Duas grandes startups que operam no Brasil aceitarão Bitcoin como forma de pagamento para seus produtos. A colombiana Rappi, que além do Brasil também está presente em mais 5 países com mais de 30 mil entregadores cadastrados, e a gigante varejista nacional Dafiti, fundada pelos alemães Malte Horeyseck e Malte Huffmann, pelo francês Thibaud Lecuyer e pelo brasileiro Philipp Povel, pretendem implementar o BTC como forma de pagamento ainda este ano, de acordo com uma reportagem da revista Exame.
Por traz da integração está a fintech Warp Exchange que, como mostrou o Criptomoedas Fácil, também permitirá pagamentos com Bitcoin no aplicativo de compartilhamento de helicópteros e aeronaves Flapper. Desta forma, as empresas, apesar de aceitarem BTC como pagamento, receberão os valores em reais por meio da plataforma da Warp.
Recentemente, a Rappi também anunciou uma expansão de seus serviços e, além da entrega, pretende oferecer mais de 12 mil patinetes para compartilhamento no país, com aluguel inicial previsto em R$3 pelos três primeiros minutos de operação, após este período serão cobrados R$0,50 por minuto.
“A Rappi nasceu com o objetivo de tornar as cidades mais eficientes, cuidar do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, explica Sebastián Mejía, cofundador da empresa. A Rappi também está aumentando a sua presença no Brasil. Agora, a startup disponibiliza seu serviço também nas cidades de Goiânia, Ribeirão Preto e Florianópolis. Com a expansão, a empresa passa a atender 13 cidades brasileiras. Até o fim do ano, segundo Simón Borrero, presidente executivo da Rappi, serão 15 cidades e, no roadmap, a empresa pretende estar em “todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes”.
Na Colômbia, embora ainda não esteja disponível, a empresa já anunciou que intermediará até mesmo a compra de Bitcoins na plataforma Rappi. No país, os interessados já podem se inscrever para compra e obter “acesso exclusivo” para adquirir a criptomoeda mais famosa do mercado de maneira “fácil, rápida e segura”. No caso da Dafiti, que pertence ao “Global Fashion Group (GFG)”, não está claro ainda se as operações com Bitcoin também serão implementadas nas outras empresas do grupo, como Kanui e Tricae.
Fonte: criptomoedasfacil.com
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