segunda-feira, 31 de maio de 2021
5 criptomoedas para acompanhar nesse mês de Junho
Cardano lidera a recuperação tímida do mercado de criptomoedas
Cardano lidera a recuperação tímida do mercado de criptomoedas
Os temores de uma terrível liquidação de criptomoedas antes do Memorial Day podem ter sido exagerados, sugerem os primeiros indicadores.
A criptomoeda ADA da Cardano estava de volta aos holofotes no domingo, levando uma recuperação morna do mercado após a notícia de que a rede de desenvolvedores estava se aproximando do lançamento de contratos inteligentes.
Atualização de mercado
O valor combinado de todas as criptomoedas aumentou 4,4% no domingo, atingindo a marca de US$ 1,6 trilhão, de acordo com dados da Coingecko. Entre os principais impulsionadores da alta, está a ADA , liderando o rali com um ganho de 17%. ADA atingiu um pico de US$ 1,70, de acordo com TradingView.
Em valores atuais, Cardano foi a quarta maior criptomoeda com uma capitalização de mercado total de US$ 52,9 bilhões.
ADA postou uma forte recuperação no domingo, depois de definhar por grande parte da semana passada. Fonte: TradingView.
Cada criptomoeda no top 20 relatou ganhos no domingo. O preço do Bitcoin (BTC) subiu 3,5% para US$ 35.833, o Ether (ETH) adicionou 4,3% para US$ 2.431 e a Binance Coin (BNB) subiu 6% para US$ 327.
Apesar da recuperação modesta, o sentimento do mercado continua inclinado para o lado negativo, com os investidores continuando a especular sobre se o Bitcoin realmente chegou ao fundo do poço. O Índice Crypto Fear & Greed caiu para 10, em uma escala de 1-100, onde pontuações mais baixas estão associadas a "medo extremo".
O que está impulsionando o ADA?
A presença de condições de sobrevenda após a última correção do mercado parece ter funcionado a favor da ADA no domingo. A criptomoeda penetrou brevemente no indicador de sobrevenda no Índice de Força Relativa de hora em hora no sábado, antes de se recuperar acentuadamente nas próximas 24 horas.
Antes do crash do mercado de criptomoedas em 19 de maio, a ADA estava entre os ativos digitais de melhor desempenho. Ele atingiu um pico de US $ 2,46 em 16 de maio, antes de se desfazer 55% na semana seguinte. Olhando além da mudança imediata no sentimento do mercado, os fundamentos da ADA permanecem intactos.
Em uma nota fundamental, os apoiadores da ADA estão comemorando o lançamento da rede de teste de contrato inteligente Alonzo pela equipe de desenvolvimento de Cardano, Input Output Hong Kong, ou IOHK. Como o Cointelegraph relatou recentemente, a IOHK estava de olho em uma implantação gradual da rede de teste de Alonzo em maio e junho. Os primeiros usuários terão a oportunidade de testar o Alonzo Blue, o primeiro alpha testnet, no próximo mês.
Sobre o IOHK, explicou:
O hard fork ‘Alonzo’ trará novos recursos empolgantes e altamente esperados para Cardano por meio da integração de scripts Plutus no blockchain. Isso permitirá a implementação de contratos inteligentes em Cardano, permitindo a implantação de uma ampla gama de novos aplicativos DeFi pela primeira vez.
O fundador da Cardano, Charles Hoskinson, indicou recentemente em um vídeo do YouTube que a atenção mudará para a solução do problema de escalabilidade assim que o lançamento do Alonzo for concluído.
Fonte: https://cointelegraph.com.br/
Expectativa do ETH hoje!! 31/05
Expectativa do ETH hoje!! 31/05
O preço do ETH continua acompanhando o preço do BTC e segue em uma lenta recuperação, porém com sinais técnicos melhores, uma vez que o preço no gráfico diário está acima da média de 200, 90 e também de 9 períodos, indicando uma boa probabilidade de chegar até os 3k novamente. A expectativa para hoje é de alta, com o nível de 2.700 como barreira principal para o dia. O suporte de curto prazo é 2.400 e a segunda resistência mais forte 2.900.
