagens do jogo) devem quebrar blocos em cenários pixelizados para encontrar as BCoins roubadas.

Para jogar Bomb Crypto os usuários devem possuir ao menos 1 herói (para jogar o modo de caça ao tesouro), porém para jogar o modo aventura, recém lançado, é preciso ter, no mínimo 15 heróis (NFTs). O jogo atualmente limita os jogadores a um máximo de cinquenta heróis.

Por sua vez, os heróis têm diferentes raridades e poderes. Cada herói custa 10 BCoins para ser gerado aleatoriamente diretamente na plataforma do game. A raridade do herói aumenta as possibilidades de encontrar BCoins.

Além disso, os heróis podem ser atualizados fundindo-se com outro herói ou pagando uma taxa para atualizar. Porém ao fundir um herói com o outro e subir este herói de nível, o outro deixa de existir. Embora não seja necessário, você também pode comprar uma casa para seus heróis, que oferece benefícios no jogo.

Com os heróis os jogadores podem jogar o game e ganhar BCoins por sua atividade na plataforma.

Desenvolvido por Lahm Ho fundador da Senspark, Bomb Crypto foi lançado pela primeira vez em 30 de setembro de 2021.

A Sensepark é uma desenvolvedora de jogos baseada no Vietnã fundada em 2011. A equipe é composta por mais de cinquenta funcionários com sede em Hồ Chí Minh. A equipe lançou anteriormente títulos semelhantes, especificamente, Bombsquad: Bomber Battle. Bombsquad tem mais de 1 milhão de downloads na play store.

 

Fonte: https://cointelegraph.com.br/
 

 

sábado, 15 de janeiro de 2022

Usuário perde 42 ETH ao tentar negociar token de baixíssima liquidez

Usuário perde 42 ETH ao tentar negociar token de baixíssima liquidez



Um usuário perdeu a bagatela de 42 Ether (ETH) na noite da quinta-feira (13). De acordo com dados do Etherscan, a perda ocorreu quando ele tentou comprar um token desconhecido chamado Fees.WTF (WTF).

A operação foi realizada na Uniswap V2. Segundo informações do site oficial, o protocolo Fees.WTF realizou um airdrop – distribuição gratuita de tokens – na noite da quinta-feira. Em seguida, o usuário tentou realizar a operação de compra.

Os dados mostram que os 42 ETH equivaliam a US$ 135.000 no momento da compra. No entanto, a compra realizada foi de apenas 0,00004 WTF, o que valia US$ 0,00000525172 no momento da compra. Ou seja, quase duas mil vezes menos do que US$ 0,01.

Na prática, o usuário perdeu seus fundos de maneira contundente. Com base na cotação atual do dólar, o prejuízo do usuário desconhecido é de R$ 746 mil.


Baixa liquidez afetou operação

A falha na operação ocorreu devido à baixa liquidez no pool onde ela ocorreu. De acordo com o perfil anônimo intitulado Pentoshi, o pool tinha apenas US$ 0,79. Portanto, o sistema não tinha fundos suficientes para arcar com a operação.

Depois que a falha ocorreu, algumas pessoas criticaram os desenvolvedores do Fees.WTF. Para eles, a falha de liquidez representa um erro na maneira como o pool inicial obteve financiamento.

Conforme dados da blockchain mostram os desenvolvedores do Fees.WTF semearam o pool inicial na Uniswap com mais de 2.211 WTF, mas colocaram apenas 0,000001 ETH, causando um enorme desequilíbrio na liquidez.

Isso permitiu que os usuários vendessem baixas quantidades de WTF para quantidades relativamente altas de ETH. Foi o que aconteceu nesta transação: um usuário pagou mais de 40 ETH por uma fração de WTF.

Por outro lado, os compradores de WTF acabaram comprando os tokens a um valor muito maior. Logo, os vendedores se beneficiaram às custas de quem adquiriu o token.

O preço do WTF foi duramente afetado e opera em queda de quase 60% em relação à sua máxima. Após ter superado os US$ 0,20, ele vale apenas US$ 0,09 no momento da escrita deste texto.

