domingo, 9 de janeiro de 2022

Cosmos (ATOM) próxima de nova máxima – melhores criptomoedas da semana


 Cosmos (ATOM) próxima de nova máxima – melhores criptomoedas da semana


EM RESUMO

ATOM, FTM e ONE romperam suas linhas de resistência descendentes.

O LINK está negociando dentro de um canal paralelo ascendente.

YFI e ICP recuperaram níveis horizontais cruciais.


Neste artigo, olhamos a movimentação das sete altcoins que mais cresceram na semana passada, mais especificamente entre os dias 31 de dezembro a 7 de janeiro.

As melhores criptomoedas da semana foram:


  • Cosmos (ATOM): 39,10%
  • Harmony (ONE): 34,76%
  • Fantom (FTM): 24,49%
  • Chainlink (LINK): 22,06%
  • Ravencoin (RVN): 19,71%
  • Internet Computer (ICP): 12,45%
  • Yearn.Finance (YFI): 8,26%


ATOM

O ATOM saiu de uma linha de resistência descendente no dia 4 de janeiro. Após a ligeira queda que se seguiu, ele retomou o movimento de alta e está tentando sair da área de resistência de US$ 44,5. Esta é a área de resistência final antes de um novo preço máximo histórico.

Parece provável que o ATOM continue crescendo e, eventualmente, alcance uma nova máxima histórica.

Se isto ocorrer, a área de resistência mais próxima seria de US$ 59,77, criada pelo nível de resistência de retração externa de 1,61 de Fibonacci.

Fonte: TradingView

ONE

Similar ao ATOM, o ONE saiu de uma linha de resistência descendente no dia 2 de janeiro. Ele voltou a validá-lo como suporte dois dias depois (ícone verde) e então iniciou outro movimento de alta.

No momento, o token está tentando sair da área de resistência horizontal de US$ 0,32. Se for bem-sucedido, espera-se que ele cresça em direção à máxima histórica de US$ 0,38.

Fonte: TradingView

FTM

O FTM também saiu de uma linha de resistência descendente no dia 1 de janeiro. Só que, ao contrário do ATOM e do ONE, ele não voltou a validar a linha como suporte, e, em vez disso, continuou a crescer até atingir uma máxima de US$ 3,16 no dia 5 de janeiro.

O token caiu depois e validou a área de US$ 2,6 como suporte (ícone verde).

Se esse movimento ascendente continuar e o FTM atingir uma nova máxima histórica, a próxima área de resistência seria de US$ 4,90, criada pelo nível de resistência de retração externa de 1,61 de Fibonacci.

Fonte: TradingView

LINK

O LINK estava caindo desde o dia 10 de novembro (ícone vermelho), quando validou a linha de resistência de um canal paralelo ascendente. A queda continuou até o dia 14 de dezembro, culminando com uma baixa de US$ 15,3 (ícone verde). O salto subsequente serviu para validar a linha de suporte do mesmo canal.

Atualmente, o LINK está negociando muito perto do meio do padrão. A direção da tendência futura será determinada se ele conseguir recuperar a linha média (círculo verde) ou cair para a linha de suporte mais uma vez.

Fonte: TradingView

RVN

No dia 4 de janeiro, o RVN rompeu uma linha de resistência descendente que estava em vigor desde o dia 11 de agosto. Isso confirmou que a correção de curto prazo estava completa.

Depois, o token validou a linha como suporte (ícone verde) e está crescendo desde então. Medido a partir das mínimas de 4 de dezembro, o token aumentou 80%.

A principal área de resistência está em US$ 0,156, criada pelas altas de agosto. Um movimento acima desse nível aceleraria muito a taxa de aumento.

Fonte: TradingView

ICP

Em dezembro (círculo verde), o ICP supostamente rompeu a área de suporte horizontal de US$ 29,50. A área estava instalada desde julho.

No entanto, o token recuperou o equilíbrio e iniciou um movimento para cima no dia 1 de janeiro, fazendo uma tentativa de fuga no dia 5.

Apesar disso, o ICP foi rejeitado por uma linha de resistência descendente. Se estourar, as resistências mais próximas estariam entre US$ 46,5 e US$ 54,2.

Fonte: TradingView

YFI

Da mesma forma que o ICP, o YFI rompeu a área de suporte horizontal de US$ 27.500 no dia 4 de dezembro. No entanto, a moeda iniciou um movimento de alta e recuperou a área no dia 17 de dezembro.

No momento, ela é negociada em uma faixa entre US$ 27.500 e US$ 42.300. Um movimento acima da área de resistência pode acelerar a taxa de crescimento.

Fonte TradingView

Fonte: https://beincrypto.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

sábado, 8 de janeiro de 2022

10 disputas que vão impactar o mercado de criptomoedas em 2022

 10 disputas que vão impactar o mercado de criptomoedas em 2022

Após crescimento exponencial em 2021 e consolidação no mainstream, comunidade cripto enfrentará desafios externos e internos à indústria que vão ser decisivos para determinar os rumos do mercado ao longo deste ano.


2021 foi um ano memorável para o mercado de criptomoedas. Não apenas por causa da sucessão de recordes históricos de preço, valorizações épicas ou do alcance da marca de US$ 3 trilhões em capitalização total de mercado. O crescimento da indústria foi sustentado por muitas inovações, maior interoperabilidade e crescimento da adoção por parte dos usuários.

As expectativas de todos os atores envolvidos com a indústria, sejam entusiastas ou opositores, são as mais altas possíveis. Em 2022, o mercado de criptomoedas estará sujeito a vetores conflituosos cuja força e poder serão determinantes para o seu destino imediato. Afinal, o que estará em jogo?


1. Regulação

A batalha dos reguladores globais para restringir a descentralização e a natureza não permissionada das criptomoedas, tentando enquadrá-los nos limites impostos às finanças tradicionais, já está em andamento em diversas frentes e vem sendo travada de formas diferentes a depender da jurisdição.

Em 2021, alguns países decretaram o banimento total e completo de negociações e atividades relacionadas à indústria de criptoativos, sendo o caso da China o mais emblemático e impactante para o mercado. 

No entanto, não se tratou do único. Egito, Iraque, Catar, Omã, Marrocos, Argélia, Tunísia e Bangladesh também impuseram proibição total e irrestrita à negociação de ativos digitais em seus territórios, conforme publicou recentemente o Cointelegraph Brasil.

Em outros 42 as restrições são implícitas e assumem tons de ameaça velada, conforme deixam claras as últimas notícias vindas de países em que o mercado de criptomoedas conta com grandes contingentes de investidores, como a Índia, a Rússia e o Reino Unido.

Não por acaso, este movimento ganhou força ao longo de 2021 em resposta ao crescimento do mercado cripto e à - cada vez maior - dificuldade de impor um controle estatal sobre uma classe de ativos criada para eliminar fronteiras e intermediários.