Fonte: https://br.tradingview.com/
Cardano x Ethereum: três coisas que você precisa entender sobre a disputa
Cardano x Ethereum: três coisas que você precisa entender sobre a disputa
Marcelo Roncate • 31 de maio de 2021
Cardano oferece maior retorno, mas volume da Ethereum ainda é maior
O rápido crescimento do ecossistema Cardano é recompensador para os usuários, pois é possível usar recompensas e incentivos ganhos na Cardano para comprar outros ativos dentro do ecossistema. De AMM, liquidez, IDO a ‘lending’ e ‘borrowing’, existem vários ativos para os traders manterem seus ativos.
1. Padrão de hold
Enquanto a maioria das altcoins tentou fazer uma recuperação, o preço da Cardano subiu mais de 15% desde a semana passada e esta é uma das recuperações mais rápidas nesta semana. O lançamento de sua rede de teste teve um impacto ainda mais positivo no preço da altcoin. A capitalização de mercado do Cardano era de até $ 71 bilhões e a concentração de grandes HODLers era de 24%.
Destes, 69% dos HODLers eram lucrativos no nível de preço atual. A rede suportou mais de US $ 69,7 bilhões em grandes transações na semana passada e a entrada de investimentos aumentou 3%. Esses sinais apoiam a narrativa otimista.
Cardano's race to the top vs Ethereum
Fonte: Bybt
2. Liquidações
Com base no gráfico acima, desde o início de maio de 2021, ocorreram picos de liquidação de shorts, ao contrário do início de 2021. Em 29 de maio de 2021, mais longs foram liquidados do que shorts. Com a recuperação dos contratos em aberto, é provável que a recuperação da Cardano continue por muito tempo. No caso da Ethereum, a narrativa atual é de alta, com a cotação subindo 10% na semana passada.
3. Sentimento on-chain
Quando o ‘ETH exchange volume’ excedeu o BTC várias vezes esta semana, a narrativa mudou para uma alta de longo prazo. Contudo, ao contrário das soluções de escalonamento ETH L2, a Cardano está competindo com a Ethereum, com demanda crescente e sentimento otimista na cadeia. A Cardano surgiu como competição para a Ethereum com sua coleção de projetos e ativos para os traders investirem, embora o ‘ETH exchange volume’ seja maior.
A atual temporada de altcoins é liderada por altas de altcoins específicas, no entanto, como a ETH e o BTC estão se recuperando, em termos de volatilidade e preço, projetos como Cardano e Polkadot têm maior probabilidade de superar a ETH. A Cardano está correndo para o topo, ao contrário da maioria das outras altcoins, e contra a Ethereum. Em 2o18, durante a bull run anterior, teria sido um desafio ver Cardano e seu ecossistema como uma competição contra a Ethereum, entretanto, na bull run atual, a Cardano tem um ROI de 30% em 90 dias.
Fonte: AMBCrypto e Webitcoin
*Este artigo é para fins informativos. Não visa aconselhamento de investimento, financeiro, jurídico, tributário ou outro qualquer.
Trader que previu a queda do Bitcoin aposta em nova correção para os US$20 mil
Trader que previu a queda do Bitcoin aposta em nova correção para os US$20 mil
“Do lado positivo das coisas, e com base no momentum medido pelo histograma, há uma boa chance de ver o preço mudar já em agosto.”
“Começar a ficar parecido com este padrão de cabeça e ombros, no período de tempo inferior, pode simplesmente acabar… ”
“Sem certezas, é claro [especialmente no curto prazo], mas a ação do preço está atualmente em curso para uma série de máximos e mínimos mais baixos … Certamente, parece que o preço atingiu um nível significativo aqui logo ao sul do topo do canal de crescimento logarítmico. ”
Chia coin: a cripto que pode ser minerada usando a memória de um notebook
Chia coin: a cripto que pode ser minerada usando a memória de um notebook
Com a alegação de ser mais ecológica que o bitcoin, a chia utiliza uma parte do hardware dos computadores que não necessita de tanta energia para funcionar
Disco de memória ilustrando a Chia coin
A chia se coloca como uma opção ecológica ao método de mineração atual, usando espaço de armazenamento para a realização dos cálculos de geração das moedas virtuais (Nordantin/Getty Images)
O bitcoin pode ser a maior criptomoeda do mundo, mas as preocupações ambientais estão minando a fama do ativo justamente pela forma com qual ele é gerado: por meio da força computacional de processadores e placas de vídeos potentes e que precisam de muita energia para realizar as transações.
No entanto, uma nova cripto chamada chia deve trazer uma novidade em relação a pegada de carbono do bitcoin. Assim como a maioria das moedas digitais, a chia é executada em um sistema blockchain, mas seu processo de mineração e registro de trocas é feito por HDs e SDDs, a parte responsável pela memória dos computadores, e que nesse caso, torna possível a mineração da chia até mesmo de um simples notebook.