Token caiu após suspeitas de manipulação. Fonte: CoinMarketCap.


Sobre o projeto

A Fees.WTF é uma ferramenta popular que permite aos usuários rastrear as taxas que gastam em operações no Ethereum (ETH). O protocolo realizou seu airdrop diretamente na carteira dos usuários, com base no uso deles antes da distribuição.

Um dos possíveis usos desse token é alimentar o pool de liquidez, que oferece retornos anualizados de até 7.000%. Adicionalmente, os usuários se tornam aptos a receber um token não fungível (NFT), que Fees.WTF diz ser exclusivo para cada carteira individual.

Essas vantagens levaram a uma corrida dos traders em busca de acumular o WTF. Após o airdrop, o token foi listado na Uniswap, o que trouxe uma expectativa de grandes retornos. Mas os acontecimentos posteriores fizeram o otimismo desaparecer.

Fonte: https://www.criptofacil.com/

 


 

 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Baby doge sobe 200% e é a nova queridinha dos fãs de criptomoedas-meme


 Baby doge sobe 200% e é a nova queridinha dos fãs de criptomoedas-meme

Inspirada na primeira e mais conhecida criptomoeda-meme, baby dogecoin segue passos da predecessora e conquista legião de fãs; conheça e descubra se vale a pena investir

A baby dogecoin também se inspira nos cães da raça Shiba Inu (Baby Dogecoin/Divulgação)


Muitos setores do ecossistema das criptomoedas se destacaram no último ano. Metaverso, jogos "play-to-earn", plataformas de contratos inteligentes... mas são as criptomoedas inspiradas em memes que dominaram as discussões nas redes sociais. Agora, o setor ganhou um novo "concorrente": a Baby Doge Coin.

Liderado por dogecoin e shiba inu, que chegaram a ocupar o top 10 das maiores criptomoedas do mundo e ofereceram ganhos milionários para alguns investidores, o setor cresceu, e várias criptomoedas-meme começaram a surgir. A baby doge é uma delas, e o ativo digital se tornou a nova queridinha dos investidores (ou apostadores) nas últimas semanas, ao acumular alta de 82% apenas nos 13 primeiros dias de 2022 - nos últimos 30 dias, já são 200%, segundo o CoinMarketCap.

Atingindo o marco de 1,2 milhões de usuários, a baby dogecoin apresentou altas surpreendentes desde o final de dezembro, fazendo com que muitos acreditassem no potencial da moeda canina. No Twitter, a hashtag “#BabyDogeCoin” esteve nos tópicos mais comentados de todo o site com uma média de 90 mil publicações por vários dias, chamando a atenção de cada vez mais pessoas.

No momento, os fãs da “baby doge” lutam para que a criptomoeda seja listada na Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de negociação. Muitos acumulam unidades do ativo digital na esperança de que isso aconteça e o preço dispare para níveis ainda maiores.


Gráfico mensal da baby dogecoin (CoinMarketCap/Divulgação)

A baby dogecoin ficou conhecida no mundo cripto apenas um mês após seu lançamento, quando Elon Musk, conhecido apoiador de criptomoedas-meme como a própria dogecoin, publicou nas redes sociais uma piada relacionando o nome da criptomoeda com a música “Baby Shark”, fenômeno entre o público infantil.


Baby Doge, doo, doo, doo, doo, doo,
Baby Doge, doo, doo, doo, doo, doo,
Baby Doge, doo, doo, doo, doo, doo,
Baby Doge
— Elon Musk (@elonmusk) July 1, 2021


Apesar de oferecer um projeto um pouco mais detalhado do que suas predecessoras e ter um programa robusto de doação para a causa animal, a baby dogecoin ainda é uma criptomoeda-meme e, como todas, lançada como uma brincadeira.

Seguindo a mesma linha que suas semelhantes, seu preço é baseado quase que exclusivamente em sua popularidade (e não em sua utilidade ou fundamentos) e depende de campanhas gigantescas dos seus entusiastas para continuar subindo, o que a torna um investimento de altíssimo risco.