Mesmo com a ofensiva chinesa, cujos efeitos impactaram não apenas o mercado, mas a própria infraestrutura da rede do Bitcoin (BTC), pois a potência oriental concentrava até então o maior número de mineradores e da taxa de hash responsável por manter a integridade da blockchain, as criptomoedas seguiram sendo compradas e vendidas e conquistando novos usuários. 

Agora, não mais exclusivamente investidores, mas também amantes de arte e colecionáveis digitais, através dos NFTs (tokens não fungíveis), jogadores de videogame, que encontraram nos jogos play-to-earn uma forma de lucrar se divertindo, ou caçadores de recompensas e altos APYs proporcionados por uma gama crescente de instrumentos de finanças descentralizadas (DeFi).

Mas a batalha que realmente importa começou a ser travada abertamente no ano passado, quando o senado dos EUA aprovou o projeto de lei de infraestrutura bipartidário contendo um artigo incoerente no que diz respeito aos procedimentos técnicos da negociação de ativos digitais. Um primeiro sinal da disposição de limitar a inovação até o ponto em que as criptomoedas não se tornem uma ameaça incontornável ao sistema financeiro vigente - e à supremacia do dólar, como alertaram Donald Trump e Hillary Clinton.

Em setembro, a mensagem tornou-se mais direta e objetiva quando Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, afirmou que os criptoativos deveriam se sujeitar a leis promulgadas em 1933 e 1934, determinando que todos os ativos digitais teriam de ser registrados como títulos ou contratos de investimento para serem legalmente oferecidos aos investidores. 

Atacando em frentes paralelas, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, deixou claro que as stablecoins deveriam ser estritamente regulamentadas para limitar eventuais riscos sistêmicos, e a senadora democrata Elizabeth Warren classificou os protocolos DeFi como "uma das áreas mais sombrias do mundo cripto", conclamando uma repressão ampla ao setor.

Por outro lado, a comunidade cripto mostrou-se capaz de mobilizar-se em defesa da indústria, conquistando apoio político em preparação para a batalha que está por vir. Se há uma coisa em que todos concordam é que os rumos da regulação das criptomoedas nos EUA em 2022 serão decisivos para determinar o futuro do mercado no curto e médio prazo. 


2. Criptomoedas X CBDCs

Se a repressão às criptomoedas foi dominante na geopolítica mundial em 2021, uma pequena nação latinoamericana optou por seguir na direção contrária, desafiando o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. A adoção do Bitcoin como moeda de curso legal em El Salvador, patrocinada pelo governo autoritário de Nayib Bukele, é um experimento que poucos esperavam que acontecesse tão cedo, mas até então tem se mostrado viável, com prós e contras para a população local como todo experimento inaugural.

No caso, El Salvador não possuía uma moeda própria. Sua economia era dolarizada. Então, não se tratou de optar entre o Bitcoin e a moeda soberana do país. O governo de El Salvador não teve que abrir mão do total controle sobre a política monetária do país.

Em Mianmar, um governo paralelo que luta contra o regime ditatorial instaurado no país adotou a stablecoin atrelada ao dólar, o Tether (USDT), como moeda oficial em uma tentativa de manter a privacidade das transações financeiras dos cidadãos, bem como para protegê-los contra a desvalorização da moeda oficial.

Ambos os exemplos apontam para as criptomoedas como uma alternativa real às moedas fiduciárias controladas pelo estado. É justamente em países à margem do sistema financeiro internacional, com economias enfraquecidas pelo desemprego, o declínio da produção industrial e a inflação, todos eles potencializados pelos efeitos da COVID-19, que a adoção de criptoativos faz mais sentido.

Em uma postagem que viralizou no Twitter, Bukele apostou que 2022 verá outros países adotando o Bitcoin como moeda oficial - e ele não está exatamente sozinho em sua previsão. Rascunhos de propostas para levar tal discussão ao debate político surgiram em outras partes da América Latina, como no Paraguai, no Panamá e no México surgiram ao longo de 2021. Em Cuba, o governo até mesmo autorizou o uso de criptoativos como moedas alternativas.

Nos EUA, integrantes da comunidade cripto defendem a incorporação de stablecoins ao sistema financeiro como uma forma de manter e ampliar a supremacia do dólar sobre o sistema financeiro internacional, mas a classe política não parece estar totalmente de acordo com tal axioma.

No entanto, a tendência dominante é que, de acordo com diretrizes do FMI, os países adotem moedas digitais emitidas por seus bancos centrais, as CBDCs, mantendo a soberania sobre suas políticas monetárias e, consequência supostamente indireta, ampliem o controle sobre a vigilância das movimentações financeiras dos seus cidadãos.

Nesse sentido, a China saiu na frente e a primeira fase de implementação do yuan digital já está em andamento. O lançamento da carteira digital estatal dedicada à CBDC chinesa (e-CNY) ocorreu na quarta-feira.

Por enquanto, a disputa entre criptomoedas e CBDCs é algo distante do cidadão comum e até da maioria dos adeptos de ativos digitais que o encaram como uma forma de investimento, mas à medida que se tornar evidente que as moedas digitais de bancos centrais são um movimento extremo do capitalismo de vigilância, o choque se tornará inevitável. E os seus desdobramentos serão decisivos para determinar especialmente o valor do Bitcoin.


3. NFTs X indústria do entretenimento

Em 2021, os tokens não fungíveis tornaram-se o setor mais popular da indústria de criptomoedas, atraindo novos usuários e adeptos às criptomoedas de forma indireta, através de arte e colecionáveis digitais, jogos play-to-earn, e, por fim, por conta da adesão de celebridades do esporte e da indústria do entretenimento e de grandes marcas, como a Visa e a Adidas.

Se por um lado, essa aproximação foi bem recebida pela comunidade cripto, por conferir legitimidade e espaço no mainstream à indústria, por outro há grandes chances de que as propriedades tecnológicas e econômicas dos NFTs provoquem algum nível de disrupção na indústria do entretenimento tal qual as criptomoedas estão impondo ao universo das finanças tradicionais.

Foi justamente na indústria de games que se fizeram sentir os primeiros sinais de fricção entre o modelo play-to-earn, que permite aos jogadores possuir e transacionar ativos digitais sob a forma de NFTs e, principalmente, gerar receitas que podem ser convertidas em ganhos reais no dia a dia, e o modelo tradicional centralizado, onde todos os lucros e benefícios cabem aos desenvolvedores e plataformas.

O primeiro ruído surgiu quando uma atualização das regras e diretrizes do Steam determinou a exclusão de games em blockchain da sua plataforma. Mais recentemente, outra empresa gigante do setor, a Ubisoft, lançou uma plataforma de NFTs na rede Tezos e foi muito criticada nas redes sociais. Por fim, o estúdio GSC Game World cancelou planos de adicionar NFTs ao jogo S.T.A.L.K.E.R. 2 depois que os fãs manifestaram-se contrários à iniciativa. Em resumo, há reservas tanto do lado das empresas quanto de usuários acostumados ao modelo tradicional em que não há dinheiro envolvido em função do desempenho no jogo.