A empresa responsável pela nova tecnologia é a Chia Network, fundada em 2017 com foco em mitigar as implicações ambientais da mineração de moeda digital. Entre os sócios da companhia, está Bram Cohen, que também inventou o sistema de compartilhamento de arquivos ponto a ponto BitTorrent (famoso pela pirataria).
A principal diferença entre a chia e outras criptomoeda é o método de “provas de espaço e tempo” de verificação de transações que utiliza o espaço da memória não utilizado nos discos rígidos dos usuários e que é mais eficiente energeticamente do que a “prova de trabalho”, que se vale da memória de vídeo para gerar o bitcoin.
Para minerar a chia, basta baixar a plataforma de transação blockchain chamada Mainnet, no site da rede, chia.net. Como o “cultivo de chia” não consome muita energia, é possível ligar o computador e utilizá-lo para outras tarefas. Mas em pouco tempo a memória da máquina estará cheia, e por isso é recomendado o uso de um um SSD ou HD extra.
Contudo, de acordo com o portal chinês de notícias MyDrivers, a nova criptomoeda já está causando falhas em escala em dispositivos de armazenamento utilizados para mineração. O problema é o seguinte: esses dispositivos possuem um limite de dados que podem ser gravados sem que isso afete a vida útil do dispositivo. A mineração de chia está excedendo esse limite, e por isso diversos SSDs estão sendo descartados em cerca de 40 dias de uso.
E com esse obstáculo, os mineradores já iniciaram uma corrida para comprar grandes quantidades dos dispositivos nos últimos dias, o que pode se tornar um movimento generalizado em pouco tempo e que deve criar escassez de hardware de memória no mercado global, assim como ocorreu com as placas de vídeo.
Para solucionar o problema, as fabricantes estão procurando formas de tornar as peças mais resistentes. A marca taiwanesa TeamGroup anunciou na semana passada um um disco SSD que deve aguentar uma grande quantidade de terabytes regravados. Para atestar que o produto suporta a função, a empresa ofereceu 12 anos de garantia. Mas, ao levar em conta a velocidade com que o mercado de criptomoedas lança uma nova moda, provavelmente acionar o seguro não será necessário.
Fonte: exame
XRP dispara 15% após vitória parcial da Ripple contra a SEC
XRP dispara 15% após vitória parcial da Ripple contra a SEC
Bitcoin e principais criptomoedas do mercado também operam em alta.
BNB, ADA e DOGE
Cardano (ADA) dispara 50% e criador vende ideia da moeda para bilionário do Shark Tank
Cardano (ADA) dispara 50% e criador vende ideia da moeda para bilionário do Shark Tank
Discussão ocorreu via Twitter
domingo, 30 de maio de 2021
Cardano (ADA) dispara 13% neste domingo com expectativa sobre atualização
Cardano (ADA) dispara 13% neste domingo com expectativa sobre atualização
Bitcoin, Ethereum e Dogecoin estão em leve alta
Funcionalidades para Cardano
Matic despenca 16% mesmo após listagem em plataforma do Google
Matic despenca 16% mesmo após listagem em plataforma do Google
Altcoin vem chamando atenção da comunidade interessada em NFT e Defi.
A comunidade da blockchain Polygon comemorou na última sexta-feira (28) a sua listagem no Google BigQuery. Mas o preço da Matic, moeda nativa da rede, despencou 16% nas últimas 24 horas após o evento.
Matic é uma moeda que chamou a atenção de muitos investidores de criptomoedas do mundo todo nos últimos meses. Lançada em 2019, ela passou anos não valendo nada, por polêmicas em seu lançamento, que acabou levando a uma desconfiança pela comunidade.
Em janeiro de 2021, a Matic ainda valia US$ 0,1 no mercado, mas aí tudo começou a mudar. Com o mercado de NFTs e DeFi ganhando grande visibilidade, a rede da moeda começou a ser utilizada para criação de inovações, levando o preço a subir 13.650%, até o último dia 18 de maio, quando chegou a ser cotada em US$ 13,75, atual recorde do ativo.
A correção no mercado veio forte, levando o preço da Matic a US$ 4,40 no último dia 23 de maio. Apesar da recuperação, quando chegou até US$ 12,56, no dia 26, a moeda voltou a cair.