Doação da baby dogecoin para uma ONG da causa animal (Baby dogecoin/Divulgação)


Caso a listagem em uma grande corretora como a Binance não ocorra, o desânimo pode tomar conta de sua comunidade e causar um efeito contrário ao esperado, aumentando o fluxo de vendas e levando os preços a quedas significativas em um curto período de tempo.

Se o mercado de criptomoedas já é volátil, no caso de pequenos projetos e de criptomoedas que não têm muitos fundamentos técnicos, a situação é ainda mais complicada. Por isso, para investir nesse tipo de ativo é necessário conhecimento, gestão de risco e de patrimônio, e uma boa dose de sorte

Fonte: https://exame.com/

Gamecoin apoiada por mãe de Elon Musk perdeu 77% de valor após possível esquema de Pump e Dump

Gamecoin apoiada por mãe de Elon Musk perdeu 77% de valor após possível esquema de Pump e Dump

Vini Barbosa Vini Barbosa 1 dia atrás


RadioCaca (RACA), a gamecoin que recebeu apoio de Maye Musk, modelo profissional e mãe de Elon Musk, sofreu grande desvalorização após sua alta histórica; e vou contar para vocês um pouco mais sobre essa moeda, falando também sobre um suposto golpe.


Mãe de Elon Musk e RadioCacaNFT

Em junho, julho e agosto de 2021, a mãe do bilionário Elon Musk – @mayemusk – fez posts no twitter relacionados à @RadioCacaNFT, promovendo caixas misteriosas (mistery boxes) com alguns NFTs seus.


I am excited to be speaking on the panel "Is Metaverse the next Internet?" with @cz_binance @HelenHaiyu @vitaliy_USM @darlingdami Aug 26, 1 PM UTC.
FYI, the only platform to grab my mystery box is through @radiocacaNFT on @thebinanceNFT, @bakery_swap ⁦⁦@TreasurelandNFT⁩ pic.twitter.com/9hhhzJyELB
— Maye Musk (@mayemusk) August 24, 2021

Estas caixas possuíam tokens não-fungíveis que liberavam funcionalidades no jogo Universal Metaverse (USM), onde RACA é o token in-game e token de governança da rede em que o jogo foi construído.

No entanto, sua última postagem referente à RadioCaca (RACA) foi em agosto, na mesma época do lançamento do token. Ela teria abandonado o projeto?

Talvez manter a distância tenha sido uma boa decisão, pois no início de dezembro o projeto promoveu uma massiva manipulação de mercado, conforme explicaremos na sequência.


Pump & Dump; Pirâmide; RACA e a Mãe de Elon Musk

Pump e Dump

Um esquema de Pump&Dump é um golpe financeiro onde uma organização promove uma disparada artificial dos preços com a intenção de vender com lucro para os novos compradores.

Um grupo de indivíduos realiza compras massivas, feitas de forma quase simultânea e combinada em grupos ou comunidades, injetando capital no ativo para fazer seu preço subir rapidamente (pump), atraindo novos compradores que continuam alimentando o rali de alta enquanto os promotores do esquema aproveitam para despejar (dump) com um lucro muito significativo.

Uma proposta de Pump&Dump também pode ser feita com o objetivo de realizar um Exit Scam, gerando compradores para um ativo moribundo, na ilusão de uma alta de preços.


Pirâmide Financeira

Um esquema de pirâmide é um golpe financeiro que promete retorno atrelado à entrada de novos participantes, não é sustentável e termina quando o ecossistema para de ser alimentado, trazendo grandes perdas para a base da pirâmide, que foram os últimos a chegar no esquema.

Os early adopters (indivíduos que começaram o golpe, ou entraram cedo no esquema) dependem da entrada de novas pessoas e, portanto, toda estratégia está voltada para garantir este fluxo.

A maioria destes golpes não são publicamente divulgados, pois isso pode trazer problemas legais e revelar às pessoas que o projeto não é legítimo, o que traria o efeito contrário desejado – afastando possíveis interessados honestos ou com medo de serem os últimos.