Sebastien Borget, cofundador e diretor operacional do metaverso The Sandbox (SAND), afirmou que reações negativas são normais quando se está diante de uma mudança de paradigma. Ainda assim, ele se mantém otimista e acredita que a transição para o novo modelo de negócios será inevitável, "mesmo que as tecnologias evoluam mais rapidamente do que a sociedade."

O impacto dos NFTs em outros setores da indústria do entretenimento ainda está por ser determinado, mas a dominância de plataformas que beneficiam-se da criação e obra dos artistas remunerando-os insuficientemente, como o Spotify e o Youtube, por exemplo, tendem a ser substituídos por sistemas de geração de valor e interação que conectem diretamente os criadores e seus fãs.

Além disso, novas formas de financiamento e distribuição de direitos autorais podem ser criadas através de DAOs (organizações autônomas descentralizadas e contratos inteligentes).


4. Metaverso X Meta

A batalha pelo metaverso está em aberto, mas embora a indústria de criptomoedas tenha saído na frente não se deve subestimar a capacidade de mobilização e os recursos financeiros que Mark Zuckerberg dispõe para moldar este novo ambiente virtual emergente à imagem e semelhança do Facebook, aproveitando-se da base de usuários que a empresa possui por conta de suas redes sociais.

Embora um documento interno assinado pelo futuro chefe de tecnologia da Meta vazado pelo New York Times no final do ano passado indique uma pré-disposição da empresa para adotar tecnologias emergentes da indústria de criptomoedas, nada no histórico do Facebook indica que isto deverá acontecer.

Além disso, a materialização do metaverso em sua plenitude depende de grandes avanços em termos de hardware e software e, nesse sentido, a Meta está mais avançada do que a indústria de criptomoedas.

A disponibilização das ferramentas adequadas aos usuários para possibilitar experiências verdadeiramente imersivas e o capital disponível para construção desses ambientes coloca-se como um risco substancial ao futuro de um metaverso descentralizado e interoperável, em que os usuários tenham a posse sobre seus ativos digitais e possam transacioná-los livremente. 

Uma vez que o Facebook assuma a liderança no setor são grandes as possibilidades de que o metaverso se torne um ambiente centralizado, dominado por grandes corporações, tal qual imaginado pelo escritor Neal Stephenson, o criador do termo. Ainda que, de fato, a empresa permita a integração com plataformas blockchain, pois terá a posse da infraestrutura que garante o seu pleno funcionamento.


5. DAOs X Corporações

Hoje, no começo de 2022, organizações autônomas descentralizadas constituem um setor da indústria de criptomoedas cujo potencial ainda está por ser destravado. Ao mesmo tempo, muitos afirmam que neste ano DAOs terão um crescimento proporcional ao que os NFTs tiveram em 2021.

Organizações autônomas descentralizadas carregam em sua essência o ethos igualitário e impessoal das criptomoedas. Trata-se de um modelo cooperativo de governança viabilizado originalmente através da rede Ethereum (ETH), que tem o potencial de perturbar a estrutura corporativa e o modelo de financiamento de projetos das firmas de capital de risco

 Ao longo de 2021, inúmeras iniciativas demonstraram o potencial de mobilização de DAOs formadas com objetivos diversos, mas as realizações foram tímidas quando comparadas às suas ambições.

O caso mais eminente foi o da Constitution DAO. ​​Em novembro, um grupo se formou em poucos dias através de uma mobilização na internet e conseguiu levantar US$ 47 milhões para participar de um leilão em que estava sendo oferecida uma cópia rara e antiga da Constituição dos EUA. No fim, o Constitution DAO não foi capaz de cobrir o lance veneceor, mas o acontecimento por si só abriu uma nova perspectiva para modelos alternativos e horizontais de financiamento de diversos tipos de empreendimentos.


Mostramos ao mundo o que são as criptomoedas e a web3, integrando milhares de pessoas no processo, incluindo curadores de museus e diretores de arte que agora estão ansiosos para continuar aprendendo.
Fomos a primeira DAO com que a @Sothebys já trabalhou, mas temos certeza de que não seremos os últimos.
— ConstitutionDAO


Cada vez mais estas novas organizações estão se estruturando para realizar aportes de capital em startups de criptomoeda, prenunciando um embate com o modelo das firmas de capital de risco que vêm financiando empresas do setor de tecnologia há muitos anos.

As DAOs são formadas por coletivos de entusiastas da indústria que têm disposição e recursos para investir seu capital pessoal no tesouro destas organizações, direcionando-os a projetos nos quais acreditam. Normalmente, a participação em uma dessas organizações pressupõe inicialmente a compra de tokens de governança da DAO em troca de acesso a fóruns coletivos em espaços privados onde as decisões são tomadas democraticamente.

Os principais desafios das DAOs para 2022 são provarem-se de fato eficientes através de sua estrutura não-hierárquica e a resolução de questões legais. DAOs tendem a ser organizações transnacionais, sem domicílio definido e portanto atuam à margem da lei. Até porque sua estrutura organizacional está muito além daquilo a que as leis atuais são capazes de endereçar. 

Além, é claro, da resiliência do modelo dominante das grandes corporações verticalizadas e dos fundos de capital de risco que por hábito concentram o poder decisório na mão daqueles que detém o maior poder econômico.

Até aqui, foram abordadas apenas as disputas frente aos incumbentes do velho mundo da transição industrial-tecnológica estranhos ao universo das criptomoedas. Antes de 2021, a indústria já tinha suas rivalidades, sendo a mais clássica delas a dos maximalistas do Bitcoin contra todo "o resto", o desenvolvimento de novos setores e de novas soluções para setores já existentes abriram novas frentes de tensão.


6. Flippening: Bitcoin X Ethereum

A ideia de que o Ethereum poderia vir a superar o Bitcoin em termos de capitalização de mercado algum dia, assumindo a liderança do ranking de criptomoedas, já não é assim tão nova. Surgiu pela primeira vez no ciclo de alta de 2017, quando a capitalização de mercado do Ether chegou a mais de 31% enquanto a do BTC estava um pouco acima de 37%. Em junho daquele ano, o ETH atingiu seu maior valor no par ETH/BTC já registrado até hoje - 0,17485 BTC. 

A teoria do flippening foi alimentada até os estertores daquele ciclo, mas a chegada do longo inverno cripto logo em seguida testemunhou a recuperação da dominância do Bitcoin na faixa entre 60% e 70% e a ideia entrou em hibernação.

O recente ciclo de alta viu o crescimento do ecossistema do Ethereum e o aumento da dominância da segunda maior criptomoeda do mercado, enquanto a do líder BTC pouco a pouco entrou numa descendente.

Impulsionado em um primeiro momento pelo verão DeFi e tudo o mais que surgiu já ao longo deste ano e teve como base a rede dominante de contratos inteligentes - NFTs, games, metaverso, DeFi 2.0 - a narrativa do flippening voltou a emergir.

A constante valorização do ETH em relação ao BTC desde março do ano passado parecia corroborar o fato, especialmente quando durante a retração geral do mercado no final de novembro, o Ether seguiu performando melhor que o Bitcoin.