Preço da Matic despenca 16% após listagem em plataforma Google BigQuery
A Matic anunciou, na última sexta-feira (28), a integração da rede com a solução Google BigQuery. Essa solução do Google permite que dados em tempo real das blockchains possam ser analisados pelos seus usuários, como custos de taxas de transações, quais tokens são mais populares, e mais.
“Estamos ansiosos para ver como a vibrante comunidade de desenvolvedores da Polygon usa @GoogleCloudTech e #BigQuery para trazer mais utilidade para seus Dapps!”
Dessa forma, a Matic passou a ser analisada ao lado do Bitcoin, Bitcoin Cash, Dogecoin, Dash, Zcash, Ethereum e Litecoin. O anúncio estava sendo aguardado pela comunidade, elevando a cotação da moeda nas últimas semanas.
Apesar disso, o preço da Matic acabou despencando 16%, mesmo com a nova listagem promissora da moeda vinculada ao ecossistema Ethereum. Como uma solução para dar mais escalabilidade a blockchain da ETH, a Matic continua evoluindo sua tecnologia, com apoio da Binance e Coinbase.
Mais 05 documentários, filmes e séries para entender Bitcoin e criptomoedas parte 2
05 documentários, filmes e séries para entender Bitcoin e criptomoedas
Para iniciantes, o assunto pode ser, realmente, complexo. Confira a lista para saber tudo sobre esses temas
1. Explicando (2018 – atualmente)
Gênero: Série documental
Série da Netflix que se propõe a responder questionamentos atuais de forma rápida, “Explicando” tem um episódio dedicado às criptomoedas (é o quinto episódio da primeira temporada). A produção mostra como muitos ficaram bilionários após investir em criptos e se pergunta se o dinheiro digital será, efetivamente, a próxima revolução a marcar o sistema financeiro. Um bê-a-bá dinâmico para começar a mergulhar no mundo das moedas digitais.
Onde assistir: Netflix
2. Dentro do Reino Criptográfico (2018)
Gênero: Série documental
3. A Blockchain e Nós (2017)
Gênero: Documentário
Quando Satoshi Nakamoto (que até hoje ninguém sabe se é uma única pessoa ou se são várias) lançou o Bitcoin, no já longínquo 2009, ele não podia imaginar que a moeda se valorizaria tanto assim. A criptomoeda tornou possível o envio de dinheiro ao redor do mundo todo, sem qualquer tipo de intermediário, incluindo bancos e governos.
Onde assistir: YouTube, com legendas em português.
4. Crypto (2019)
Gênero: Drama/Crime/Suspense
Um jovem agente financeiro de Wall Street obrigado a retornar à sua cidade natal, no interior do estado de Nova York, vê-se em meio a uma investigação de esquema de corrupção envolvendo pessoas muito poderosas, que utilizam criptomoedas para manter sigilosas suas transações ilegais e lavar dinheiro.
Onde assistir: Amazon Prime Video
5. Billions (2016 – atualmente)
Gênero: Drama
A quinta temporada do seriado, que estreou em 2020, aborda o mundo das criptomoedas. Para escrever sobre o assunto, os roteiristas da série contaram com a consultoria de Bem Mezrich, autor do livro “Bitcoin Billionaires: A True Story of Genius, Betrayal, and Redemption” (“Bilionários do Bitcoin: uma verdadeira história de genialidade, traição e redenção”, em tradução livre).
Onde assistir: Netflix
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sábado, 29 de maio de 2021
'Dogecoin Millionaire': brasileiro fica milionário comprando dogecoin
'Dogecoin Millionaire': brasileiro fica milionário comprando dogecoin
Foto: Rodrigo Ramos
De Maringá, no Paraná, para Los Angeles, nos Estados Unidos — com os bolsos cheios de dogecoin. Glauber Contessoto, 33, é mais um jovem que fez fortuna apostando em criptoativos. Ou, mais do que isso, é a personificação da insatisfação do pequeno investidor de varejo com o mercado financeiro. Mas vamos por partes.
Glauber e a família se mudaram para os Estados Unidos em 1994, quando ele tinha 6 anos. À época, seu pai, que é cantor de ópera, recebeu uma bolsa para estudar música no estado de Massachusetts, transferindo posteriormente os estudos para Maryland, em cidade próxima à capital Washington D.C.