RACA

Mas, curiosamente, a Radio Caca promoveu os supostos golpes abertamente em seu Medium – plataforma para divulgar artigos, como uma rede social de blogs.

No texto cujo título é “Staking 100 billion RACA and Game Update: A Community Call to Arms”, publicado em 07 de dezembro de 2021, os supostos golpistas dizem:


Reprodução do medium oficial RadioCaca com o texto original que foi traduzido abaixo. Imagem de convocação às armas do exército inglês na primeira guerra foi utilizada, com militar de bigode apontando o dedo para o leitor.

Fonte: Artigo publicado no Medium pela equipe do jogo

“(…) estamos aqui chamando a comunidade RACA às armas para se unir por uma causa em comum!”
“Este é o nosso momento crítico para estar à altura da ocasião. O mais importante é sobreviver a dezembro. Não morra antes do grande mercado de alta. Não morra antes do nascer do sol.”
“Se o preço RACA puder superar todos os outros em dezembro, especialmente se o mercado geral estiver em tendência de baixa, adquiriremos uma enxurrada de novos usuários. Conseguir um desempenho superior ao mercado é a melhor estratégia para adquirir novos usuários. (…)”
“(…) Planejamos fazer isso fazendo valer a pena para os usuários comprarem RACA e bloqueá-lo por meio de apostas (staking) por recompensas NFT.”


Contextualizando com o movimento de preço

Este artigo foi postado após uma grande queda no preço, que saiu de $0,011890 (14/nov) em sua alta histórica e chegou a ser cotado em $0,004466 (05/dez, dois dias antes da postagem), uma brutal desvalorização de -62,44%.

No dia da postagem (07/dez) seu preço viu uma rápida recuperação (pullback) em $0,005218, antes de sofrer outra queda bruta, atingindo mínimas vistas em outubro, antes da grande alta.

Atualmente o token acumula perdas de -77% desde sua ATH, sendo negociado por $0,002701, por metade do valor do dia 07 de dezembro.

Reprodução gráfico RACA do coinmarketcap com preço e data.

Não foi encontrada mais nenhuma menção por parte da mãe de Elon Musk – Maye Musk – sobre o projeto até o momento.

Cuidado com chamadas comunitárias de PUMP

Em muitos casos de exit scam e golpes no mercado financeiro, com um grande destaque para o mercado de criptomoedas e um destaque ainda maior para a indústria de gamecoins, que ganhou os holofotes em 2021 e foram noticiados inúmeros golpes, é comum ver as pessoas envolvidas tentando incentivar a compra e até mesmo um Pump nos preços, com a narrativa de união, força da comunidade: “Estamos juntos nessa!”.

Mas a verdade é que, conforme já foi comprovado vez após vez, normalmente o que essas pessoas querem é uma oportunidade de conseguir vender seus tokens sem utilidade para conseguir efetuar lucro, ou pelo menos diminuir as perdas.

Só é possível vender se existirem pessoas dispostas a comprar. E é aí onde entra a importância da narrativa.

Movidos pela ganância, ou desespero, os participantes se vêem incentivados a entrar no esquema, mas acabam sendo as próprias vítimas.

Donos de tokens sem valor, em um esquema que chegou ao seu fim.

Acompanhando outras postagens, vemos a equipe constantemente criando e cancelando novos tokens (como o BGD), bem como fazendo rebranding de tokens antigos.

 

Fonte: https://cointimes.com.br
 

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

3 tokens DeFi que subiram até 130% nesta semana mesmo com a fuga de capital do setor


 3 tokens DeFi que subiram até 130% nesta semana mesmo com a fuga de capital do setor

Em uma semana, Valor Total Bloqueado em protocolos DeFi caiu 23,5% e capitalização total de tokens do setor sofreram perdas de até dois dígitos, mas ainda assim Crono.tech, Chainlink e Tribe acumularam ganhos entre 130% e 8% nos últimos sete dias.


Se nos primeiros dias de 2022 o mercado DeFi se manteve imune à tendência de baixa que se espalhou pelo mercado de criptomoedas, nos últimos sete dias não houve como escapar do movimento persistente de fuga de capital que somente agora dá sinais de que talvez tenha sido estancado - ao menos temporariamente.