No entanto, com as quedas acentuadas verificadas em dezembro e no começo deste ano, analistas já não são capazes de afirmar que o mercado vá retomar a tendência de alta no curto prazo. E a simples ameaça de um novo inverno cripto motivou a reversão da ação de preço do par ETH/BTC em favor do Bitcoin. 

Índice do flippening (com o índice em 100%, ambos terão a mesma capitalização de mercado). Fonte: Blockchain Center.net


Em resumo, a teoria do flippening costuma prosperar durante os ciclos de alta, quando o dinheiro flui em maior abundância para o mercado e os investidores buscam diversificar suas alocações. Em 2022, veremos se o Ethereum será capaz de ampliar sua dominância em uma situação adversa. Até porque ele não está mais absolutamente sozinho nesta concorrência.


7. Ethereum X "Ethereum Killers"

2021 foi um ano de sentimentos contraditórios para a comunidade do Ethereum. Por um lado, o ecossistema prosperou, adicionando novas funcionalidades e servindo de base para o surgimento de novas tendências. Por outro lado, este mesmo crescimento acabou evidenciando problemas que desenvolvedores e usuários já haviam antecipado. 

O comprometimento da escalabilidade e o alto custo das taxas de transação da rede abriram espaço para que outras blockchains de contratos inteligentes apresentassem soluções alternativas capazes de atrair a liquidez até então travada na blockchain da líder do setor.

No ano passado, os desafiantes do Ethereum se dividiram entre protocolos antigos comandados por cofundadores da rede - Charles Hoskinson, no caso da Caradano (ADA), e Gavin Wood, no caso da Polkadot - e novas redes, sendo Solana (SOL), Avalanche (AVAX) e Terra (LUNA) aquelas de maior destaque.

Nesse panorama fica cada vez mais claro que o futuro será multi-chain e ao contrário do que até pouco tempo muitos acreditavam, o Ethereum dificilmente se tornará a única base operacional do que se convencionou chamar de Web3.

Assim, os rivais do Ethereum não necessariamente deverão matá-lo, mas possivelmente seguirão drenando a liquidez que hoje está concentrada na rede. Hoje, também parece difícil apostar com total convicção nas redes que podem se configurar como as alternativas mais seguras e eficientes.

O começo de 2022 vê a Cardano praticamente no mesmo estágio de desenvolvimento em que estava no início do ano passado, sem DApps efetivamente em operação; a Solana enfrentando problemas recorrentes de congestionamento e processamento de transações, e a Polkadot em compasso de espera pelo início das operações dos protocolos que venceram os primeiros leilões de parachains.

Enquanto isso, novos postulantes se apresentam à disputa, sendo Terra (LUNA), Avalanche (AVAX), Fantom (FTM), Near Protocol (NEAR), Cosmos (ATOM), Harmony (ONE) e Kadena (KDA) aqueles que vêm demonstrando melhores soluções e desenvolvimento acelerado.

Considerando-se que no início do ano passado, além do Ethereum, apenas Cardano, Polkadot e Cosmos faziam parte do top 50 em termos de capitalização de mercado, conclui-se que esta disputa está totalmente em aberto.


8. DeFi X KYC

Se a repressão dos reguladores à indústria de criptomoedas é uma certeza absoluta, é consenso dentro e fora da comunidade que stablecoins e finanças descentralizadas serão o alvo preferencial dos legisladores.

A exigência de verificação de identidade (KYC ou know your customer) dos usuários de protocolos DeFi é incontornável para as autoridades e um tema controverso para a comunidade cripto, pois vai de encontro a um de seus princípios fundamentais. As criptomoedas são não-permissionadas por natureza. Ou seja, os usuários não precisam de autorização ou de identificação para operá-las.

Esse dilema deve se desdobrar em dois sentidos opostos: de um lado, protocolos fiéis aos princípios de descentralização e privacidade buscarão alternativas para escapar às restrições que possam vir a ser impostas pela regulação, mantendo as finanças descentralizadas à margem do controle governamental e acessível a todos.

De outro lado, deve surgir uma corrente de DeFi KYC ajustada às diretrizes governamentais. Os protocolos que se submeterem às regras serão capazes de atrair investidores institucionais que até então têm se mantido afastados desse mercado por falta de clareza legal.

Já na primeira semana deste ano surgiu o primeiro movimento neste sentido. Na quarta-feira, o protocolo de empréstimos AAVE anunciou o lançamento de uma plataforma focada em investidores do mercado tradicional e empresas do ecossistema cripto. A AAVE Arc é uma plataforma dissociadao do Aave v2, que viabiliza serviços de empréstimo de criptoativos através de contratos inteligentes a entidades autorizadas. 

O novo empreendimento é justamente uma iniciativa para permitir que empresas de investimento possam participar do mercado DeFi, sem incorrer em riscos regulatórios.

O fork da AAVE demonstra a divisão não necessariamente belicosa que deve se abrir entre os protocolos DeFi em 2022.


9. DEX x CEX

Esta disputa possui um componente filosófico, pois o Bitcoin foi criado como uma forma monetária capaz de eliminar intermediários e instituições financeiras para realização de transferências de valor, mas a adoção e a popularização das criptomoedas dificilmente teriam acontecido sem o surgimento de empresas que fizessem a intermediação entre os protocolos e os investidores - as exchanges centralizadas (CEX).

Possivelmente, trata-se do negócio mais rentável de toda a indústria. Basta ver que Sam Bankman-Fried, fundador e CEO da FTX, e Brian Armstrong e Fred Ehrsam, cofundadores da Coinbase, figuraram na lista de bilionários abaixo de 40 anos da Fortune em 2021.

Não é nem um pouco razoável acreditar que as exchanges descentralizadas ameacem a hegemonia de suas contrapartes centralizadas em um futuro próximo, devido à experiência do usuário mais amigável e descomplicada, o enquadramento às leis de direitos do consumidor e o fato de que o componente ideológico não está entre os principais fatores de sedução dos investidores.

No entanto, como ficou comprovado pela experiência chinesa no ano passado, em momentos em que o cerco regulatório se fecha restringindo a liberdade dos investidores, exchanges descentralizadas (DEX) ganham tração.

Mesmo com o mercado em retração nos meses de agosto e setembro do ano passado, a DEX dydx chegou a superar a Coinbase em volume de negociação por um breve período em função da adoção maciça de investidores asiáticos.


há 5 anos atrás eu deixei a @coinbase e eventualmente fundei dYdX
Hoje, pela primeira vez, o @dydxprotocol atingiu um volume de negócios maior do que o da Coinbase
— Antonio | dYdX (@AntonioMJuliano)

Além disso, o crescimento do mercado DeFi favorece diretamente as exchanges descentralizadas.

Trata-se de uma disputa desigual, mas é interessante estar atento a ela para a compreensão dos rumos que a indústria tende a tomar futuramente entre uma possível institucionalização crescente ou a manutenção dos princípios de descentralização originais.