"Na minha família, só meu pai fez faculdade. Quando chegamos em Maryland, fomos para a igreja e minha mãe começou a buscar trabalho com a comunidade brasileira, limpando casas. A gente morava num apartamento pequeno e eu dividia quarto com a minha irmã", lembra Contessoto, mesclando palavras em português e inglês.
Ele conta que, quando tinha 15 anos, seus pais se divorciaram e ele se mudou novamente, para o estado da Virgínia, mas logo voltou para Maryland. Sem grande interesse pelos estudos, deixou a escola e tentou se virar trabalhando em redes de fast food como Pizza Hut e Taco Bell.
Neste período, estimulado pelo crescimento da internet e pela massificação do hip-hop, seu gênero musical preferido, começou a enveredar pela área de produção audiovisual. Aprendeu a captar e editar vídeos, seguindo tutoriais no YouTube, e buscou parcerias com jovens artistas para produzir conteúdo.
Conheceu, então, um rapper da sua área chamado Lambo Anlo. Os dois logo ficaram amigos e passaram a trabalhar juntos, com Glauber cuidando da carreira do músico. "Fizemos muitas coisas legais em 2, 3 anos, mas ele não estourou. Decidi, então, que precisávamos ir para Nova York ou Los Angeles", diz.
O jovem escolheu a Califórnia e atravessou o país atrás do seu sonho — criar um selo de rap. À procura de trabalho, precisou dormir por mais de um ano em sofás de amigos, até que conseguiu um contrato para Anlo com a gravadora Rostrum Records e um emprego "normal" como videomaker em uma produtora.
"Em 2018 tive meu primeiro trabalho de verdade, fazendo vídeos sobre a cultura hip-hop. Comecei ganhando US$ 36 mil por ano. Em 2019 esse valor foi para US$ 45 mil e, em 2020, para US$ 60 mil. Estava conseguindo juntar um dinheiro e não queria que ficasse parado no banco", afirma.
Quando ele fez sua primeira transferência de US$ 5 mil para a corretora Robinhood, em 2019, as ações da Tesla despencavam com o mercado preocupado com a capacidade da empresa de crescer. Esse foi o primeiro "all-in" de Contessoto. "Não tinha dúvidas que o futuro desse mercado seriam os carros elétricos", diz. Os papéis dispararam.
Após o crash da pandemia, decidiu diversificar. Comprou, por exemplo, ações da empresa de cruzeiros Carnival Cruise Line, que haviam despencado por conta do fechamento da economia americana. Nessa altura, conheceu também os subfóruns de investimento do Reddit e fez parte do fenômeno GameStop.
"Quando soube do short squeeze de GameStop, não gostei da tese inicialmente porque eram lojas físicas de jogos, algo ultrapassado. Depois entendi que era um movimento dos pequenos investidores se juntando contra os bilionários de Wall Street e decidi investir. Mas, como comprei na alta, perdi dinheiro com o ativo", conta.
"Ainda no Reddit, descobri o mundo dos criptoativos e criei minha tese de investimento à volta do dogecoin. Pensei assim: se o bitcoin é o ouro digital, porque é finito, o que será o dólar digital? Dogecoin! A minha geração se formou com memes e Elon Musk está apoiando essa cripto."
Depois dessa revelação, Glauber vendeu todas as posições que tinha em outros ativos, ligou para familiares para pedir dinheiro, utilizou o limite de compra a descoberto da Robinhood e, no dia 5 de fevereiro, comprou cerca de US$ 200 mil em dogecoin, o que lhe rendeu 5 milhões de moedas (a US$ 0,04 cada).
Paralelamente, os criptoativos viveram um boom de valorização no primeiro trimestre de 2021 e o dogecoin chegou a avançar 12.000% no ano, para US$ 0,72 na máxima em 7 de maio. Ou seja, em menos de três meses, o investidor se tornou milionário apostando em uma memecripto.
(O Robinhood, que tinha emprestado limite para Contessoto dar all-in em DOGE, vendeu automaticamente 1 milhão de moedas para cobrir a dívida, o que deixou o total em 4 milhões de moedas.)
"No começo, eu ficava toda hora conferindo o saldo, mas já havia pedido registro de marcas como Slumdoge Millionaire e Dogecoin Millionaire, porque sabia que o ativo ia se valorizar e queria fazer disso uma marca. Deslanchou finalmente no início de abril e, no dia 15, 69 dias após meu aporte inicial, fiquei milionário. Liguei para a minha mãe chorando, dizendo que ela não precisava mais trabalhar", diz.