Em 5 de janeiro o Valor Total Bloqueado (TVL) em protocolos DeFi era de US$ 315,4 bilhões, não muito distante do recorde histórico de US$ 321 bilhões alcançado dois dias depois do último natal. Em 4 dias, os protocolos DeFi perderam US$ 27,5 bilhões em TVL. Recuperaram-se levemente desde então e no momento em que este texto está sendo escrito o Valor Total Bloqueado soma US$ 291,9 bilhões, de acordo com informações da plataforma de monitoramento de dados DeFi Llama.

As redes que amargaram maior volume de saídas nos últimos sete dias foram a Solana (SOL) em primeiro lugar, com uma variação do TVL negativa de 16,1%, seguida pelo Terra (LUNA), com menos 10,2%, e a Binance Smart Chain (BSC), com 9%. O líder Ethereum (ETH) perdeu 7,4% do TVL. Embora mantenha-se na dianteira com folga, vem perdendo gradativamente a sua dominância, que atualmente está em 61,8%.

Os principais ganhadores foram o Harmony (ONE), cujo TVL cresceu 8,1% impulsionado pela liquidez da exchange descentralizada do jogo DeFi Kingdoms, e o Fantom (FTM), com um crescimento modesto de 1,1% nos últimos sete dias.

Os tokens das principais redes de contratos inteligentes amargaram perdas de dois digitos ao longo da semana o desempenho positivo ficou restrito a um número limitado de projetos. A valorização do Chainlink (LINK) foi um dos grandes destaques por ter sido a única do top 20 ao lado do Near Protocol (NEAR) a fechar a semana no verde impulsionada pelo anúncio de novas atualizações que foram bem recebidas pelos investidores.

Completam a nossa lista dos melhores desempenhos de finanças descentralizadas o Keep3Rv1, que tem sido presença constante no top 3 DeFi nas últimas semanas e o Chrono.tech, cujo desempenho ficou muito acima dos demais.


Chrono.tech (TIME)

O Chrono.tech é um ecossistema que oferece soluções em blockchain para conectar profissionais autônomos a empregadores firmando compromissos de trabalho com contratos inteligentes através do portal LaborX.com e de sua própria stablecoin pareada ao dólar australiano (AUDT).

O ecossistema possui ainda sua própria exchange de estrutura híbrida, com recursos típicos de serviços centralizados e descentralizados, um sistema de pagamentos com criptoativos para empresas, o PaymentX, e o token de governança TIME. Todas estas aplicações são potencializados pelo TimeWarp.finance, um aplicativo que oferece diversos instrumentos DeFi para os usuários do ecossistema. 

Nele, os usuários podem fazer yield farming e staking para obter receitas geradas por todos os produtos e serviços do Chrono.tech. O protocolo possui uma política agressiva de distribuição de recompensas aos detentores de TIME baseada na utilização de parte das receitas geradas pela utilização do ecossistema para a recompra de TIME no mercado. Posteriormente, esses tokens são compartilhado com os stakers.

As recompensas são maiores na proporção que os usuários se dispõem a manter seus TIMEs bloqueados por períodos de tempo mais longos.

Conforme publicação desta terça-feira no Twitter, hoje, 120 unidades de Time a um preço médio de US$ 501 rendem US$ 60.136 em recompensas totais de staking.


Recompensas de staking semanais distribuídas em https://t.co/FRVqJoRM6w
120 $TIME a um preço médio de US$ 501 faz US$ 60.136 em recompensas totais de staking.
Stake sintonizado para mais #DeFi #Staking pic.twitter.com/iQtIl4Preh
— Chrono.tech ($TIME) (@ChronotechNews)


Nos últimos sete dias, o TIME acumula uma valorização de 130%, tendo saltado de US$ 211,78 em 4 de janeiro para US$ 471,90 no momento em que este texto está sendo escrito. Somente nas últimas 24 horas, o volume negociado do TIME cresceu 98% e sua capitalização total de mercado é de US$ 329,4 milhões, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do TIME. Fonte: CoinMarketCap



Keep3rv1

O Keep3rV1 é uma rede descentralizada projetada para ajudar os projetos da indústria cripto que precisam de desenvolvedores externos às suas equipes a encontrar os indivíduos ou organizações adequadas para fornecer os serviços desejados.