10. Touros X Ursos

Ao fim e ao cabo, este é o duelo que realmente importa para a grande maioria dos investidores. Muito embora seja fruto da combinação de todos os outros.

Apesar do anticlímax no final do ano passado, os analistas não entregaram os pontos: a maioria parece acreditar que ainda no primeiro semestre do novo ano o período de correção se encerrará e a tendência de alta será retomada. 

Porém, a mais recente queda generalizada motivada pela liquidação de US$ 812 milhões em contratos futuros de criptomoedas depois que o Bitcoin quebrou seu nível de suporte de US$ 46.000 e caiu abaixo de US$ 43.000, amargou o sentimento do mercado. Interessante notar que 87% dos contratos futuros de Bitcoin em aberto apostavam em um movimento de alta do preço do BTC nos primeiros dias de 2022, mas foram os ursos que assumiram o comando.

O índice de medo e ganância está na zona de medo extremo, a capitalização total do mercado caiu abaixo do nível psicológico de US$ 2 trilhões, indicando que a liquidação de posições continua. As dez principais criptomoedas estão operando no vermelho nas últimas 24 horas com perdas entre 5% e 18%, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Buscando uma perspectiva a partir do Bitcoin, o cenário definitivamente parece mais favorável para os ursos no começo de 2022. Desde o recorde histórico de US$ 69.000 em novembro, vem mantendo-se em um movimento descendente. Como se não bastasse, nesse momento a maior criptomoeda do mercado parece destinada a fechar sua pior primeira semana do ano desde 2017.

Apesar dos dados on-chain ainda se mostrarem saudáveis, não parece haver apetite no mercado para uma recuperação substancial no curto prazo diante de um cenário macroeconômico de aumento gradual da taxa de juros e aperto da política monetária do Banco Central dos EUA para tentar conter a inflação. Além dos imprevisíveis riscos regulatórios.

Pensar no Bitcoin a US$ 100.000 a essa altura pode ser frustrante para quem esperou que a marca tivesse sido alcançada no ano passado. Os analistas, no entanto, seguem proclamando que será inevitável. Se ainda em 2022, o vencedor da disputa entre touros e ursos irá responder.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/n

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Ethereum (ETH) cai e pode chegar a US$ 3.000

Ethereum (ETH) cai e pode chegar a US$ 3.000


EM RESUMO
  • Ethereum (ETH) está caminhando para encontrar o suporte de US$ 3.000.
  • O preço do Ethereum pode voltar a subir após atingir a média de 50 semanas, que está próxima de US$ 3.000.
  • Se o ETH romper abaixo de US$ 3.000, ele encontrará forte suporte em torno de US$ 1.300.



O Ethereum (ETH) está caminhando para atingir o suporte de US$ 3.000, podendo voltar a subir a partir dessa faixa de preço.


Ethereum busca suporte de US$ 3.000

O preço do Ethereum rompeu abaixo da média móvel de 50 dias em cerca de US$ 4.000, após se recuperar em cerca de US $ 3.500. Como resultado, o ativo perdeu o suporte e também a média móvel de 200 dias em US$ 3.500.

Fonte: TradingView

Com isso, o ETH caminha para o suporte de US$ 3.000. Há outro suporte importante na região de  0,382 de Fibonacci. O MACD está em queda no gráfico diário, enquanto o RSI está gradualmente alcançando as regiões de sobrevenda.


A média móvel perto de US$ 3.500 agora atua como resistência. Se o Ethereum conseguir superar essa faixa de preço, a próxima resistência estaria em cerca de US $ 4.000. Caso consiga se manter acima de US$ 3.000, o ativo possui chances de realizar uma reversão de alta. No entanto, se o ETH cair abaixo desse nível, isso poderá desencadear um movimento de baixa ainda maior.

Média móvel de 50 semanas pode atuar como suporte

O preço do Ethereum pode voltar a subir se atingir a média móvel de 50 semanas, que corre por meio dos dois suportes em cerca de US$ 3.000. No entanto, ainda não há sinal de alta no MACD semanal. Em vez disso, as linhas do indicador estão em baixa e o histograma também está apontando baixa.



Caso o ETH perca o suporte de US$ 3.000, ele encontrará um grande suporte em torno de US$ 1.300. Não existe apenas um nível importante de Fib, mas também a média de 200 semanas e a média de 50 meses.

Ethereum falha em romper resistência



Em relação ao par BTC, o ETH não conseguiu ultrapassar pela resistência de 0,085 BTC. O Ethereum poderia retornar ao suporte de 0,056 BTC ou mesmo a proporção de ouro em 0,05 BTC.

Fonte: https://beincrypto.com.br/e

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

5 jogos de blockchain baseados em NFT que podem voar alto em 2022


 5 jogos de blockchain baseados em NFT que podem voar alto em 2022

Os NFTs parecem prontos para dominar 2022, e o recente pivô em direção à utilidade NFT em jogos P2E pode tornar os jogos de blockchain o setor queridinho deste ano.


Após a popularidade do DeFi, veio o surgimento dos tokens não-fungíveis (NFTs) e, para surpresa de muitos, os NFTs ganharam destaque e permaneceram na frente e no centro com o maior volume de vendas, ocorrendo no início de janeiro de 2022.


Número crescente de compradores exclusivos de NFT na Ethereum Fonte: Delphi Digital

Embora 2021 tenha se tornado o ano dos NFTs, os aplicativos de GameFi ultrapassaram o DeFi em termos de popularidade do usuário. De acordo com dados da DappRadar, a Bloomberg coletou:


“Quase 50% das carteiras de criptomoedas ativas conectadas a aplicativos descentralizados em novembro eram para jogos. A porcentagem de carteiras vinculadas a finanças descentralizadas, ou DeFi, dapps caiu para 45% durante o mesmo período, após meses sendo o principal caso de uso de dapp.”


Axie Infinity, o jogo-para-ganhar blockchain, disparou e deu início a uma mania de jogos que deve continuar ao longo de 2022. Especialistas em criptomoedas e defensores de jogos têm grandes expectativas para jogos baseados em blockchain p2e e deve haver alguns gigantes adormecidos que vão dominar o setor.

Vamos dar uma olhada em cinco jogos de blockchain que podem fazer barulho em 2022.


DeFi Kingdoms

A inspiração para DeFi Kingdoms veio de um começo simples - uma paixão por investir que atraiu os desenvolvedores para a tecnologia blockchain. DeFi Kingdoms nasceu como uma visualização do investimento de pool de liquidez, onde os "jardins" no jogo representam pares de tokens literais e figurativos e mineração de pool de liquidez.

Conforme mostrado no jogo, os investidores têm uma parte de sua participação no LP dentro de um terreno repleto de plantas florescendo. Ao anexar o conceito de crescimento aos protocolos DeFi dentro de um modelo "jogar e ganhar", o DeFi Kingdoms dá uma guinada em "jogar" um jogo.