Desde então, e com a "ajuda" do mesmo Elon Musk que defendia os criptoativos com tuítes e memes, o mercado vem se desvalorizando. No dia 27 de maio, cada DOGE valia US$ 0,33, o que dá a Glauber um patrimônio de US$ 1,3 milhão. Mas ele não parece muito preocupado com a correção nos preços.
"Continuo comprando, porque acho que estes movimentos são parte da dinâmica do mercado. Eu acredito que dogecoin pode valer US$ 1, US$ 2, US$ 3 e que o Musk apontou os problemas na mineração do bitcoin para que as pessoas procurem outras soluções, como DOGE."
O videomaker também pondera que existe uma questão tributária importante. Se ele quisesse realizar seu lucro agora, pagaria 40% em impostos. Quando a transação completar um ano, este valor diminui para 15%. "O que é mais um ano de trabalho? Eu não era ninguém e virei alguém da noite para o dia."
Além de ajudar a família, Glauber quer investir em três vertentes profissionais: um selo de rap, para abrigar Lambo e outros rappers de talento; um canal de YouTube para falar de cultura hip-hop; e uma companhia, a Dogecoin Millionaire, para produzir conteúdo sobre criptoativos.
Questionado sobre qual será sua próxima aposta, ele diz que segue firme com DOGE. "Muitas pessoas têm falado comigo sobre criptomoedas novas, mas eu digo para terem cuidado. Elas surgem todos os dias e podem ser esquemas. Dogecoin foi lançada em 2013, tem histórico", defende.
Ao mesmo tempo, em relação ao risco de se investir em ativos sem grande tese por trás, ele vislumbra grandes mudanças no mercado financeiro. "Tudo que a gente conhece sobre investimentos vai mudar. A minha geração não quer ficar rica aos 50, e sim agora. Não temos tempo para esperar."
Fonte: cnnbrasil.com.br
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O Ethereum pode realmente ultrapassar o Bitcoin?
O Ethereum pode realmente ultrapassar o Bitcoin?
Bruno Lugarini • 29 de maio de 2021
Alguns analistas dizem que o Ethereum tem todo o potencial para ultrapassar o Bitcoin no longo prazo, enquanto outros permanecem impassíveis sobre a realidade atual.
Especificamente, os analistas do Goldman Sachs e do WisdomTree argumentam que a criptomoeda de Vitalik Buterin, ETH, é o ativo candidato a continuar a receber os elogios que já conquistou, ultrapassando o Bitcoin.
Por outro lado, há muitas opiniões contrárias. Ou seja, que o pioneiro BTC manterá seu domínio no mercado cripto.
No momento, todo o mercado cripto está tentando resistir ao colapso ditado pelo anúncio da China de uma proibição cripto.
Nesse sentido, no último relatório do Goldman Sachs, “Cripto: uma nova classe de ativos?”, Além de analisar Bitcoin, os analistas se concentram no Ethereum, descrevendo-o da seguinte forma:
“Uma plataforma blockchain como Ethereum pode se tornar um grande mercado para aqueles que vendem informações confiáveis, assim como a Amazon faz hoje com bens de consumo.”
Eles acrescentam que a criptomoeda de Buterin tem as características para superar o Bitcoin como reserva de valor dominante.
Não apenas isso, Jason Guthrie, chefe de ativos digitais do WisdomTree, considerou o atual colapso vertiginoso das criptomoedas um momento ideal para desencadear um novo ciclo de realocação de ativos, o que favoreceria o Ethereum.
De acordo com Guthrie, a mudança de Ethereum de um protocolo de Prova de Trabalho (PoW), como o do Bitcoin, para uma Prova de Aposta (PoS) eliminaria o estrago ambiental causado pela mineração, devido ao qual Musk disse que teve que cancelar o uso de bitcoin para comprar Teslas.
O Ethereum pode superar o Bitcoin?
A tendência de aumento de preços no ano passado foi de + 300% para o BTC em relação ao seu preço de 12 meses atrás, em comparação com + 1000% para o ETH.
Uma taxa de crescimento que poderia sugerir a possibilidade de que Ethereum pudesse realmente ultrapassar o Bitcoin. Certamente, os atuais US$ 40.000 do BTC, com US$ 700 bilhões de capitalização de mercado, contra US$ 2.500 da ETH, com US$ 300 bilhões de capitalização de mercado, não são números exatamente comparáveis.
