sábado, 22 de maio de 2021

Criptomoedas: Ethereum terá tecnologia mais sustentável de mineração



Criptomoedas: Ethereum terá tecnologia mais sustentável de mineração

Em uma série de estudos recentes, as criptomoedas foram atreladas a danos ambientais e altas emissões de carbono

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o longo das últimas semanas, o debate sobre os danos ambientais associados às criptomoedas ganhou os holofotes do mundo inteiro. Agora, o ethereum (ETH), segunda moeda virtual em valor de mercado, anuncia a transição quase completa para uma nova tecnologia que promete reduzir drasticamente suas emissões de carbono e gastos de energia.

Há cerca de uma semana, o CEO da Tesla, Elon Musk anunciou que a montadora não aceitará mais pagamentos em moedas virtuais. A declaração causou uma reação instantânea do mercado; com queda de 15% no valor do bitcoin. O motivo da decisão foi a elevada emissão de carbono decorrente da mineração de criptomoedas.

Em uma série de estudos recentes, os ativos foram atrelados a danos ambientais devido ao alto gasto de energia envolvido em sua mineração. Esse procedimento demanda um elevado uso de eletricidade, o que leva a grandes emissões de carbono.

Um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, afirmou que o consumo anual do bitcoin com eletricidade supera o de países como Argentina, Holanda e Emirados Árabes Unidos. Segundo a pesquisa, o resultado piora conforme o ativo valoriza: o preço em alta leva a mais interesse e transações, o que eleva os índices de mineração da criptomoeda.

Até este momento, o ethereum utilizava a mesma tecnologia encontrada em outras criptomoedas, o protocolo de segurança “Prova de Trabalho”. O modelo funciona como um sistema de recompensas. Com ele, em troca de novas moedas, os mineradores precisam desvendar uma série de quebra-cabeças complexos fornecidos pelo blockchain. Quanto maior o poder computacional das máquinas, maior a probabilidade de ganhar moedas. A ideia é desenvolver esses quebra-cabeças de modo a serem complexos o suficiente para impedir a ação hackers e outros invasores. O problema é que todo esse mecanismo exige máquinas potentes, que funcionam a todo vapor – ou, nesse caso, a toda energia.

Fonte: epocanegocios.



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