Imagem aérea do DeFi Kingdoms. Fonte: Twitter DeFi Kingdoms

Construído na Rede Harmony, DeFi Kingdoms se tornou o primeiro projeto na rede a chegar ao topo das paradas DappRadar. Isso pode ser atribuído a um influxo de indivíduos interessados ​​em jogos DeFi e blockchain ou pode ser atribuído ao recente aumento do token de utilidade (JEWEL) no jogo.

JEWEL é um token utilitário que permite aos usuários comprar buffs de NFTs no jogo para aumentar as estatísticas de nível básico, e é usado para mineração de liquidez que concede aos usuários a oportunidade de fazer mais JEWEL por meio de staking.

Gráfico diário de JEWEL/USD. Fonte: Gecko Terminal 

JEWEL também é um token de governança que dá aos detentores um voto no crescimento e evolução do projeto. Nos últimos quatro meses, o preço do token subiu de US$ 1,23 para $ 22,52. No momento em que este artigo foi escrito, o JEWEL caiu quase 16%, sendo negociado a US$ 19,51.

Surgindo aproximadamente 1.487% desde seu início humilde de US$ 1,23 quatro meses atrás, em setembro, o preço do token JEWEL aumentou cerca de 165% somente no mês passado, de acordo com dados da CoinGecko.


Guild of Guardians

Guild of Guardians é um dos jogos de blockchain mais esperados em 2022 e é construído em ImmutableX, a primeira solução de segunda camada construída na Ethereum que se concentra em NFTs. Com o objetivo de fornecer mais acesso, ele funcionará como um jogo de RPG gratuito para celular, modelando a mecânica de jogar e ganhar.

Herois de Guild of Guardians. Fonte: Guild of Guardians

Semelhante a jogos de blockchain como Axie Infinity, os ativos do jogo Guild of Guardians podem ser trocados. O projeto parece ser do interesse de muitos jogadores e investidores com sua venda de NFT de fundador e lançamento de token gerando quase US$ 10 milhões em volume.

Lançando seu token de jogo em outubro de 2021, os tokens de Guild of Guardians (GOG) são tokens ERC-20 conhecidos como 'gems' dentro do jogo. As gems são os principais recursos do jogo, como cunhagem de NFTs no jogo, interagir com o marketplace e estão disponíveis para ganhar enquanto você joga.

Ação do preço mensal de GOG. Fonte: CoinGecko

No mês passado, o token de Guild of Guardians teve um ótimo desempenho, atingindo o valor recorde de US$ 2,81. Apesar do token ter caído quase 50% em relação à sua máxima histórica, no momento em que este artigo foi escrito, alguns membros da comunidade estão ansiosos pela possibilidade de reservas e pools de liquidez, que são recursos que tendem a ajudar a estabilizar os preços do token.


Galaxy Fight Club

Imagine pegar um NFT de prova-de-imagem (pfp) e transformá-lo em um avatar para lutar contra outros lutadores em uma galáxia distante? Galaxy Fight Club (GFC) é um jogo blockchain que mudou seu equipamento de uma coleção de 10.000 avatares para o primeiro jogo de luta PvP de várias marcas e plataformas, onde os jogadores podem lutar com sua coleção de avatares.

Concentrando-se na interoperabilidade, o GFC valoriza exclusivamente seus lutadores originais, mas permite que outros avatares lutem pela oportunidade de ganhar recompensas.

Descrição artística da jogabilidade do GFC. Fonte: Avatar do Galaxy Fight Club

O lançamento do jogo está previsto para a rede Polygon e contará com diferentes temas de diversas coleções de parceiros como Animetas e CyberKongz, integrando o seu objetivo multiplataforma. GFC joga com a nostalgia do SuperSmash Bros., exceto que um deles está lutando por chaves de saque para abrir caixas de saque ao invés de simplesmente eliminar seu oponente.

O GFC está atualmente em teste beta e enfrenta pequenos contratempos, incluindo um IDO atrasado. Até o momento, não está claro quando o acesso público será disponibilizado, mas muitos estão esperançosos por uma implementação do primeiro trimestre de 2022.


GCOIN

Cada Galaxy Fighter gera entre 5 a 15 GCOIN diariamente, e cada lutador começou a gerar GCOIN em outubro de 2021. Se um lutador for vendido, o novo proprietário herdará o GCOIN atualmente acumulado. É provável que GCOIN seja valioso no ecossistema porque é necessário para fortalecer os jogadores nos movimentos do jogo, forjar armas, abrir caixas de saque e treinar e vender lutadores de segunda geração.

Apesar de seus pequenos contratempos, um IDO para GCOIN está agendado no PolkaStarter para 6 de janeiro e está definido para lançar 4 milhões de tokens para venda a US$ 0,50 cada e uma alocação máxima de US$ 500 por carteira. Infelizmente, os requisitos de KYC e lista de permissões do projeto deixaram muitos residentes de fora.

De acordo com Ado, um líder de equipe para o projeto, “O primeiro US$ 1,5 milhão foi comprado e esgotado em cerca de 15 minutos, momento em que os US$ 500 mil restantes reservados apenas para os titulares do Battle Pass levaram mais uma hora para serem preenchidos”, indicando um IDO bem-sucedido. Aproximadamente 2.600 carteiras exclusivas estão segurando lutadores GFC, com a carteira superior segurando quase 2% de toda a coleção.


CryptoBeasts

CryptoBeasts é um jogo de arte digital pixelizada que traz a sensação retro do jogo Zelda original. Construído sobre a blockchain Ethereum, CryptoBeasts é um 'sistema eletrônico de ovo raro ponto a ponto', (primeiro para tudo, certo?) Esses 10.000 ovos coloridos pixelados concedem a cada proprietário uma parcela de terra no universo "Eggland" do jogo e um voto DAO.

CryptoBeasts. Fonte: CryptoBeasts

A DAO opera em uma hierarquia onde o número de ovos que um jogador possui determina seu status e por mais estranho que pareça, cada decisão parece ser calculada em CryptoBeasts. Os números são dignos de nota, pois podem determinar o status de uma pessoa, e os ovos com números primos oferecem benefícios como render mais de seu token CBX nativo e também incubam feras raras com força aumentada.

De acordo com dados da Dune Analytics, o ovo raro mais vendido foi 5 Ether, avaliado em US$ 9.085 no momento da venda. Em 31 de dezembro de 2021, um anúncio sobre o tokenomics no jogo resultou em um aumento nas vendas e o ponto de entrada atual em 0,05 Ether é notavelmente maior do que o preço de mint de 0,01 ETH em junho de 2021.


Token CBX

Enquanto Cryptobeasts afirma que é mais do que "jogar para ganhar", mas sim "divertido de jogar", ainda é um jogo blockchain cuja vantagem competitiva também depende de seu tokenomics. O token nativo, CBX, é o token do jogo que está programado para ser distribuído para todos os detentores de ovos raros.

Os tokens CBX podem ser usados ​​e ganhos de várias maneiras, como batalha com feras, parcelas de terra gerando CBX diariamente, completando certas tarefas no jogo e recursos de farm.