Ainda assim, olhando para o futuro, Ethereum tem três pontos a seu favor contra um, talvez o mais importante, ainda nas mãos do BTC.
Ethereum é a tecnologia por trás da Máquina Virtual Ethereum (EVM) que, graças aos contratos inteligentes, foi capaz de desenvolver outros mercados ao longo do tempo.
Na verdade, a explosão de interesse na tokenização, a criação de finanças descentralizadas ou DeFi, e o novo mercado em expansão para NFTs (Tokens Não Fungíveis) são apenas algumas das bases para o desenvolvimento de Ethereum no contexto cripto e fintech.
O Bitcoin, por outro lado, é o Livro Branco Dourado que deu origem a todo o mundo cripto e mantém sua hegemonia à medida que avança. Na verdade, sua popularidade foi até mesmo destacada recentemente, depois que um relatório do NYDIG confirmou que quase 50 milhões de americanos possuem bitcoin.
Além disso, o bitcoin ainda é o meio de pagamento mais aceito por empresas que inovaram, se aventuraram no mundo cripto a partir do BTC. Não é por acaso que MasterCard, Tesla e outros escolheram o BTC em vez de outras criptomoedas por causa de sua popularidade.
E, novamente, o BTC é onipresente! Qualquer exchange de criptomoedas oferecem trocas no BTC antes de passar para outros ativos cripto como Ethereum.
Portanto, a questão de saber se o Ethereum pode realmente superar o Bitcoin pode não ser uma realidade.
A criptomoeda de Satoshi Nakamoto retém uma riqueza de ideais que pavimentaram o caminho para todo o mercado ponto a ponto de descentralização e desintermediação.
O BTC representa o ícone revolucionário de todo o movimento cripto, do qual nasceram a ETH e todas as outras altcoins. Um verdadeiro desafio para a ETH, que provavelmente terá sua chance, sendo a segunda cripto por capitalização de mercado, e a mais dinâmica e revolucionária, mas ainda filha de um movimento criado pelo BTC.
Fonte: Cryptonomist e Webitcoin
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Moedas de privacidade sobem à medida que o Bitcoin cai abaixo de US$ 35 mil
Moedas de privacidade sobem à medida que o Bitcoin cai abaixo de US$ 35 mil
Bruno Lugarini • 29 de maio de 2021
Enquanto o bitcoin caiu vários milhares de dólares abaixo dos US$ 35.000, algumas moedas de privacidade como ZEC, DASH e XMR mostraram ganhos impressionantes.
A volatilidade do Bitcoin foi retomada nas últimas 24 horas, quando a criptomoeda caiu para seu nível de preço mais baixo em cinco dias abaixo dos US$ 35.000. A maioria das altcoins também experimentou quedas semelhantes e aumentou o domínio de mercado do BTC para acima de 43%.
Bitcoin mergulha abaixo dos US$ 35K
Depois de se recuperar de suas perdas mais violentas para US$ 30.000, a criptomoeda primária esteve em alta por alguns dias consecutivos. O ativo desafiou os US$ 40.000 em algumas ocasiões e até mesmo saltou brevemente acima dele.
No entanto, os ursos não permitiram nenhum aumento adicional e rejeitaram todas as tentativas.
A situação agravou-se hoje para o Bitcoin. Isso resultou em uma queda de preços para uma baixa de cinco dias abaixo de US$ 35.000 (na Bitstamp).
No entanto, os touros se intensificaram naquele momento e empurraram o bitcoin para sua posição atual de cerca de US$ 37.000.
Embora a capitalização de mercado do BTC permaneça abaixo de US$ 700 bilhões, seu domínio aumentou para 43%.
Moedas de privacidade
A maioria das altcoins também tiveram problemas nas últimas 24 horas, de forma semelhante ao seu líder. Ethereum caiu para cerca de US$ 2.300, mas adicionou cerca de US$ 200 desde então e atualmente está acima dos US$ 2.500.
Binance Coin também caiu para pouco mais de US$ 310, mas aumentou para mais de US$ 340. O restante das altcoins de maior porte tiveram um desempenho semelhante, mas em uma escala de 24 horas, a maioria está ligeiramente verde. Isso inclui ADA (1%), XRP (2,7%), UNI (5%), BCH (4%), LINK (1,5%) e LTC (3,5%).
