terça-feira, 18 de maio de 2021

Ripple divulga planos para neutralizar pegada de carbono de XRP até 2030

 

Ripple divulga planos para neutralizar pegada de carbono de XRP até 2030

Parceria tem fundação criada por Bill Gates

A Ripple, empresa responsável pela criptomoeda XRP, anunciou uma parceria com várias empresas focadas na sustentabilidade global cujo compromisso é zerar as emissões de dióxido de carbono (CO2) até 2030. Dentre os parceiros está a Bill & Melinda Gates Foundation, instituição filantrópica criada pelo fundador da Microsoft, Bill Gates.


Intitulada Ripple Impact, a ação também promove outras iniciativas, como a inclusão financeira e diversidade. No sábado (15), antes de compartilhar a página da ação no Twitter, a empresa escreveu: “Estamos orgulhosos de fazer parceria com líderes em sustentabilidade em todos os setores para nos ajudar a alcançar nossa meta de alcançar o carbono líquido zero até 2030”.


Emissão de cabono Ripple, Bitcoin e Ethereum

A Ripple afirma que sua rede XRP Ledger é um dos primeiros blockchains verdadeiramente neutros em carbono” e que está comprometida com um futuro limpo, próspero e seguro com baixo teor de carbono, alcançável por meio de inovação, novas tecnologias e soluções baseadas no mercado.


Para Jules Kortenhorst, CEO do Rocky Mountain Institute, instituição que abraçou a ideia, os esforços estão concentrados em ajudar na construção de um mundo sustentável que não seja apenas transformador para bancos e consumidores, mas também benéfico para o planeta.


Na página também há uma comparação com as principais criptomoedas — bitcoin (BTC) e ethereum (ETH). Segundo as informações, o XRP usa apenas 63.000 galões por 100 milhões de transações; o BTC cerca de 4 bilhões e o ETH 239 milhões de galões, que é a unidade de medida para o CO2 gasos


Bill Gates e Elon Musk

O tema energia sustentável é assunto globalmente discutido há vários anos e o vilão da história é o gás carbônico que causa o efeito estufa (aquecimento do planeta). De uns anos para cá, a mineração de bitcoin, que carece de bastante eletricidade, tem feito parte do discurso de governos, ambientalistas e empresas que lutam pela baixa emissão de CO2.



A fundação de Bill Gates já participa de projetos, em conjunto com o governo dos Estados Unidos, para ajudar a desenvolver fontes de energia renovável. Anualmente, o empresário gasta em torno de US$ 7 milhões (R$ 38 milhões) em créditos de carbono, de formar a compensar o CO2 emitido pelos seus negócios.


Ao comentar sobre o tema na semana passada, Elon Musk, causou um pânico no mercado de criptomoedas ao declarar que a Tesla não aceitará mais Bitcoin como pagamento e que passaria a negociar os ativos quando o setor de mineração fosse mais sustentável em relação a eletricidade.


Também na semana passada, o economista italiano Fabio Panetta, membro da comissão executiva do Banco Central Europeu (BCE), disse em um artigo que as emissões de carbono associadas à mineração de bitcoin podem minar os esforços de sustentabilidade global e isso deve fazer parte de uma discussão universal.


Para ele, a atividade causa danos potenciais ao ecossistema e deve ser controlada e limitada devido ao seu impacto ambiental. Tal controle, disse, poderia ser por meio da regulamentação e tributação de empresas do setor.

Fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/


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