O CBX também pode ser colocado em stake, incentivando o HODLing um pouco mais do que o pretendido. O token deve alimentar utilitários e funcionalidades do jogo, como a compra de itens dentro da economia do jogo até a reprodução. Semelhante ao Axie Infinity, mas não por acaso, CryptoBeasts pretende integrar uma academia e scholarship para fornecer a oportunidade para maiores investidores emprestarem seus ativos.


Axie Infinity

Notavelmente, o primeiro jogo blockchain a executar seu modelo play-to-earn, Axie Infinity tem um ecossistema estabelecido e altamente desenvolvido com um modelo econômico forte. Axie Infinity é atualmente visto como o cavalo de Troia para uma adoção mais ampla de jogos blockchain.

Cena 3D de Axies. Fonte: Axie Infinity Land 3D Teaser

Axie Infinity continua a solidificar sua posição no topo do ranking DappRadar NFT, de acordo com seus dados. Como a coleção mais negociada, Axie Infinity vem por cima de NBA TopShot, Splinterlands e "Farmer’s World" da blockchain WAX, fechando US$ 563,6 milhões nos últimos 30 dias.


SLP, AXS and RON

Axies são os NFT usados ​​para o jogo e podem ser criados usando SLP, o token de utilitário do jogo, e AXS, que é o token de governança. AXS pode ser colocado em stake, e com mais de US$ 1,68 bilhão apostado, os usuários continuam a colher um APY substancial, apesar do rendimento ter sido reduzido de mais de 200% no início para cerca de 86%.

O recente lançamento da DEX Katana dá aos jogadores a oportunidade de fornecer liquidez usando SLP ou AXS para cultivar RON.

RON é o token do ecossistema e, semelhante ao MATIC, será usado como as taxas de gás na sidechain da Ronin do Axie Infinity. Axie Infinity, em muitos aspectos, é sua própria nação digital com uma economia real.

Como qualquer pioneiro no mercado, ele enfrenta desafios e sua recente correção de preço pode ser um ponto de entrada atraente para investidores que já estavam fora do mercado. Com a terra ainda a ser liberada, os usuários podem ter a oportunidade de criar e colher recursos que irão gerar outros tokens.

Até o momento, uma das maiores vendas de terrenos digitais no setor de NFT/Metaverso veio de um Axie Infinity dos 75 terrenos genesis que foram vendidos por US$ 2,3 milhões.

Adaptando-se ao ecossistema de jogos de blockchain em rápido crescimento, a equipe Sky Mavis anunciou que reescreveu o mecanismo principal de seu estilo de arte 2D para 3D. A equipe também anunciou que ‘Projeto K’ - codinome para uma peça de um jogo e o reino de Lunacia - será lançado em fases e cada um se concentra em diferentes elementos do jogo, desde a coleta de recursos até a “jogabilidade estratégica em grupo”.

À medida que o conceito de jogos de blockchain ganha uma adoção mais ampla e os modelos “jogue para ganhar” e “jogue e ganhe” continuam a se desenvolver, 2022 será um ano emocionante para jogadores, criadores e investidores.

Fonte: https://cointelegraph.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Os touros podem provocar outra alta quando Shiba Inu atinge o nível de suporte crítico


 Os touros podem provocar outra alta quando Shiba Inu atinge o nível de suporte crítico

Washington Leite • 6 de janeiro de 2022

Com dados históricos, a criptomoeda Shiba Inu demonstra nova alta, podendo proporcionar ganhos consideráveis


O Bitcoin caiu abaixo da marca de US $ 45,8 mil e pode cair mais ao sul. A Shiba Inu refletiu o sentimento geral do mercado, uma vez que também teve vendas intensas nos últimos dias. No entanto, Shiba Inu chegou a uma área onde os compradores poderiam estar potencialmente interessados.

As próximas semanas viram Shiba Inu se consolidar ou a tendência de baixa anterior continuará mais uma vez? Observe que os preços SHIB são multiplicados por 1000 para evitar casas decimais excessivas na escrita.

Fonte: SHIB / USDT no TradingView

A caixa ciano, representa uma área de demanda, e o preço já caiu nessa área em duas ocasiões anteriormente. Em outubro, esta área de US $ 0,027 atuou como uma zona de abastecimento para SHIB, antes que os vendedores se esgotassem e os compradores pudessem elevar os preços em mais 200%.

Os níveis de retração de Fibonacci, com base neste rompimento, mostraram o nível de retração de 78,6% em US $ 0,037, mas a SHIB não foi capaz de manter esse nível em dezembro. A área de retração de 61,8% a 78,6% seria onde os compradores entrariam, mas nas últimas semanas não houve demanda suficiente para interromper o declínio.

Mesmo se a SHIB obtiver uma recuperação, um fechamento acima da alta mais recente de US $ 0,039 é necessário para quebrar a estrutura de baixa.


Justificativa


Fonte: SHIB/USDT em TradingView

Os indicadores ainda não mostraram presença de touros no mercado. A linha A/D estava caindo, junto com o preço, o que confirmou a tendência de baixa. Quanto ao momentum*, o Awesome Oscillator estava se movendo abaixo da linha zero para mostrar o momentum de baixa.


O indicador de largura das bandas de Bollinger estava perto de onde estava no final de setembro, quando o preço estava se consolidando na área de US $ 0,0077. Isso mostrou que havia a possibilidade de a SHIB estar se acumulando mais uma vez em uma área de forte demanda histórica.


Conclusão

Shiba Inu estava pessimista nas paradas. Um investidor avesso ao risco precisaria ver a SHIB subir novamente acima de US $ 0,037 e lançá-lo para o suporte antes de outro movimento para cima. Um investidor mais em busca de risco procuraria obter algumas SHIB a preços atuais, mas a negociação precisa ser administrada com cuidado, já que um fechamento diário abaixo da área de demanda pode ver o SHIB cair ainda mais.

*O Momentum é um indicador que mede a velocidade com que os preços variam quando comparados aos níveis dos valores atuais de um determinado ativo.

Fonte: webitcoin.com.br

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Mercado Bitcoin vai listar criptomoeda 'queridinha' do momento, a Radio Caca, que já subiu 777%

Mercado Bitcoin vai listar criptomoeda 'queridinha' do momento, a Radio Caca, que já subiu 777%

A exchange Mercado Bitcoin anunciou a listagem de dois novos criptoativos na exchange, a Radio Caca (RACA), ativo com foco em NFTs, Metaverso e Games e que se tornou o 'queridinho' de um grande grupo de investidores de criptomoedas e a Tezos (XTZ)


A exchange Mercado Bitcoin, uma das principais plataformas de criptomoedas do Brasil, anunciou a listagem de dois novos criptoativos na exchange, a Radio Caca (RACA), ativo com foco em NFTs, Metaverso e Games e que se tornou o 'queridinho' de um grande grupo de investidores de criptomoedas e a Tezos (XTZ).