Curiosamente, as chamadas moedas de privacidade valorizaram significativamente nas últimas 24 horas. Monero (XMR) valorizou 25% e está perto dos US$ 300. Zcash (ZEC) subiu cerca de 30% para US$ 180, DASH (13%) está bem acima de US$ 200 e Horizen (ZEN) aumentou 21% para US$ 115.
Apesar das flutuações nas últimas 24 horas, a capitalização de mercado cumulativa de todos os ativos de criptomoedas permaneceu acima dos US$ 1,6 trilhão.
Fonte: cryptopotato e Webitcoin
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05 documentários, filmes e séries para entender Bitcoin e criptomoedas parte 01
05 documentários, filmes e séries para entender Bitcoin e criptomoedas
Para iniciantes, o assunto pode ser, realmente, complexo. Confira a lista para saber tudo sobre esses temas
1. Bitcoin: O fim do dinheiro como conhecemos (2015)
Gênero: Documentário
Em um mundo onde tudo ocorre muito depressa, um documentário sobre Bitcoin feito há seis anos pode parecer até um pouco velho, mas fato é que se trata de uma boa produção para se iniciar no assunto.
Onde assistir: YouTube, com legendas em inglês:
2. Cryptopia: Bitcoin, Blockchains and the Future of the Internet (2020)
Gênero: Documentário
Cinco anos após lançar “Bitcoin: o fim do dinheiro como conhecemos”, Torsten Hoffmann se aprofundou na temática com esta produção, disponível em serviço de streaming. A proposta deste documentário é explorar a evolução histórica do blockchain, rede aberta na qual as moedas são negociadas e que serve como uma espécie de livro contábil das transações.
O diretor parte da seguinte pergunta: essa tecnologia, projetada para operar independentemente da confiança e dentro de uma rede descentralizada, pode realmente fornecer uma alternativa robusta para a Internet como a conhecemos? Um questionamento interessante voltado não apenas ao mundo das criptomoedas, mas à revolução digital como um todo.
“Bitcoin é considerado uma das tecnologias mais disruptivas de nossa época. A cobertura da mídia, porém, ainda é mal informada e o público geral ainda tem dúvidas sobre a tecnologia e suas implicações”, afirmou o cineasta à imprensa à época do lançamento do filme.
Onde assistir: Amazon Prime Video
Trailer:
3. Banking On Africa – The Bitcoin Revolution (2020)
Gênero: Documentário
Para os realizadores deste documentário, a África, considerada o continente mais vulnerável do mundo, teria vantagens na corrida mundial para liderar a tecnologia de blockchain, uma vez que o Bitcoin e as criptomoedas teriam poder para realizar mudanças profundas e sociais em diversos países africanos.
No filme, vemos a jornada dos “pioneiros” do Bitcoin na África e seus esforços para alavancar a moeda digital no continente, pois ela teria força suficiente para tornar os africanos mais independentes de um sistema bancário bastante falho. Trata-se de uma produção bastante explicativa, que desperta no espectador a curiosidade sobre o tema, muitas vezes difícil de ser compreendido.
Onde assistir: Amazon Prime Video
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4. Trabalho Interno (2010)
Gênero: Documentário
Ainda que não trate diretamente de Bitcoin, criptomoedas ou blockchain, este documentário, vencedor do Oscar da categoria em 2011, fornece uma boa base para compreendermos um dos principais motivos para a criação do Bitcoin: uma moeda imune ao controle e manipulações dos governos.
A produção lança mão de entrevistas com economistas e pessoas do mercado financeiro, políticos, jornalistas e acadêmicos para construir a tese de que uma indústria de corrupção foi a verdadeira responsável pela crise de 2008, comumente atribuída à bolha do mercado imobiliário nos Estados Unidos. A crise decretou a falência do Lehman Brothers, deixou milhares de pessoas sem moradia e causou uma recessão global.
Onde assistir: Netflix
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5. Magic Money: The Bitcoin Revolution (2017)
Gênero: Documentário
A chegada do Bitcoin, principal moeda digital do mundo, fez com que pela primeira vez na história o controle do dinheiro não ficasse concentrado nas mãos das instituições bancárias tradicionais e dos governos. Quem controla essa moeda é quem, de fato, faz uso dela.
Mas de onde o Bitcoin veio? Como funciona? É confiável? Qual é o seu poder de mudar a sociedade? É a esse tipo de pergunta que o documentário pretende responder. Produção ideal para aqueles que conhecem muito pouco ou quase nada sobre criptomoedas.
Onde assistir: Globoplay e Amazon Prime Video
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