De uma forma bastante simplificada, o Keep3rV1 é como a antiga seção de classificados de um jornal, porém implementada em uma blockchain. No entanto, trata-se mais do que apenas um espaço para anúncios, pois os contratos inteligentes do protocolo estabelecem as relações de trabalho entre as partes de forma automatizada. Ou seja, em relações de trabalho firmadas através do Keep3rV1, o código é a lei.

Por enquanto o protocolo está operando em sua versão beta na rede Ethereum, com bons resultados, mas os desenvolvedores estão trabalhando para expandir o Keep3rv1 para outras redes. Com isso, o KP3R subiu 16% nos últimos sete dias.

Atualmente, o token está cotado a US$ 1.322,15 e encontra-se na 175ª posição no ranking de criptomoedas, com uma capitalização total de mercado de US$ 264,4 milhões, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do K3PR. Fonte: CoinMarketCap



Chainlink (LINK)

A Chainlink (LINK) é a principal rede de oráculos do mercado de criptomoedas. Oráculos são protocolos que fornecem dados off-chain para as redes para que os contratos inteligentes possam ser validados e executados com precisão máxima. Hoje o protocolo está integrado a mais de mil aplicações da indústria em 12 plataformas diferentes - e esse número deve aumentar ainda mais em 2022.

Em 2021, a Chainlink começou o ano no top 10 do ranking de criptomoedas por capitalização de mercado, porém, no final de um ano excepcional para o mercado o LINK havia caído para a 21ª posição. Ao longo do ano, o token cresceu 77%. Um número não exatamente desprezível e maior do que os 60% de valorização anual do Bitcoin (BTC). No entanto, dado o desempenho de outros ativos e do momento favorável do mercado, o sentimento dos investidores em relação ao LINK foi de decepção.

A política monetária e o tokenomics do LINK não favoreceram o crescimento do ativo em 2021, mas as perspectivas começaram a mudar a partir do primeiro dia do novo ano. A equipe de desenvolvedores da Chainlink anunciou que em breve a rede vai implementar o staking para garantir maior segurança da rede, uma vez que os validadores deverão empenhar seus tokens para avalizar as informações por eles fornecidas.

No processo, a rede também se tornará economicamente mais atrativa para os validadores, pois o staking gera recompensas na forma do próprio LINK. Espera-se que este modelo de staking potencialize o valor de mercado do  LINK em relação ao crescimento da rede.

Em uma transmissão ao vivo no Youtube, o trader e analista Benjamin Cowen chamou atenção para a descorrelação histórica entre o LINK e o Bitcoin:


"“Uma das coisas que observamos em 2019 e 2020 foi que que o LINK se sai bem quando o Bitcoin está em baixa ou quando o Bitcoin está lateralizado. Mas não sabíamos o que o LINK faria quando o Bitcoin estivesse em alta. Agora temos a pergunta respondida. Se não sabíamos antes, todas as perguntas são deixadas de lado agora. Se o Bitcoin estiver otimista, o par LINK/Bitcoin provavelmente vai sangrar.”


Com o Bitcoin consolidando uma retração de mais de 40% em relação à sua máxima histórica em torno de US$ 69.000, a Chainlink está agora em posição de iniciar seu ciclo de alta, afirma Cowen.

Nos últimos sete dias, enquanto o Bitcoin caiu 7,6%, o LINK subiu 13% e no momento em que este texto está sendo escrito o token está cotado a US$ 27,18. Sua capitalização de mercado é de 12,4 bilhões e o ativo está de volta ao top 20 do ranking de criptomoedas, ocupando a 16ª posição, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Desempenho semanal do LINK. Fonte: CoinMarketCapv

Fonte: https://cointelegraph.com.br/