“Nós estamos sempre atentos ao que nossos clientes buscam como foco para seus investimentos. O universo de NFTs e dos games são algumas das nossas apostas para este ano, pois ambos se mostram caminhos promissores na diversificação de ativos”, explica Lucas Pinsdorf, responsável por novos negócios do Mercado Bitcoin.


RADIO CACA (RACA)

É uma organização descentralizada (DAO), que busca ser uma plataforma que unifica diversos segmentos do mundo cripto, como DeFi, NFT e jogos play-to-earn, operada por indivíduos em todo o mundo que compartilham de uma visão única de criar um novo mundo virtual com diferentes tecnologias.

Sendo assim, tem diferentes produtos ligados aos seu projeto, como o USM Metaverso – Metaverso dos Estados Unidos de Marte - um mundo 3D Planet, onde os usuários podem possuir terras, construir lojas, criar, jogar, participar de shows, shoppings, e ainda negociar NFTs, dessa forma o projeto será um novo recurso na indústria de games.

Esse lançamento está previsto para junho de 2022 e deve oferecer uma experiência semelhante ao do Google Earth.

Maye Musk, mãe do CEO da Tesla Elon Musk, é uma grande promotora e influenciadora do projeto RACA. Em julho de 2021, ela lançou sua primeira coleção NFT em parceria com a Radio Caca, Maye Musk Mystery Box.

Atualmente, o principal produto da RACA é o Metamon, um jogo play-to-earn, que opera na Ethereum mas, no futuro, rodará no USM Metaverso. Nele, o gamer ganha por itens coletados em pequenas missões e é possível trocar por dólares e ainda fazer a venda de NFTs.

Lançado em outubro de 2021, o jogo chamou a atenção da comunidade cripto-gamer, fazendo com que a Radio Caca chegasse em primeiro lugar no ranking mensal do The Most Valuable Builder em novembro, superando mais de 400 mil transações e quase 50 mil endereços ativos.

A RACA chega à plataforma no dia 10 de janeiro. É o ativo número 241 no CoinMarketCap, com capitalização de mercado de cerca de U$ 410 milhões. Nos últimos três meses, o ativo valorizou 538,5% e, desde o seu lançamento o token já subiu mais de 777%.


TEZOS (XTZ)

Com um sistema muito mais ágil, acessível e seguro do que outras blockchains, a Tezos vive em processo de evolução, pois possibilita que a comunidade participe ativamente de melhorias na rede, através de sugestões e votações. Além disso, fornece toda a infraestrutura para que aplicações descentralizadas e escaláveis sejam construídas.

Criado em 2014, foi desenvolvido pelo casal Arthur (CTO) e Kathleen Breitman (CEO) da Breitman. Eles fundaram uma startup chamada Dynamic Ledger Solutions (DLS), que trabalhou no desenvolvimento por três anos. Em julho de 2017, realizaram seu ICO (Initial Coin Offering) levantando US$ 232 milhões (66.000 em BTC e 361.000 em ETH) para financiar o projeto.

Após o lançamento do ativo, a DLS formou a Tezos Foundation, com sede na Suíça, para lidar com o novo projeto e comprar toda a propriedade intelectual relacionada à blockchain da Tezos.

Recentemente, a Red Bull Racing Team de Fórmula 1 anunciou parceria com a Tezos para lançamento de NFTs, e com o Grupo Casino, dono do Pão de Açúcar e Extra, para a criação de uma nova criptomoeda para ser utilizada nos seus mais de 12 mil supermercados ao redor do mundo.

Nos últimos 12 meses, o ativo valorizou 106%. Atualmente é número 41 no CoinMarketCap e tem US$ 3,4 bilhões de capitalização de mercado. A XYZ estará disponível na plataforma a partir de 13 de janeiro.

 Fonte: https://cointelegraph.com.br/

Fonte: https://beincrypto.com.br/
 

 

Ranking das melhores criptos destaca tokens de contratos inteligentes


 Ranking das melhores criptos destaca tokens de contratos inteligentes


Cinco criptoativos com melhor performance em dezembro também foram os únicos a registrar valorização em mês marcado por queda generalizada no segmento

Dezembro foi um mês negativo para o mercado de criptomoedas, com poucas exceções fechando em terreno positivo. O bitcoin fechou o último mês de 2021 com queda significativa de 19,6%, e o ethereum, segundo criptomoeda mais negociadas, com desvalorização de 21%.

O ranking dos melhores e piores desempenhos do segmento, elaborado pela QR Asset Management, aponta que, no campo positivo, os cinco primeiros colocados – também os únicos do mês com valorização – são “plataformas de 'smart contracts' [contratos inteligentes] ou soluções de ganhos de escala para o ethereum, o que mostra a força desse setor ao longo de todo ano”, como explica Theodoro Fleury, gestor da QR.


“A popularização de ativos que requerem interação com smart contracts, como NFTs e protocolos de DeFi [finanças descentralizadas] tornou urgente a criação de caminhos além do ethereum, que segue com custos de transação altíssimos para o pequeno e médio investidor”, ressalta Fleury .


No topo do ranking dos melhores desempenhos entre as criptomoedas está o Near, token nativo do Near Protocol , com alta de 66% no mês. “O protocolo Near tem tecnologia promissora para execução de contratos inteligentes, possui uma comunidade engajada, mas, analisando o ano como um todo, ficou para trás em termos de valorização se comparado com protocolos com propostas semelhantes como Solana, Avalanche ou Fantom”, explica o gestor da QR Asset.

No segundo lugar, o Luna, token de governança da blockchain Terra, com valorização de 42,29%. “A alta foi motivada mais uma vez pela adoção cada vez maior da stablecoin UST, que roda na blockchain Terra”, explica Fleury. “Apenas em dezembro, foram emitidos o equivalente a mais de US$ 2 bilhões da stablecoin. Dentro do ecossistema Terra, a emissão de UST requer a queima de tokens Luna, o que aumenta a escassez do ativo, contribuindo para a sua valorização.”

Matic, token da rede Polygon, teve alta de 40,31% e teve a terceira melhor performance no mês passado, após anunciar a aquisição da startup Mir Protocol, que desenvolve soluções para ganhos de escala para a rede Ethereum, baseada na tecnologia “zero-knowledge proof” (prova de conhecimento zero). Além disso, ressalta Fleury, a Polygon anunciou, em parceria com o principal fundo de venture capital por trás da rede social Reddit, um fundo de US$ 200 milhões para investir em iniciativas ligadas à Web 3.0.


Melhores desempenhos – dezembro


No outro lado do ranking, das piores performances, Fleury afirma que não há eventos específicos que justifiquem os desempenhos negativos. “Em um mês em que bitcoin e ether tiveram quedas da ordem de 20%, é natural que projetos de maior risco sofram quedas maiores”, ressalta.

É o caso de AXS, token de governança do jogo Axie Infinity que “claramente sofreu uma correção técnica, com queda de 32,44% no período”, sendo que o token registrou valorização superior a 16.000% ao longo do ano.


Piores desempenhos – dezembro



Fonte: https://valorinveste.globo.com/

Fonte: https://beincrypto.com.br/